Custou mais de cinquenta anos da sua malfazeja emancipação para que Osasco elegesse um filho da terra como Prefeito. Felizmente, tardou mais não faltou! Quanta diferença... Osasquenses, procurem e leiam o caderno Balanço 2014 que a Prefeitura da nossa cidade confeccionou e distribui. Sob a minha óptica é um dever de casa tomar conhecimento de tal conteúdo. Recomendo!
sábado, 27 de dezembro de 2014
CINQUENTA E TANTOS, DEPOIS.
Custou mais de cinquenta anos da sua malfazeja emancipação para que Osasco elegesse um filho da terra como Prefeito. Felizmente, tardou mais não faltou! Quanta diferença... Osasquenses, procurem e leiam o caderno Balanço 2014 que a Prefeitura da nossa cidade confeccionou e distribui. Sob a minha óptica é um dever de casa tomar conhecimento de tal conteúdo. Recomendo!
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
JULGAS E PUNIS.
Não me atires ao banco dos réus
Por eu ter feito amor com a mente.
De acreditar que tu me amaste, um dia.
Desejando-me, igual.
E, porque mora em mim, até hoje, tal crença:
A de que nunca fora pagã, posto que, havia sido apadrinhada
Por tudo que tu me dizias e, eu, em ti, acreditei.
Nega-me, ter sido a principal responsável por este meu cativar?
Acusa-me por a ti manter vivo o amor que na tua direção se faz?
Mas, não foi o que me implorastes?
Ora, onde haverá redenção do pecado que não existe?
E, nem pecou!
Arrancas do meu íntimo e a sangue frio.
Minha maior alegria entusiasmada, feliz:
Ter-te como minha mulher amada.
E tu a mim, o teu homem, que de tanto desejar-te,
Se encharca.
Desespera!
Numa espera que não termina.
Imagem sórdida dessa velha senhora, esperança.
Arqueada, caducando, já, sem forças.
Mas à tua espera, ainda...
Porque assim, vou eu.
Às vezes, pintando telas com a música.
Às vezes, cantando trovas com as tintas.
Às vezes, dançando valsa com as palavras.
Tento não morrer amargurado e triste.
Só que viver sem o amor de ti, vida minha.
Em nada, poderá vale a pena.
Delta do Amazonas.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
domingo, 19 de outubro de 2014
RENOVAÇÃO?
A é sô?
Onde ela é, com tanta gente, de sempre, de mãos dadas contigo?
Nota-se que vocês pouco estão se lixando para o brado de junho de 2013.
Lá, ficou patente o basta a essa forma de fazer política no Brasil. Lá, ficou decretada a total insatisfação da população com a classe política brasileira e os seus partidos, totalmente desfigurados, distantes daquilo que esperamos perceber sendo praticado.
Você mesmo, se diz ser a renovação.
A quem você pretende enganar? Está na política há trinta anos. Faz política como profissão e não como missão. Reúne, como aliados, o que há de mais démodé, a começar pelo seu vice, além dos partidos mais infecto do país.
O partido oponente, que não se enganem, não é o meu, posto que sou apartidário, ao menos cria mecanismos de investigação, julgamento e punição dos culpados, enquanto que você e os seus "amiguinhos" tudo fazem para tentarem esconder suas maracutaias. Qual partido pode bater no peito e afirmar: - Somos honestos, honrados, nunca nos metemos com atos ilícitos? E, se não há ninguém sem telhado de vidro para assim o fazerem, menos pior é aquele que o reconhece e, ao menos, tenta se livrar de quem praticou o mal feito. Há uma diferença entre quem como vocês, escondem ou tentam esconder o tamanho do seu rabo e ficam falando do comprimento do rabo do outros e quem tem a coragem de cortar na própria carne como foi feito, muito recentemente, no partido da sua oponente.
Diante das opções que temos para o segundo turno das eleições presidenciais, novo é não se deixar enganar pelas armadilhas contidas nesse queijo mineiro recheado de chumbinho, (veneno de rato). Novo é dar uma segunda chance para alguém que de política não tem nada. Tem uma oratória péssima, sem aquela lábia tão eficiente na hora de iludir, cativar, convencer...e que, por isso mesmo, se parece, bem mais, com o seu povo.
Comparadas as histórias de um e de outro, sinceramente, não há como deixar de perceber algo tão óbvio.
Nota-se que vocês pouco estão se lixando para o brado de junho de 2013.
Lá, ficou patente o basta a essa forma de fazer política no Brasil. Lá, ficou decretada a total insatisfação da população com a classe política brasileira e os seus partidos, totalmente desfigurados, distantes daquilo que esperamos perceber sendo praticado.
Você mesmo, se diz ser a renovação.
A quem você pretende enganar? Está na política há trinta anos. Faz política como profissão e não como missão. Reúne, como aliados, o que há de mais démodé, a começar pelo seu vice, além dos partidos mais infecto do país.
O partido oponente, que não se enganem, não é o meu, posto que sou apartidário, ao menos cria mecanismos de investigação, julgamento e punição dos culpados, enquanto que você e os seus "amiguinhos" tudo fazem para tentarem esconder suas maracutaias. Qual partido pode bater no peito e afirmar: - Somos honestos, honrados, nunca nos metemos com atos ilícitos? E, se não há ninguém sem telhado de vidro para assim o fazerem, menos pior é aquele que o reconhece e, ao menos, tenta se livrar de quem praticou o mal feito. Há uma diferença entre quem como vocês, escondem ou tentam esconder o tamanho do seu rabo e ficam falando do comprimento do rabo do outros e quem tem a coragem de cortar na própria carne como foi feito, muito recentemente, no partido da sua oponente.
Diante das opções que temos para o segundo turno das eleições presidenciais, novo é não se deixar enganar pelas armadilhas contidas nesse queijo mineiro recheado de chumbinho, (veneno de rato). Novo é dar uma segunda chance para alguém que de política não tem nada. Tem uma oratória péssima, sem aquela lábia tão eficiente na hora de iludir, cativar, convencer...e que, por isso mesmo, se parece, bem mais, com o seu povo.
Comparadas as histórias de um e de outro, sinceramente, não há como deixar de perceber algo tão óbvio.
Tenho dito!
Delta do Amazonas.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
SUÍÇO OU MINEIRO?
O queijo suíço que é elaborado em condições de ampla
higiene, cuidado com a intenção de respeitar e zelar pela saúde do consumidor,
além de utilizar o leite de qualidade indiscutível, adverte:
- CUIDADO! No Virado à Paulista tem pelo de rato. Nesse angu
de caroço o fubá é carunchado. Esse “pum” de porco, não é torresmo,
brasileiros!
Só que, o episódio, ao invés de virar caso de polícia, dada
à natureza grave da sua denuncia, faz o alerta entrar por uma orelha do “chefe
de cozinha” e sair pela outra. Ele, que já comandou restaurante menor, limitado
no zelo pela qualidade do alimento que abastecia o seu estabelecimento,
inclusive o queijo mineiro, este tão alardeado como sendo bom, sabe-se que está
infectado com o veneno para matar os mesmos ratos, cujos pelos aparecem no
Virado à Paulista, da mesma rede. E pior, pensa que está pronto para comandar
um restaurante 27 vezes maior do que o seu com as mesmas panelas, utensílios,
fogão à lenha e receitas que sabidamente não deram certo, haja a vista notada
debandada da sua clientela. Tivesse mesmo esse preparo todo, excelência na
elaboração dos pratos que serve, não deveria acudir o cozinheiro responsável
pelo Virado à Paulista, já que são tão irmanados? Diga-se de passagem, virado
esse, servido há vinte anos com as mesmas condições tacanhas quanto à higiene,
uma vez que, até água, está faltando para lavar o chão, os pratos, os talheres,
as panelas e tudo mais, devolvendo a ordem, o traquejo, a etiquete, a prática
dos bons preços, etc., etc., etc...
Cozinhar é uma arte!
Jamais deve ser exercida pelas mãos daninhas, aventureiras
de negligente cuidado com a saúde da clientela. Tal desprezo representa perigo
de morte por intoxicação alimentar, propaga a má fama, destrói reputações tão
difíceis de construir.
Delta do Amazonas.
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
FIO DE ÁGUA, NASCENTE.
DELTA DO AMAZONAS.
Sua força é tal que empurra as águas do oceano por centenas de metros, quando se impõe majestoso ao final do seu existir enquanto rio.
Ainda é forte e será enquanto água houver.
Mas, o ser humano faz vistas grossas para esse bem mais precioso. Usurpa dessa riqueza na ilusão de que ela é inesgotável.
Um dia, no entanto, se nada for feito, até o Delta do Amazonas desaparecerá.
Proteger, preservar os rios e as suas nascentes se faz urgente.
Delta do Amazonas.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
CÓPULA
Se na condição de humano, longe de poder imitar o cavalo marinho (hermafrodita) ou a minhoca, capaz de trocar de sexo conforme for a exigência das circunstâncias, vou eu, sem saber ser sozinho, me ajeitando daqui e dali. Não há jubilo nenhum, da minha parte, dizer o que penso. Nem pensar no que digo!É sabido que sexo é vida, muito embora seja comum negar, negligenciar ou fazer vistas grossas para essa verdade, em nome de sei lá o que. Logo, para não murchar, de vez, diante da seca severa do meu presente, decidi copular com a vida. Coito de negação ao desperdício. Desse assistir ao escorrer do tempo, vendo com os olhos e lambendo com a testa, além de ficar sofrendo a humilhação do abandono. Amargando a mutilação do banimento. Sendo refém passivo do ostracismo. Não! Eu não quero mais passar pelos encantamentos desse privilégio que é viver, sem lançar-me entregue ao leito nupcial da fusão sagrada. Direi sim ao chamamento da minha missão!- Venha deitar-se comigo! Ordena-me a donzela vida. – Tu me honrarás se me fizerdes gerar um filho teu. Arremata ela.- Em sendo menino chamar-se-á, Triunfo. Mas, se menina nascer, chamar-se-á, Redenção.- Venha deitar-se comigo? Insiste a vida.
Delta do Amazonas.
“O desejo é a metade da vida; a indiferença é a metade da morte.”
Gibran Khalil Gibran.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
MINHA OBRA MAIS COMPLETA.
Sou filho do Outono,
Sou de Abril!
No Inverno dos desastres afetivos,
Esforcei-me na intenção
Do não permitir ver trincar congelado,
Meu coração.
Filha do outono,
Também, ela é, do mesmo Abril.
Magoada, enfurecida, pressionada,
Quase fora esmagada,
Entre as paredes frigidas do mesmo Inverno.
Eu a conheci no abandono.
Mergulhada em delusão cruel.
E eu, a exemplo daquilo que eu fiz com essa orquídea
Da imagem, apresentada a mim aos cacos,
Fora objeto da minha crença, convicta.
De que ambas eu poderia salvar.
Foi o que eu fiz!
Não me arrependo.
Mas a orquídea permanece comigo,
A querer retribuir-me, débito de gratidão
Por tê-la reerguido e pô-la de pé, a salvo.
Ela, no entanto, para meu infortúnio,
Se foi embora de mim.
Grata? Talvez...
“Oh amada. Amada minha. Mulher que amei e que perdi.
De outro, serás de outros. Mas esses, colherão os frutos do solo que semeei, eu.”
Floresceras na Primavera que se avizinha.
Tão linda quanto a orquídea que permanece comigo.
Mas a filha do Outono, minha obra mais completa.
Longe dos meus braços se fez.
E na Primavera dos meus maiores anseios.
Em flor te farás longe, muitos longe do meu maravilhar.
Por tais motivos, é que, lamento e choro.
(trecho entre aspas: Pablo Neruda)
Delta do Amazonas.
domingo, 17 de agosto de 2014
QUINTAIS.
A unicidade do Ser Humano e meio-ambiente.
Insta-me a dizer o que digo:
Rasgado o peito, enxague em seiva.
Em quintal fora feito propositalmente.
Solo fértil.
Arvoredo, plantas, flores, frutos e chão.
Raízes de credibilidade. Copa de esperança.
Flores e frutos de Fé.
Para firmar-se em lar, abrigo, espaço útil.
Nunca tendo aprendido a ser sozinho.
E, a todo tempo, sem tal desejo, o é.
Quanto eu quis, a tudo ver, diferente?
Das ervas daninhas, entender ser livre.
Quase inglória se fez cada tentativa.
Só no chão de pisar elas não prosperam.
Pudera!
Nem as ervas, nem vida, nem nada.
Faz-se em cicatriz perpétua de cada passo.
De um caminhar, ir e vir persistente.
Pisoteio de tanta gente.
Eu consenti!
Dei meu aval.
Quantos quintais existem iguais ao meu?
Ainda assim, o mantenho imune.
Preservado daquilo que seria sua derrocada final.
Ainda que tanto faça sofrer tantas dores.
Martírios disfarçados, como se fossem amores.
Melhor continuar a ser assim como é.
A desistir do sonho de ser feliz.
E eu mesmo, por amargo desencanto.
Ordenar, decidido, que eu vá embora de mim.
Sucumbir à solidez fria, cinzenta e rígida do concreto.
Solidão, desamor, desilusão. Mão pesada.
Força do laço da forca, ingratidão.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
HORIZONTE INCERTO.
Navegando pelos mares bravios de agora
Distante das praias de remanso, areias brancas de paz perene de outrora.
Vai minha Nau, desgoverno de triste cumprir tua missão.
Navegar, navegar...
O tempo de desistir dos mares não é teu, ainda.
Então, tu deverás em resignação,
Continuar.
Ir...
Mas, pra onde e, sem o teu norte?
Sabeis conduzir e a contento este timão?
Vou a reboque de um impulso esgotado.
Quase nulo.
É o vento quem me conduz, quando sopra forte
Nos trapos das velas em mastro eriçado.
Temo pela resistência de tudo.
Casco, vela, mastro, e eu...
As águas do oceano vasto, meu caminho.
Estradas de estranhas surpresas são à minha espera.
Que seja de vitória triunfante a Nova Era, teu futuro.
Ainda que só de sonho seja feita a tua Glória.
Tua voz de comando a conduzir-te a ti mesmo.
Há que levar-te, em segurança, até um Porto Seguro.
E se tu não lograres êxito na tua jornada.
Que o mar cuide com revência modesta dos teus despojos.
Delta do Amazonas.
sábado, 9 de agosto de 2014
RITUAL DE ASSEIO.
É mergulhado na tina das letras que a minha inspiração ordena.
Que eu me lavo, corpo inteiro.
Dia após dia, quando escrevo.
Asseio que busca limpar os borrões da minha tristeza.
Mágoas, rancores e delusão.
Todos trazem entrelaçadas as suas mãos.
E na toalha da minha quietude sufocada.
Cada gota da água mística, bem intencionada.
Que a mim pretende lavar para, então, ver surgir, um homem novo.
Evapora, seca, pronta para o banho do dia seguinte.
Dia após dia, quando escrevo.
Asseio que busca limpar os borrões da minha tristeza.
Mágoas, rancores e delusão.
Todos trazem entrelaçadas as suas mãos.
E na toalha da minha quietude sufocada.
Cada gota da água mística, bem intencionada.
Que a mim pretende lavar para, então, ver surgir, um homem novo.
Evapora, seca, pronta para o banho do dia seguinte.
Meu futuro de sorriso negador, se faz carrancudo.
Talvez, por ter-se aplicado nas lições que eu mesmo ministrei.
Olho para o horizonte, onde a sua face se anuncia.
E nela antevejo ausência da tua alegria.
Quisera eu estar mergulhado em ledo engano.
E num surto otimista,
Perceber, meu calculo errado.
Mas, não há otimismo o suficiente.
Talvez, por ter-se aplicado nas lições que eu mesmo ministrei.
Olho para o horizonte, onde a sua face se anuncia.
E nela antevejo ausência da tua alegria.
Quisera eu estar mergulhado em ledo engano.
E num surto otimista,
Perceber, meu calculo errado.
Mas, não há otimismo o suficiente.
Delta do Amazonas
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
UNÚTIL...
QUANDO O Amor de Nós Dois Morrer, Tudo estara posto.
Silêncio, vacância, Desterro.
Haverá Opaco Permanecer somente como Lembranças de hum tempo, los Opaco, tu me tinhas Como TEU. Lembranças Que Localidade: Não Serao em Mim. Localidade: Não poderás CONTAR Mais Comigo, posto Opaco, Morto Serei eu, also, DEPOIS Opaco Morto estiver O Amor de Nós Dois.
Silêncio, vacância, Desterro.
Haverá Opaco Permanecer somente como Lembranças de hum tempo, los Opaco, tu me tinhas Como TEU. Lembranças Que Localidade: Não Serao em Mim. Localidade: Não poderás CONTAR Mais Comigo, posto Opaco, Morto Serei eu, also, DEPOIS Opaco Morto estiver O Amor de Nós Dois.
sábado, 2 de agosto de 2014
LUZ REFLETIDA.
“Toda matéria é invisível! Tudo aquilo que nós enxergamos, não passa de luz refletida”.
Seria míope a visão que tenho de ti?
Por que te vejo tão linda?
Mulher, Musa, Música.
Meu aconchego.
Teu vestido colado no corpo.
Deixa entrever teus segredos.
Revelados, em parte, nas curvas salientes.
Das tuas formas de delicada escultura.
Meu apego.
Musa, Música, Mulher.
Inspira, encanta, fascina.
Põe-me entregue ao culto de devoção.
Música, Mulher, Musa.
Vejo a ti, brotar do violão que arpejo.
Também estás em tudo, quando canto.
Ah, esse meu canto de a ti evocar.
Abrandar em mim, a falta que me fazes.
És, tantas vezes, razão do meu viver.
Noutras, minha aflição e angustia.
Onde estás, amada minha?
Por que tu me fazes prostrado de fronte ao inexistente.
Falta de luz para refletir-te?
Ou falta da matéria invisível
Presença tua ao alcance da minha visão?
Se sabes que diante de ti,
Como num altar da minha devoção leal.
É a ti que entrego
As oferendas de um homem tão apaixonado e fiel.
Dedicação, reverência, veneração...
Mulher, Musa, Música.
Meu aconchego.
Teu vestido colado no corpo.
Deixa entrever teus segredos.
Revelados, em parte, nas curvas salientes.
Das tuas formas de delicada escultura.
Meu apego.
Musa, Música, Mulher.
Inspira, encanta, fascina.
Põe-me entregue ao culto de devoção.
Música, Mulher, Musa.
Vejo a ti, brotar do violão que arpejo.
Também estás em tudo, quando canto.
Ah, esse meu canto de a ti evocar.
Abrandar em mim, a falta que me fazes.
És, tantas vezes, razão do meu viver.
Noutras, minha aflição e angustia.
Onde estás, amada minha?
Por que tu me fazes prostrado de fronte ao inexistente.
Falta de luz para refletir-te?
Ou falta da matéria invisível
Presença tua ao alcance da minha visão?
Se sabes que diante de ti,
Como num altar da minha devoção leal.
É a ti que entrego
As oferendas de um homem tão apaixonado e fiel.
Dedicação, reverência, veneração...
Meu amor por ti?
Delta do Amazonas
domingo, 27 de julho de 2014
DECAPITADO NO COITO POR AMOR.
Chove na minha Osasco.
Faz muito frio. Muito frio.
E, a minha amada não está comigo.
Onde ela é?
Longe, muito longe.
No lado oposto, oriente do vasto oceano.
Dista no corpo e na vontade
Da mente de não ser mais comigo.
A bordo de um grande pássaro de metal
Se foi embora de mim, há dias.
Se volta? É certo que irá retornar.
Só que para os seus.
E, eu, não sou mais um deles.
Retornará, mas, não comigo.
Quis desaparecer, de repente.
E pra sempre.
Que triste infortúnio esse o meu.
Nunca recebi amor sincero
De ninguém que eu amei.
Na ilusão de que escolhia, a dedo
Os amores que eu quis ter.
Mal poderia imaginar que
O escolhido, sempre fora eu.
Feito em peito largo
De avenida por onde todas
Passearam a se regalarem
Sem ao menos se importarem
Com o rastro de destruição
Que provocavam às suas costas.
Todas sempre souberam
Que permanecer, nunca houvera sido desejo real,
De nenhuma.
Elas sabiam que ficar estava fora de cogitação.
Era impossível!
Partiam sem se incomodarem com o seu espólio.
Despojos de um peito
Transformado em estrada.
Pisoteio cruel.
Sulco profundo.
Trilha rasgada mata adentro até alcançar a gema.
Dos meus sentimentos.
Ladeiras íngremes para algumas,
Onde o despencar só cessava
Quando tivessem as suas vontades mais urgentes,
Caprichos, curiosidade ou sanha.
Sua força de sedução.
Desejo carnal, satisfeitos.
Outras, invés do despencar, sobiam ladeira acima.
Buscando o cume.
Cimo de um coração espalhado de tanto amar.
Nutriam-se dessa seiva em regalo esganado
Até a ultima, derradeira gota.
Ressequido, esfarelado e a merce dos ventos do norte,
Pouco ou quase nada restava de um homem romântico e crédulo.
Igual à fêmea do Louva-deus.
Esta que sem piedade, decapita e devora
A cabeça do macho, durante a cópula.
Mas que, no entanto, ele permanece a suprir
De esperma o seu ventre
Até que, satisfatoriamente prenhe, ela esteja.
Decapitado, em profunda agonia,
Agora, tento me conduzir já nem sei pra onde...
Tombo acéfalo.
(Delta do Amazonas)
terça-feira, 8 de julho de 2014
PENSAMENTO, PALAVRA E AÇÃO.
Nunca devemos agir sob o impulso da raiva. Se o fizermos, iremos obter como resultado, algo ruim, muito mais nocivo, prejudicial a nós mesmos do que ao outro.
"Devemos dar colo para a nossa raiva. Acalmá-la, domá-la para somente então, agirmos."
A raiva é um sentimento da natureza humana. Logo, não podemos negá-la, negligenciá-la ou ignorá-la, mas sim, mantê-la sob o nosso controle. Ao sentir raiva de alguém ou de algo, é preciso compreender que o tempo, o meio ambiente e eu somos um só.
Nunca devemos agir sob o impulso da raiva. Se o fizermos, iremos obter como resultado, algo ruim, muito mais nocivo, prejudicial a nós mesmos do que ao outro.
"Devemos dar colo para a nossa raiva. Acalmá-la, domá-la para somente então, agirmos."
A raiva é um sentimento da natureza humana. Logo, não podemos negá-la, negligenciá-la ou ignorá-la, mas sim, mantê-la sob o nosso controle. Ao sentir raiva de alguém ou de algo, é preciso compreender que o tempo, o meio ambiente e eu somos um só.
sábado, 31 de maio de 2014
CAMINHO DE RATO.
Não foram poucos os espertalhões que eu conheci,
pessoalmente, lá nos tempos da nossa juventude e que não eram nada, até que resolveram
darem-se bem na vida. E isso, a qualquer custo.
Migrantes, hippies, boias frias, pobretões sem lenço e sem
documento, João ninguém...
Sem cultura, sem berço.
Sem cultura, sem berço.
Defecando
sobre os ditames da lei. Abusando da ganância, do roubo da solapada diuturna,
tripudiaram por sobre a ética, a moral e sem limites, fizeram fortuna.
Tortos de ricos, utilizam do seu poder financeiro para comprarem favorecimentos das autoridades corrompíveis e, como um passo de mágica, ampliam, multiplicam, ainda mais, o seu império.
Tortos de ricos, utilizam do seu poder financeiro para comprarem favorecimentos das autoridades corrompíveis e, como um passo de mágica, ampliam, multiplicam, ainda mais, o seu império.
Estranhamente,
desta feita, eles, cinicamente se valem do texto da lei para abocanharem novos
quinhões da sua ambição voraz. Mas, se esquecem de que, ao agirem contra
determinadas pessoas que os conhecem muito bem, o tiro poderá sair pela
culatra.
Tenho dito!
Tenho dito!
quinta-feira, 29 de maio de 2014
IPTU VERDE
A Prefeitura de São Paulo, incentivada pelas ideias propostas no Programa Cidades e Soluções da Globo News, implantou o Projeto IPTU Verde que expressa-se, através do abatimento do valor do IPTU para propriedades que mantenham árvores em seus domínios, transformados em Créditos de Carbono.
Osasco, mesmo tendo o prefeito do mesmo partido, muito ao contrário, pune, esfola, humilha e afronta uma propriedade símbolo da cidade com 87 anos de tradição, pioneirismo no bairro e que possui no seu quintal, Abacateiro, Jabuticabeira, Amoreira, Mamoeiros, Pé de Maracujá, Mangueiras, Palmeiras Imperiais, Pés de Café, Pés de Abacaxi...
Além do mais, centralizo na minha casa, há oito anos, a coleta seletiva de material reciclável que recebo dos vizinhos, amigos e conhecidos, classifico e entrego para o caminhão da própria prefeitura.
Mesmo assim, sou ignorado, ofendido e cobrado duramente por não ter a mínima condição de pagar o IPTU do referido imóvel e por esse motivo, corro o risco de ficar sem a minha casa.
MINHA COPA PARA O MUNDO.
Minha COPA para o Mundo.
Eis a minha COPA!
Diferente, abandonada, carcomida pelo tempo.
Dá a impressão de que somente eu a amo, lhe devo assistência, cuidados, débito de gratidão pela acolhida.
Minha COPA foi seriamente ameaçada nessa segunda-feira, 26/05/2014. Um Telegrama de duas páginas, recheado de absurdas revelações, me dá ciência de que a casa onde moro foi vendida sem a minha autorização e que eu para continuar vivendo aqui, tenho que pagar aluguel. Tal insulto se deu!
É assim que a minha Osasco trata a Cultura Literária. Mesmo sendo autor de muitos livros, tendo quatro deles publicados, sou invisível para as autoridades da minha cidade. Passo dificuldade, sou humilhado, ameaçado e corro o risco de ser despejado.
O mundo precisa conhecer a minha COPA, a minha SAGA, o grau dispare com o qual um país tão rico produz tanta miséria, injustiça social, deboche, sucateamento do bem maior de uma sociedade que são as suas crianças e jovens, sua cultura e tradições. Pudera! Nossa Educação é moribunda. Nossa Saúde agoniza, mas os milionários do futebol desfilam por sobre esse chão de abandono, fome, desespero, alheios a tudo já que vivem numa outra dimensão.
Oitenta e Sete Anos de tradição, poderão ser desprezados e destruídos caso eu não me erga para bradar por ajuda do mundo para salvar a minha casa da sanha voraz do capitalismo, do egoísmo, da vaidade, da falsidade, da ambição contumaz, da falta de humanismo.
Imploro por ajuda.
Eis a minha COPA!
Diferente, abandonada, carcomida pelo tempo.
Dá a impressão de que somente eu a amo, lhe devo assistência, cuidados, débito de gratidão pela acolhida.
Minha COPA foi seriamente ameaçada nessa segunda-feira, 26/05/2014. Um Telegrama de duas páginas, recheado de absurdas revelações, me dá ciência de que a casa onde moro foi vendida sem a minha autorização e que eu para continuar vivendo aqui, tenho que pagar aluguel. Tal insulto se deu!
É assim que a minha Osasco trata a Cultura Literária. Mesmo sendo autor de muitos livros, tendo quatro deles publicados, sou invisível para as autoridades da minha cidade. Passo dificuldade, sou humilhado, ameaçado e corro o risco de ser despejado.
O mundo precisa conhecer a minha COPA, a minha SAGA, o grau dispare com o qual um país tão rico produz tanta miséria, injustiça social, deboche, sucateamento do bem maior de uma sociedade que são as suas crianças e jovens, sua cultura e tradições. Pudera! Nossa Educação é moribunda. Nossa Saúde agoniza, mas os milionários do futebol desfilam por sobre esse chão de abandono, fome, desespero, alheios a tudo já que vivem numa outra dimensão.
Oitenta e Sete Anos de tradição, poderão ser desprezados e destruídos caso eu não me erga para bradar por ajuda do mundo para salvar a minha casa da sanha voraz do capitalismo, do egoísmo, da vaidade, da falsidade, da ambição contumaz, da falta de humanismo.
Imploro por ajuda.
terça-feira, 27 de maio de 2014
S.O.S - 594
O monstro do capitalismo selvagem, a ganância e a ambição querem devorar uma tradição de 87 anos de história. Essa casa foi uma das duas primeiras de todo o bairro. Muitas gerações viveram aqui, sonhos, projetos e realizações. Três livros foram escritos em seus domínios para narrar parte da sua saga de tantas glórias. Mas, agora, sou só eu a implorar por ajuda: Não deixem a injustiça, a negligência nem petulância destruir esse obelisco.
terça-feira, 20 de maio de 2014
INVERSO.
Nunca fui poeta!
Onde há poesia em quem
Dos beijos da sua amada, nunca quis só os lábios, boca oca.
Mas sim, a língua, papilas gustativas...
Beijo na boca que nunca pode ser um contato casual rotineiro.
À toa, sem comprometimento.
É tão sério que queima calorias e esmagrece.
É tão consistente que as prostitutas evitam beijar na boca
Os seus clientes para não correrem o risco de, por eles
Se verem, apaixonadas.
Corpos nus na cama.
No lugar de devorarem-se em volúpia e prazer
Apenas conversam.
Monologo longo, refrigerador do desejo.
Por que que as mulheres falam tanto?
Brinco com a resposta ao dizer:
- Porque elas têm duas bocas.
Onde o romantismo, em meio a tanto falatório?
Avesso.
Irmãos se aliam para destruírem um obelisco.
Borrarem a história escrita com sacrifício, pelos seus pais.
Vender aquilo que não lhes pertence.
Nem, a eles custou, um único centavo.
Exigem direitos tendo os deveres deixados de lado.
Intencionalmente negligenciados.
Fácil...
Inverso.
Política infectada por vermes.
Vírus nocivo predatório da corrupção.
Bandidos soltos.
Gente honesta aprisionada em seus próprios lares.
Justiça injusta, comprada.
Estelionato da Fé alheia.
País entristecido, envergonhado, cabisbaixo.
Onda de violência liderada pelos justiceiros.
Caos.
Desamor.
Abandono.
Arma de fogo.
Pedra.
Droga...
segunda-feira, 28 de abril de 2014
QUEM NUNCA AMOU UM NEGRO?
Quem
nunca amou um NEGRO na vida? Astro da música, das Artes Plásticas, da
Arte Barroca, do Futebol, Literatura, Medicina, Direito, Magistrado, das
Ciências Exatas, Santo(a) da sua maior devoção. Namorado, noivo,
marido, amante, amigo do peito, ama de leite, avós, bisavós? De onde vem
a mescla das raças? A mulata; a cabocla; o samba, a rumba, o maxixi, o chorinho, a
salsa, jazz, blues, rock...
Quem nunca amou um NEGRO?
Ainda que seja, a nós adorando, pelo avesso...
Atire a primeira pedra, cusparada, deboche ou o que quer que queira, a nós atingir, com a sua pequenez imoral, demodé.
Somos todos um.
Todos somos filhos das Estrelas.
Quem nunca amou um NEGRO?
Ainda que seja, a nós adorando, pelo avesso...
Atire a primeira pedra, cusparada, deboche ou o que quer que queira, a nós atingir, com a sua pequenez imoral, demodé.
Somos todos um.
Todos somos filhos das Estrelas.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
ULTIMATUM PREVENTIVO POPULAR
UPP, na minha modesta opinião.
Assistindo a uma entrevista do Secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, refleti sobre uma afirmação que ele fez, ao se referir à finalidade da UPP nas favelas daquele estado.
"- Acabar com o domínio do Imperador na comunidade".
Todos sabemos que o tráfico de armas e drogas tem um chefão que controla e manda em todo mundo. Governo paralelo.
Muito bem!
"Mas sou só eu? Cade os outros?" Perguntava uma personagem de um antigo programa humorístico.
Quantos "governos paralelos" estão fortemente estabelecidos no Brasil?
Quem é que consegue responder com grande assertiva?
Acredito que nenhum mortal comum o faça com exatidão.
Se não, vejamos:
O sistema bancário. O sistema econômico. O cartel dos grandes empresários da indústria e do comércio. O próprio Estado, fragmentado, rifado em retalhos nocivos de interesses escusos, não se configuram como reais governos paralelos?
Quantos imperadores há em cada um desses setores que eu enumerei, logo acima?
Quem os combate com a mesma sanha?
"A classe política, constitui, na realidade, uma casta gozando de poderes exclusivos, usufruindo de vasto privilégios regalando-se do bom e do melhor e permanecendo indefinidamente nessa posições, que afinal se julgam donos perpétuos".
"A fortuna de cinco deputados da Assembléia Legislativa de São Paulo, que se mantiveram no poder por força das suas bem concatenadas reeleições, era, no começo de 2011, de mais de 23 milhões de dólares, num país com um salário mínimo na época de 400 dólares.
Com respeito ao controle do povo sobre os detentores dos poderes, valem aqui algumas observações. A representação política não garante aos cidadãos comuns meios de reprimir atos contra a sociedade, com bases legais e ilegais, nas esferas legislativas, executiva e judiciária. O Legislativo e o Judiciário não têm nenhum controle externo. Eles próprios se julgam, o que praticamente não surte nenhum efeito prático, a não ser casos de ínfima importância; geralmente, os seus processos internos atendem a seus interesse corporativos.
O Executivo teoricamente deveria sofrer controle do legislativo e do Ministério Público. Em alguns casos, até ocorre alguma ação, mas é repleta de caráter mais político do que moral e ético. Quando acontece um controle e uma punição (impeachment) essas ações são consideradas grandes exceções ou, talvez, as únicas exceções. Não é uma regra normal. Se a maioria do Congresso for de meso partido, não haverá nenhum controle, muito menos punição.
O Ministério Público é uma entidade aristocrática, nada democrática. A nomeação de sua chefia máxima pode provir de interesses pessoais e político da chefia do Executivo. Seus membros dispõem de requisitos que são inimigos mortais da democracia:
- nomeação dos cargos máximos por indicação da chefia do executivo.
- vitaliciedade nas funções;
- autocontrole das suas funções;
- foro privilegiado...
...Em 2013, a suprema corte judicial do Brasil (STF) julgou sobre a aceitação de embargos infringentes no processo do chamado Mensalão, o maior escândalo de corrupção da política apurado no país. Previamente, ocorreram manifestações da Sociedade, mormente através da Internet, clamando pela rejeição dos referidos recursos.
Entretanto, um magistrado com convicção alegou que a vontade do povo não deve superar as normas jurídicas (para ele sagradas, não obstante construídas por minorias sem a aprovação do povo) e vomitou uma decisão favorável aos condenados. Aliás, gastou duas horas para convencer que jamais o clamor popular é superior ao regimento interno da instituição que integra. Numa democracia, porém, a vontade do povo é soberana bastante para processá-lo e destituí-lo do cargo".
Democracia Pura.
A esse individuo, arrogante, atrevido e cínico que se julga um semideus, eu apelidei de: Empada de Vento.
Por essas e tantas outras distorções, mazelas, abusos, desmazelos, negligência, inércia, desgoverno, sou convicto de que urge a implantação da UPP (Ultimatum Preventivo Popular) em cada reduto da administração pública das três esferas de governo do Brasil. Os bandidos. assassinos, traficantes, sequestradores estão tomando aulas eficientes, detalhadas de como se faz de idiotas, marionetes e vacas de presépio, toda uma população, seja das favelas, vilas, metrópoles ou Distrito Federal.
terça-feira, 1 de abril de 2014
ESTUPRO?
Eu detesto mergulhar nas ondas, nos modismos, nas palavras de ordem. No entanto, pedindo desculpas a mim mesmo, vou falar do estupro, palavra tão em moda, hoje em dia.
Não são somente as mulheres, as únicas vitimas desse ato infame, abjeto.
Se o Moral, a Ética, o Respeito, a Valorização da Vida Humana, a Civilidade, os Valores estão sendo diuturnamente estuprados, como desejar que as mulheres, não o sejam?
Qual cidadão não se sente estuprado na sua dignidade, quando assiste o governo acudir os bancos falidos com vultuosas quantias, subtraídas do erário público, ao mesmo tempo em que um juiz manda leiloar o único teto de um pobre miserável, para saldar uma dívida ativa de IPTU? Que raio de justiça, moralidade ou coerência há nisso?
Durante a apuração do desfile das Escolas de Samba de São Paulo, o locutor, responsável pela anunciação das notas de cada escola, em determinado momento, interrompe a "cantada" das notas e afirma, com autoridade e pulso:
- Olha aqui, enquanto esses helicópteros não se retirarem das imediações, eu me recuso a continuar. Não é possível trabalhar desse jeito.
O helicóptero, essa máquina diabólica, barulhenta do inferno, que virou artigo de luxo dos poderosos, (magnatas, emissoras de TV, polícia...), sem o menor senso de respeito à paz pública, previsto em lei, inclusive, estupram diuturnamente a população do bairro onde eu moro, que por sinal é um vale e, por assim o ser, acaba sofrendo em dobro o tormento por causa do efeito acústico que aqui se verifica. Osasco tem uma escola de pilotagem desses demônios voadores. Estranhamente, nem as autoridades, nem ninguém faz nada para evitar os transtornos causados por essa atividade que deveria ser radicalmente proibida por se tratar de área residencial e, a qualquer momento poderá causar um desastre de proporções catastróficas, caso despenque, por algum motivo, sobre o lar de alguém. E tem mais. a vinte metros da minha casa existe duas clínicas de repouso e eu pergunto:
Como repousar se antes das sete da manhã e isso todos os dias, de segunda a segunda, essas "pestes" estupram o silêncio de todos nós, moradores da desrespeitada, invadida, e anarquizada Vila Quitauna?
As ruas do meu bairro são estupradas. As leis de transito do meu bairro e da minha cidade, são estupradas. A tradição do meu bairro e da minha cidade, são estupradas. As árvores, as Serras, os córregos e rios da minha cidade, são estupradas. E quem liga?
Já vi o poder da grana cometer muitas atrocidades. Agora, abaixar a cabeça pra tudo, sem reagir, coibir, regular, impor a ordem, indignar-se contra tais abusos, é a meu ver, inércia de quem se diz governante.
quarta-feira, 12 de março de 2014
TELA, TEXTO OU CANÇÃO.
Anos atrás, eu soube de uma avó, que aos setenta e dois anos de idade, produziu leite em seu peito para saciar a fome do seu netinho órfão de mãe que morreu no parto. No inverso, aos sessenta anos, vejo-me na pele desse órfão, razão pela qual, desde a minha gestação, lambo, sorvo, busco sorgo, colostro em todo o corpo da mulher que amo. Lambendo o sal da sua pele de seda. Sugando nos seios dela, toda lembrança que eu possa. Fabricar a substância mágica que nutri e produz sobrevida. Cuidados, carinho, presença de mulher na vida de um homem. Suco da excitação dela que busco, imitando as Araras e Papagaios que ingerem argila para digerir as toxinas da sua dieta.
Sim! Aprecio esse sumo capaz de reerguer um gigante, que dirá eu. Vejo-me em falta, mesmo aos sessenta anos, do olhar de mãe quando ela me teve em seu colo. Sou vazio do leite de peito que não fez escorrer para mim, boca a dentro, nutrindo-me eficazmente, de modo que eu pudesse viver uma infância, adolescência e idade adulta, de uma maneira robusta e salutar.
Fui construído com pedaços de vontade. Migalhas de atenção. Sobras de afeto. Retalhos de uma mãe rasgada em muitas para tentar ser alguma. Desastres de percurso. E, ao que vejo, trago como Karma, as mesmas marcas de reedições a me exaurir as forças.
Quem disse que a história não se repete?
Não, isso não é nem ser negativo, nem me fazer de vitima.
Não é não!
Imagino apenas, que eu deva falar, de peito aberto, das coisas que amarguei desde os primórdios da minha tenra existência.
Todo artista, arrasta como correntes pesadas em suas canelas uma mente veloz. Mente, semente da sua criação, inspiração e lirismo. Qual tela, texto ou canção não traz em seu corpo a mente de um artista.
Delta do Amazonas
Sim! Aprecio esse sumo capaz de reerguer um gigante, que dirá eu. Vejo-me em falta, mesmo aos sessenta anos, do olhar de mãe quando ela me teve em seu colo. Sou vazio do leite de peito que não fez escorrer para mim, boca a dentro, nutrindo-me eficazmente, de modo que eu pudesse viver uma infância, adolescência e idade adulta, de uma maneira robusta e salutar.
Fui construído com pedaços de vontade. Migalhas de atenção. Sobras de afeto. Retalhos de uma mãe rasgada em muitas para tentar ser alguma. Desastres de percurso. E, ao que vejo, trago como Karma, as mesmas marcas de reedições a me exaurir as forças.
Quem disse que a história não se repete?
Não, isso não é nem ser negativo, nem me fazer de vitima.
Não é não!
Imagino apenas, que eu deva falar, de peito aberto, das coisas que amarguei desde os primórdios da minha tenra existência.
Todo artista, arrasta como correntes pesadas em suas canelas uma mente veloz. Mente, semente da sua criação, inspiração e lirismo. Qual tela, texto ou canção não traz em seu corpo a mente de um artista.
Delta do Amazonas
domingo, 5 de janeiro de 2014
CARTA ABERTA.
Prezados Sr. Prefeito, Jorge Lapas.
O Programa Cidades e Soluções da Globo News, apresentado pelo jornalista André Trigueiro, é um dos meus programas televisivos favoritos. Mas, não sou só eu que o aprecio e sigo. Fernando Haddad e Eduardo Paes, são dois outros que, como eu, extraem ideias e propostas de mudanças para as nossas cidades.
A Prefeitura de São Paulo adotou o IPTU Verde, um desconto compensação para as propriedades que mantenham árvores e plantas nas suas dependências, o que lhes permite vender Créditos de Carbono, assunto tão em voga nos dias de hoje. A Sustentabilidade é mais um tema de importância singular no mundo.
Pois bem!
Sou nascido na casa onde moro há sessenta anos. Uma das duas únicas casas de todo o bairro, quando da sua construção na década de trinta. Considero-a, por inúmeros outros motivos, ser essa casa um Patrimônio Histórico de Osasco, pois aqui, até baile animado pela banda do Exército já tivemos, além da marcante influência do meu pai, Ten. Theóphilo Fortunato de Camargo na política, na cultura, na história da nossa amada cidade.
Ocorre entrementes, que essa mesma propriedade, pela falta de sensibilidade do poder público de um lado e da minha absoluta falta de recursos econômicos financeiros, corre o risco de ir a Leilão por causa de Divida Ativa do IPTU que já foi considerado isento no tempo da minha mãe viva, por ser viúva e pensionista. Após o seu falecimento ocorrido em 2005, as cobranças tornaram a ser feitas e eu, único morador do imóvel, até tentei mas, não pude arcar com mais esse ônus.
Então, lhe consulto sobre a seguinte possibilidade: Sendo eu, um autor literário com quatro livros publicados e mais oito à espera de publicação e que vou vivendo às custas de minguadas remunerações que a vendagem desses livros a mim proporciona, bem como da manutenção de computadores que faço. Mantendo em minha casa, uma central de coleta de material reciclável que implantei aqui, há sete anos e que sua veracidade poderá ser confirmada por vizinhos (colaboradores) e pelas equipes de coleta seletiva da própria Prefeitura que, quinzenalmente, e sempre às terças-feiras, por aqui passam para recolhê-lo. Tendo aqui no meu quintal uma cultura tímida mas próspera de árvores frutíferas a saber: banana, jabuticaba, abacate, café, maracujá, tomate, amora, abacaxi, manga, mamão e feijão, além de quarenta mudas de Palmeira Imperial que cultivo desde a semente, para comercializá-las, não seria o suficiente para eu pleitear um perdão da minha divida de IPTU que não posso pagar? Diz-se por ai que não se cobra imposto de quem não pode pagar.
Não sou eu, indiretamente um ajudador da Prefeitura quando informo as situações de riscos para as autoridades, como é o caso da paineira corroída por cupins que vai cair a qualquer momento e que está ao lado de um rede de alta tensão aqui na praça compreendida no espaço bem de esquina da Vitório Tafarello com Imaculada Conceição? Denuncia feita por mim há três meses e até agora, nenhuma providência fora tomada! Ou quando auxilio com garra e determinação, impor o respeito às leis de trânsito aos maus motoristas, mandando multar e até guinchar veículos às dezenas por estacionarem em local proibido?
Sr. Prefeito, um dos meus livros: Novos Ventos Soprarão do Rumo Norte é um importantíssimo texto para a história de Osasco. Fora lançado em 2010 e dele, também tenho auferido algum dinheiro da sua venda. Porém, preciso de um pouco mais para garantir a minha sobrevivência com um pouco mais de dignidade. Não posso mendigar, não posso perder a minha casa pra quem quer que seja. Não posso e não vou me tornar um guerrilheiro para impor na base da força bruta o respeito aos meus direitos, mas, usarei dessa arma fulminante que é a palavra escrita para pleiteá-los um a um.
Contando com a Vossa Preciosa Ajuda.
Sérgio e Carvalho e Camargo
Morador da Av. Comandante Sampaio, 594 - Vila Quitauna - Osasco - São Paulo.
Escritor romancista com as seguintes obras publicadas:
O Beijo - lançado em 1998 - Editora Litteris.
Novos Ventos Soprarão do Rumo Norte - 2010 - Editora Biblioteca 24 horas.
O Programa Cidades e Soluções da Globo News, apresentado pelo jornalista André Trigueiro, é um dos meus programas televisivos favoritos. Mas, não sou só eu que o aprecio e sigo. Fernando Haddad e Eduardo Paes, são dois outros que, como eu, extraem ideias e propostas de mudanças para as nossas cidades.
A Prefeitura de São Paulo adotou o IPTU Verde, um desconto compensação para as propriedades que mantenham árvores e plantas nas suas dependências, o que lhes permite vender Créditos de Carbono, assunto tão em voga nos dias de hoje. A Sustentabilidade é mais um tema de importância singular no mundo.
Pois bem!
Sou nascido na casa onde moro há sessenta anos. Uma das duas únicas casas de todo o bairro, quando da sua construção na década de trinta. Considero-a, por inúmeros outros motivos, ser essa casa um Patrimônio Histórico de Osasco, pois aqui, até baile animado pela banda do Exército já tivemos, além da marcante influência do meu pai, Ten. Theóphilo Fortunato de Camargo na política, na cultura, na história da nossa amada cidade.
Ocorre entrementes, que essa mesma propriedade, pela falta de sensibilidade do poder público de um lado e da minha absoluta falta de recursos econômicos financeiros, corre o risco de ir a Leilão por causa de Divida Ativa do IPTU que já foi considerado isento no tempo da minha mãe viva, por ser viúva e pensionista. Após o seu falecimento ocorrido em 2005, as cobranças tornaram a ser feitas e eu, único morador do imóvel, até tentei mas, não pude arcar com mais esse ônus.
Então, lhe consulto sobre a seguinte possibilidade: Sendo eu, um autor literário com quatro livros publicados e mais oito à espera de publicação e que vou vivendo às custas de minguadas remunerações que a vendagem desses livros a mim proporciona, bem como da manutenção de computadores que faço. Mantendo em minha casa, uma central de coleta de material reciclável que implantei aqui, há sete anos e que sua veracidade poderá ser confirmada por vizinhos (colaboradores) e pelas equipes de coleta seletiva da própria Prefeitura que, quinzenalmente, e sempre às terças-feiras, por aqui passam para recolhê-lo. Tendo aqui no meu quintal uma cultura tímida mas próspera de árvores frutíferas a saber: banana, jabuticaba, abacate, café, maracujá, tomate, amora, abacaxi, manga, mamão e feijão, além de quarenta mudas de Palmeira Imperial que cultivo desde a semente, para comercializá-las, não seria o suficiente para eu pleitear um perdão da minha divida de IPTU que não posso pagar? Diz-se por ai que não se cobra imposto de quem não pode pagar.
Não sou eu, indiretamente um ajudador da Prefeitura quando informo as situações de riscos para as autoridades, como é o caso da paineira corroída por cupins que vai cair a qualquer momento e que está ao lado de um rede de alta tensão aqui na praça compreendida no espaço bem de esquina da Vitório Tafarello com Imaculada Conceição? Denuncia feita por mim há três meses e até agora, nenhuma providência fora tomada! Ou quando auxilio com garra e determinação, impor o respeito às leis de trânsito aos maus motoristas, mandando multar e até guinchar veículos às dezenas por estacionarem em local proibido?
Sr. Prefeito, um dos meus livros: Novos Ventos Soprarão do Rumo Norte é um importantíssimo texto para a história de Osasco. Fora lançado em 2010 e dele, também tenho auferido algum dinheiro da sua venda. Porém, preciso de um pouco mais para garantir a minha sobrevivência com um pouco mais de dignidade. Não posso mendigar, não posso perder a minha casa pra quem quer que seja. Não posso e não vou me tornar um guerrilheiro para impor na base da força bruta o respeito aos meus direitos, mas, usarei dessa arma fulminante que é a palavra escrita para pleiteá-los um a um.
Contando com a Vossa Preciosa Ajuda.
Sérgio e Carvalho e Camargo
Morador da Av. Comandante Sampaio, 594 - Vila Quitauna - Osasco - São Paulo.
Escritor romancista com as seguintes obras publicadas:
O Beijo - lançado em 1998 - Editora Litteris.
Novos Ventos Soprarão do Rumo Norte - 2010 - Editora Biblioteca 24 horas.
Meandros da Vida em Amor - 2011 - Editora Biblioteca 24 horas.
Memórias do Ventre Materno - 2013 - Editora Biblioteca 24 horas.
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