domingo, 16 de janeiro de 2011

AMOR.



“É mais fácil sentir amor do que descrevê-lo”

“...Na realidade o amor é esse “quid” que assalta homem e mulher no despertar a sexualidade; que doura as coisas, seus aspectos, transforma a sua natureza e engalana a vida de atributos que elevam os pensamentos, inspiram palavras doces, exaltam as concepções, envolvem o ser amado de um véu que impede a visibilidade completa dos verdadeiros característicos, transmutando os defeitos em virtudes, enquanto dura o encantamento da paixão...”
“...Entretanto o que a muitos se depara como amor é coisa bem diferente; seja influência da beleza da sensualidade da mulher, da sua graça, de sua verve, transformou-se no decorrer do tempo na decepção, que vê agora no ente amado,, apenas uma mulher com seus defeitos ( pois todos os temos), sua materialidade, uma personificação do arrependimento, mercê da realidade que enfeia o encantamento do passado. Pode dar-se que a mulher se depare um homem em quem ela situou o fulcro da varonilidade perfeita; forte, sem ser rude; inteligente, sem ser vaidoso; dominador, sem ser tirano; amável, liberal, compreensivo, perdoador. Não o conhecia, porém. Essas qualidades eram o adorno de uma personalidade sofisticada, interessada em agradar, conquistar, obter a posse de um bem que ela dourara dos dotes que sua imaginação havia criado, num sonho mal sonhado...
Isso não é amor!
O amor é aquele sentimento sólido e construidor, fecundo, adornado dos mais belos atributos, que enxornam a personalidade, vence as fraquezas e estabelece as bases para um viver sem jaça, muitas vezes à custa de renúncias e vivência de tribulações. Concretiza-se “em viver ele por ela, ela por ele”; na mais entrelaçada, íntima e deliciosa comunhão sentimental e física.
Insto é ao amor que alicerça a felicidade e argamassa o matrimônio.”

(Extraído do livro: Amor, Sexo e Erotismo. Autor: Dr. Galdino Nunes Vieira)

2 comentários:

  1. Estou sempre por aqui, lendo seus posts!
    Bom finzinho de tarde pra você!

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  2. Neve,

    Devo agradecê-la, por isso. Afinal, de nada adiantaria escrever sem ter ninguém que o quisesse ler, certo?

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