quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Amor, escultor de corpos perfeitos.

É na mulher que ama e, que tem um amor, correspondido, que este escultor atua.
O seu rigor é pleno, detalhado no desenho das formas perfeitas, curvas, saliências, cor e luz.
Qualquer observador cuidadoso percebe quando a mulher ama e tem um amor. Este, se de bom caráter, jamais a molesta com assédios vãos, tentativas inúteis de pretendê-la só para si, como seu dono.
Eis, a força do gostar! Química invisível, apenas sentida, ao materializar-se em forma de voz melodiosa, pele macia, jeito dançante no andar.
Postura de quem é senhora de si.
Não é preciso sentir ciúme!
Está na mulher cativada, o vínculo forte da fidelidade, lealdade ao seu homem, que ela o reconhece como o principal responsável pelas suas manhãs em cantata feliz, mergulho em devaneios saborosos do pensar nele o dia todo, e no anoitecer a olhar para as estrelas, admiração do luar, ser poesia, por dentro.
Feliz do homem, privilegiado por ser capaz de ter e manter, uma mulher só dele.
Feliz de mim, pois então...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011





Enfim, a felicidade, comigo, é!

Soubesse eu, anos atrás,
Pelo advento da comunicação de um Mensageiro do Alto,
Que a felicidade, comigo seria aos 58anos de vida.
Na certa, eu me manteria mais sereno, calmo e confiante.
Por esperar paciente, sem apego às migalhas,
Das poucas alegrias que lá, vivi.

Silenciaria, mais!
Sem pressa.
Ansiedade domada pelo esperar da festa.
E nesta hora com convicção, diria.
- Olá meu futuro! Serás, bem-vindo, mar da alegria.

Nenhum viver, pode ser, só sina!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

FEIRA DO LIVRO DE OSASCO


Feira em festa. Farra das letras. Livros por toda parte. Arte culta. Amizades antigas e novas, todas misturadas. Presença de Isabella, visitante mocinha de oito anos de idade que, elegantemente sentada à mesa dos autores, no stand da Secretaria da Cultura, dá um show de simpatia, inteligência, graça, beleza e desenvoltura.
- Nossa, essa foto é do Sr.?
- Sim, sou eu mesmo, Isabella!
- Puxa, então o Sr. é um ator? Me sinto honrada!
- Filhotinha, eu não sou um ator. Sou um autor e, lhe digo que eu é que me sinto horado. Privilegiado pela sua presença diante de mim! 
Porque? 
Eu vejo em você a promessa de uma juventude mais interessada pelos livros, pela leitura, pelo saber.
- Bonito ouvir isso! O Sr. me dá um autógrafo? Quero mostrar para minha mãe, meu pai, meus irmão e meus amigos.
- Claro que sim! Aqui está:

sábado, 3 de dezembro de 2011



São incontáveis os desafios enfrentados e superados pela engenhosidade de Ser Humano. É, quase sem limites os seus avanços, nos diversos setores da inteligência tecnológica. 
Assim sendo, pergunto:
Porque ao invés de se alagar uma região tão rica em biodiversidade para a construção de uma hidroelétrica, não se faz o caminho inverso?
Eu explico!
O tatusão que perfura túneis com absoluta precisão para a construção do Metro, não poderia ser utilizado para a edificação de usinas subterrâneas, abaixo do leito dos rios?
A estação Pinheiros da linha amarela do metro paulista é um exemplo da capacidade da engenharia no desafio das profundidades, com segurança e precisão extrema. Quem lá já esteve ou a utiliza no seu cotidiano, deve saber do que eu digo. Uma fantástica obra, com profundidade considerável. Outro exemplo é o túnel sob o Rio Tietê para a interligação entre as marginais, (Tietê e Pinheiros), também em São Paulo, capital.
Sem ser engenheiro imagino, fundamentado nesses e outros exemplos que deva ser possível construir usinas subterrâneas já que (a água sempre busca o seu nível) e, sendo assim, não vejo como absurda a idéia de fazer as turbinas de um usina serem movidas pela água induzida a descer por dutos colocados abaixo do leito dos rios.
Minha idéia parece equacionar, muito bem, a relação custo benefício ideal na obtenção de energia elétrica indispensável para o desenvolvimento do pais, além de preservar de modo considerável o meio-ambiente.
Estarei, eu, tão enganado?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

http://www.avaaz.org/po/ficha_limpa_under_threat_/?copy

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O que é política?



Quem são esses congressistas que se assemelham a brincalhões inconseqüentes, quando caem com gana e fúria por cima de mais um escândalo de corrupção, enriquecimento ilícito ou falta de ética, como se fossem, eles, limpos, de moral ilibada?
Desde criança, ouvia meu pai dizer: - Filho, não se meta com política!
Cresci prestando muita atenção a tudo para entender o porque da recomendação de meu pai, falecido há 39 anos.
Assassinato de Presidentes da República, suicídio de Getulio Vargas, renuncia de Jânio Quadros, a necessidade imperiosa da Revolução de 1964. Impedimento de Fernando Color de Melo, escândalo do mensalão, queda de ministro daqui ou dali, desvio da verba da merenda escolar, etc. não são exemplos dos quais podemos nos orgulhar e o pior é que, eleição após eleição, nada muda, pois, a tal solicitação do: “voto consciente”, mais se parece com um deboche cínico do que um aconselhamento sério. “Quem muito escolhe, acaba sendo escolhido”
Assistindo às sessões plenárias, seja das Câmaras Municipais, Assembléia Legislativa, Câmara Federal o Senado da República, brota, dentro da gente um sentimento de abandono, já que os tais representantes eleitos pelo povo, não têm, se quer, aspecto agradável, mesmo engravatados e cheios de dinheiro nos bolsos. São carrancudos, arrogantes, truculentos, levianos. Tratam os pares por vossa excelência, e, no entanto se odeiam com fúria. Não são adversários e sim inimigos mortais. Não tem educação, respeito ao outro, disciplina. Discursam de maneira desorganizada sem respeitar o critério de tempo a todos proposto previamente e como resultado disso, quem preside as sessões precisa ficar cortando o som do microfone muitas vezes, tocando campainha, para a advertência de que seu tempo está esgotado e nada adianta. Um déspota, jamais, acata regras de conduta. Como são vaidosos. Como gostam da oratória rebuscada. Bem se diz que política é a arte de falar muito, sem diz coisa alguma!
Eu sinto vergonha dos nossos representantes que, aí estão!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

MEANDROS DA VIDA EM AMOR


Aqui estou eu com um novo título. Uma nova trilha. Um novo canto...

"Te amar sem limites. Viver uma linda história..."

segunda-feira, 9 de maio de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

CELLO EM ORAÇÃO POR JOANA




Descansa!

terça-feira, 5 de abril de 2011

LIAN GONG





terça-feira, 29 de março de 2011

UM POEMA DE BRASILIDADE!


Nem parecia um político, tal era o seu compromisso com a honra e a lisura em tudo que tocava.
Não parecia um empresário, pois, fazia questão de dizer que o seu império empresarial, pertencia à comunidade. Justiça social. Distribuição de renda.
Quem o via ou convivia com ele, custava acreditar que se tratava de alguém que sofria de doença grave, com dores humilhantes, cirurgias e terapias de risco e tormento, afinal estava sempre sorrindo, de bom humor e sem um único traço de lamentação na sua fala ou semblante.
Não parecia um homem, ao menos nos padrões comuns, posto que era doce, terno, delicado e cuidadoso.
Também não parecia ser tão rico, dado aos seus modos simples, discreto, amistoso e humano.
Imitando ao seu chara cearense, escritor romancista, tão apaixonado pelo Brasil e suas brasilidades, deixa ele, também, seu romance de amor por sua pátria, Senhor José Alencar, escrito, cá, nos corações da gente!.

O amamos, nos inspiramos, nos espelhamos, sentimos saudades de você...

Vá em Paz!

sexta-feira, 25 de março de 2011

EROS E PSIQUÊ



Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro

Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Fernando Pessoa

quinta-feira, 24 de março de 2011

MAGNÍFICO!

sábado, 19 de março de 2011

UMA CONVICÇÃO, MINHA




Eu me recuso a acreditar que dentro de um homem tão distinto, amistoso, gentil e vitorioso possa residir, um monstro!

sexta-feira, 11 de março de 2011

ESCOLA DE MARCHA



Foi-se o tempo em que o samba era samba. Hoje, um vício danoso, nos apresenta uma marcha acelerada como se fosse samba, fazendo dos passistas, ainda que sejam mulheres belíssimas, sacudirem o corpo, tremularem as pernas, imaginando estarem sambando, mas, que na verdade, nada fazem, se não, marchar ao longo de todo desfile.
Justificativas: O número de figurantes da escola e o tempo que esta tem para desfilar, são incompatíveis.
Oras, então pra que serve o planejamento, os ensaios etc. e tal?
Se já é constatado que o tempo não é suficiente, porque que além dos quatro mil figurantes que se coloca na avenida, muitas escolas trazem cinco carros alegóricos, monstros, quando que o regulamento exige quatro?
Já sei, é para justificar a correria!

Ridículo!

Interessante!
Quando a Nenê da Vila Matilde foi convidada a participar do carnaval carioca, na década de oitenta, eu me lembro da forte impressão que a sua bateria causou, por lá.
Porque? Simples, a batida de São Paulo estava muito mais para samba do que para marcha.
Estranhamente, hoje, se pode notar uma inversão. Paulistas copiaram a batida carioca e os cariocas copiaram a batida paulista. Inclusive as “paradinhas”, repiques de tamborim, etc. Surdos que não se parecem mais com surdos, tal exagerada é a sua afinação. Estes deixaram de ter o costumeiro som grave, diferencial para o batuque, bem feito. Agudos do jeito que são tocados são inúteis como surdo. Como marcação forte do compasso do samba. Uma coisa de mau gosto, mas, que infelizmente, todo mundo copiou.
Resultado: Até os desfiles de Sete de Setembro são lembrados quando se assiste aos desfiles das Escolas de Marcha na Sapucaí e no Anhembi.

Vamos correr, minha gente...

sábado, 12 de fevereiro de 2011

VIVA O AMOR, VIVO



Toda relação, por ser viva, necessita de ajustes, aquilatações, aparar de arestas.
Não é a relação de amor entre dois, portanto, diferente.
No entanto, quando verdadeiro, esse amor extrai força de reação ao emergir de uma crise, fortalecido, justamente porque, mesmo no destempero não deve haver desacatos, ofensas, golpes de morte.
Sobrevida é diferente de ressurreição!
Morto um amor por força de lesões profundas, feridas que não cicatrizam, sepultado deverá ser, sob pena do obter-se em seu lugar um vicio, arremedo vulgar daquilo que, um dia, foi uma relação de amor harmoniosa, mansa e prazerosa.
Amor vivo tem força para romper barreiras e, ir além. Resistir aos vendavais e sobreviver. Sublimar, transpor, perseverar em encantamento, esperança e credibilidade, pois, está nesses quesitos a coluna mestra da existência salutar, vigorosa da relação de amor.
É, portanto, de importância vital que se saiba identificar quando se está diante de um moribundo desenganado ou de uma planta viva que tem no futuro uma promessa de prosperidade, infalível.
Vive nessa delicada distinção a essência daquilo que liberta ou escraviza alguém para sempre, só por não ter olhos pra ver.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

DELTA DO AMAZONAS




A Majestade do Rio Amazonas que tem em algumas das suas dimensões, constatada grandeza que surpreende, encanta e apaixona, deverá por força do bem ou do mal que ser respeitada, um dia!
Rio que alcança profundidade de até, 100 metros e, largura de 40 Km pode, na época de cheia afundar o Continente Sul Americano em muitos metros, tal é o aumento expressivo do seu peso. Passado o seu período de cheia, torna todo o continente a seu nível original.
Impressionante!
Ainda é o Amazonas o único rio do mundo, livre de obstáculos artificiais, (barragens, represas, etc.) construídos pelo homem. Tal privilégio se dá pelo fato de toda a extensão do seu curso, acontecer por inclinação mínima, sem grandes quedas, sem aceleração da velocidade do seu caminhar manso, ininterrupto.
Há sabedoria explanada pelo nosso maior curso d’água! Nosso fabuloso Rio Amazonas...Que, quando se encontra com o oceano, cumprindo o destino de todo rio, o faz com tamanha força e imponência que empurra as águas salgadas do mar por quilômetros, tornando possível verifica-se a presença de água doce numa enorme extensão daquilo que deveria ser território, absoluto e exclusivo, das águas do mar.
Delta do Amazonas!
Etapa conclusiva dum caminhar de vida, poder, força. Mansidão sem submissão. Imponência sem arrogância. Perseverança em substituição à teimosia burra, inconseqüente, leviana.
Aprendamos, todos nós, com as lições a nós ministradas pelo Amazonas.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CALA A BOCA YAYÁ.


Cala a boca Yayá.

Sebastiana de Mello Freire, ou simplesmente, Dona Yayá, detentora da maior fortuna do estado de São Paulo, por ser tão rica, jovem e tão à frente do seu tempo, foi considerada louca e como punição, astúcia e má fé por parte dos seus tutores, aos vinte e dois anos, foi confinada em sua própria casa, adaptada com um forte sistema de segurança durante quarenta anos.
De louca ela não tinha nada! Sua loucura? Ter uma mente tão aberta e futurista que assustou todos os que viviam no vicio, na luxuria ou vida fútil daquela época. Muito parecida com as praticas de hoje em dia quando as roupas de marca, tatuagem, carrões do ano, ostentação, cortesia com chapéu alheio, etc, têm muito mais valor do que a honra, a honestidade e o bom caráter. Coisa que eu lamento, profundamente.
Morre, aos setenta e tantos anos, dez anos após ter ficado louca de verdade, dado aos maus tratos, clausura e intolerância, solidão em si mesma.
Sua fortuna, já que ela não tinha herdeiros, foi considerada vacante e, portanto, doada integralmente para a USP, Universidade de São Paulo.
Quis eu, trazer à baila, mais essa vitima da truculência humana, para ao mesmo tempo em que protesto, me solidarizo, pois, eu também, estive pra ser internado como insano mental pelos meus familiares, somente porque nunca me moldei à fôrma pré estabelecida por eles.
Desde criança me vi como um contestador nato.
Por sofrer de dislexia, fui taxado como burro, preguiçoso e vagabundo.
No primário tentava saber, sentir o que os termos complicados das lições que me eram ministradas para tentar entendê-los, sem sucesso. Fazia isso com o tal do “substantivo” “adjetivo” “objeto direto e indireto” “pronome do caso obliquo”...Ficava olhando para eles, tentando saber o que tinham a me dizer e como nunca me disseram coisa alguma, nunca soube pra que serviam.
No ginásio, os teoremas, as tabelas periódicas, a hipotenusa, equação de primeiro, segundo e terceiro graus, raiz quadra, potencia, etc, também não falavam comigo, muito embora a minha emoção clamasse por isso, a razão em silêncio, me deixava solitário e sem aprender, quase nada. Ai de mim...!
Aos trinta anos, como é sabido, minha dislexia desapareceu.
Ufa! Desde então, equilibradas, por conseguinte, razão e emoção, me senti liberto da clausura absurda do ser diferente.
Porém, as marcas dos trinta anos de açoites, discriminação, deboches e banimento não foram determinantes para a subversão dos meus princípios.
Não sei dançar conforme a música. Não aceito nada que é imposto. Não negocio com um punhal nas costas. Não disputo as competições de cartas marcadas. Não bajulo, tão pouco digo Amém pra tudo.
Eu não!
Difícil, viver assim, desse jeito?
Minha Nossa, como é difícil e a que preço...
Entretanto, há muito me convenci...
Vale a pena!
Afinal, ser livre é algo muito diferente daquilo que pregam por aí, como sendo, liberdade!

domingo, 16 de janeiro de 2011

AMOR.



“É mais fácil sentir amor do que descrevê-lo”

“...Na realidade o amor é esse “quid” que assalta homem e mulher no despertar a sexualidade; que doura as coisas, seus aspectos, transforma a sua natureza e engalana a vida de atributos que elevam os pensamentos, inspiram palavras doces, exaltam as concepções, envolvem o ser amado de um véu que impede a visibilidade completa dos verdadeiros característicos, transmutando os defeitos em virtudes, enquanto dura o encantamento da paixão...”
“...Entretanto o que a muitos se depara como amor é coisa bem diferente; seja influência da beleza da sensualidade da mulher, da sua graça, de sua verve, transformou-se no decorrer do tempo na decepção, que vê agora no ente amado,, apenas uma mulher com seus defeitos ( pois todos os temos), sua materialidade, uma personificação do arrependimento, mercê da realidade que enfeia o encantamento do passado. Pode dar-se que a mulher se depare um homem em quem ela situou o fulcro da varonilidade perfeita; forte, sem ser rude; inteligente, sem ser vaidoso; dominador, sem ser tirano; amável, liberal, compreensivo, perdoador. Não o conhecia, porém. Essas qualidades eram o adorno de uma personalidade sofisticada, interessada em agradar, conquistar, obter a posse de um bem que ela dourara dos dotes que sua imaginação havia criado, num sonho mal sonhado...
Isso não é amor!
O amor é aquele sentimento sólido e construidor, fecundo, adornado dos mais belos atributos, que enxornam a personalidade, vence as fraquezas e estabelece as bases para um viver sem jaça, muitas vezes à custa de renúncias e vivência de tribulações. Concretiza-se “em viver ele por ela, ela por ele”; na mais entrelaçada, íntima e deliciosa comunhão sentimental e física.
Insto é ao amor que alicerça a felicidade e argamassa o matrimônio.”

(Extraído do livro: Amor, Sexo e Erotismo. Autor: Dr. Galdino Nunes Vieira)

COLAPSO CELULAR. UM AVISO!




“O leão, rei das selvas pode ser morto por um único verme, instalado nas suas entranhas”.

Se for doente uma célula, o organismo todo, corre risco.
Numa conversa que tive ontem, com um dos meus sobrinhos que é comprador, numa grande empresa, aqui de São Paulo, observou-se um sinal de alerta:
Sua empresa vive um colapso!
Mesmo possuindo quatro caixas d’água com capacidade de 20.000l cada uma, eles enfrentam falta de água. Mas não é só o líquido vital que lhes falta. Não há estacionamento suficiente para todos os carros dos seus funcionários. Não há suprimento suficiente de energia elétrica, coleta de lixo seletivo, vias públicas o bastante para o trafego de carretas, ônibus e automóveis. Não há funcionários qualificados para o exercício das várias funções, específicas. Congestionamentos constantes impedem o cumprimento dos horários dos seus funcionários, na entrada para o expediente. Prazos para entrega de mercadorias são descumpridos, constantemente...São esses, apenas, alguns exemplos da crise por que passa essa Companhia.
Imaginando-se que esta é uma única célula de um sistema como um todo, pode-se deduzir que, se no micro, isto se verifica, quão pior será no macro?
Pois bem!
Por maior que possa ser a visão otimista de tudo isso, é obvio que num espaço curto de tempo, o caos se instalará.
E, então...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

NÍVEL ACIMA.




“Gosto de ti quando te calas, porque estais como ausente...”

Pablo Neruda.

Eu, na humilde condição de poeta menor, lhe digo:
Gosto de ti quando quieta estais das tuas aflições, cismas e alaridos desnecessários.
Quanto baralho advém das suas inquietações revoltosas. Eles que tilintam com fúria a querer trincar os meus tímpanos.
Pra que?
Isso não é preciso, posto que, fiz de ti, Rainha entronada. Minha soberana. Minha mulher, tão amada. Como tal, jamais deverias tu, colocar-te a quem dos súditos de teu reino.
Cabeça de Rainha vai acima de todas as outras. E, é no palácio opulento, nobre, meu coração, teu domínio, o lugar onde tu Regis em majestade absoluta, plena, teu poder e julgo sobre minha obediência fiel.

sábado, 8 de janeiro de 2011

DIFERENÇA.



Minha namorada é quinze anos mais nova do que eu. Minha mãe era vinte e sete anos mais nova do que o meu pai. Uma amiga, muito querida, quarenta e dois anos mais nova do que o seu namorado. A esposa do nosso vice-presidente, quarenta e três anos mais jovem do que o seu marido, M T.
Esses dados me remetem a uma reflexão.
Sinal dos tempos!
Em geral, ele vem para alertar-nos sobre as mudanças de comportamento, quebra de paradigmas, revolução social...
Eu já ouvi de amigas, bem mais jovens do que eu, as seguintes alegações:
- Eu estou cansada de procurar nos homens da minha idade, alguém que não esteja preocupado com o corpo bombado. Com qual tema irá fazer a sua nova tatuagem. Quem nós iremos detonar no próximo jogo? Bebida, drogas, violência...
A lei da oferta e da procura, vale para as inter-relações humanas, também! Quanto mais escasso se faz a oferta de homens interessantes para essas jovens, tanto mais elas irão buscar suprir essa falta, voltando a sua atenção para os homens mais maduros.
Cada vez mais fica patente que ser gentil, educado, carinhoso, fiel, sensível, sem pressa, atencioso para com as nossas parceiras, não irá fazer de nós, homens, menos másculos.
Quanto equivoco há em se comparar masculinidade com estupidez, brutalidade, vocabulário grosseiro, egoísmo, promiscuidade e tantos outros enganos cometidos por homens mal acabados.
O universo feminino, sob a minha ótica é digno de reverência, respeito e admiração. Sou radicalmente contra a afirmação generalizada de que, a mulher se vulgarizou e já não merece mais a nossa consideração.
Encontrar um amor é uma arte! Ser feliz e realizado vivendo as delícias desse amor, uma benção!
Mas, não se pode encontrar um amor na banca da esquina, tão pouco esperar que caia do céu.
Nas bateias que bati, encontrei, sim, muito cascalho e pedras falsas. Porém, a recompensa da minha perseverança, me fizeram deparar-me com uma gema preciosa...
Minha menina, minha mulher, minha amada.