sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
ESPELHO, UMA ILUSÃO.
Eu não estou lá. Sou aqui! Tão pouco sou eu imagem externa!
A matéria é invisível e o que vejo em mim é luz refletida.
Quem eu vejo ali nada tem a ver comigo!
Foi preciso escrever um livro onde me desnudo narrando vísceras, verdades nas minúcias que vivi para ser apresentado a mim mesmo através da óptica dos meus leitores.
Sim, são eles que estão me dizendo quem sou coisa que sequer imaginava. Pouco sabia de mim. Somente sentia, vez ou outra, sinais tênues, talvez de alguém familiar.
Agora, desbravado, descoberto e revelado tanto para mim mesmo quanto para o mundo, experimento uma agradável sensação quase que indescritível misto da sutil surpresa, toque leve duma vaidade inevitável. Alegres Boas-vindas.
Ainda que convivendo comigo a vida toda, o meu olhar introspectivo sempre foi limitado, míope, das constatações semi-reais.
Mas agora, não!
Através desse olhar de poderoso telescópio, visão aguçada dos meus admiráveis leitores sei de mim tanto melhor, Cosmos interno e gosto do que a mim me foi apresentado.
Muito prazer em conhecer-me!
Delta do Amazonas
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
VALEU, PAGOU A PENA!
Sérgio Querido
Meu Autor Favorito
Meu Amado Amigo Imortal
Meu Irmão de Pele Negra,
Entre lágrimas, acabei de ler NOVOS VENTOS SOPRARÃO DO RUMO NORTE.
Permaneci algumas horas olhando a capa do livro já fechado, sem palavras, apenas deixando transbordar a emoção enorme que a leitura provocou-me.
E agora, diante da tela do computador, sinto-me aflita!
Como encontrar palavras que transmitam exatamente o que desejo dizer-lhe?
Ah, meu querido amigo, que obra magnífica!!
Que coragem, que ousadia maravilhosa você possui... que força incrível para desnudar-se por inteiro! Isto é privilégio de poucos, Sérgio!
E que alegria conhecer um pouco mais do Sr. Theóphilo Fortunato de Camargo. Que homem extraordinário, que lhe deixou por herança não apenas os princípios morais e éticos, mas também o coração de poeta, o ideal de escrever que encanta e arrebata, a pena instigante.
Amei os poemas dele e os seus! Como foi gratificante a experiência de penetrar nas entranhas dos seus pensamentos e sentimentos mais íntimos!
Como foi gratificante conhecer mais a fundo a sua história de vida. Aliás, eu diria que foi gratificante e doloroso pois, por várias vezes, desejei ardentemente tê-lo conhecido mais cedo e ter estado ao seu lado nos seus momentos de extrema solidão, ofertando-lhe meu ombro, meu colo, minha amizade sincera...
Ofertando-lhe conforto, carinho, meu imenso amor de irmã e minha certeza de que você é um grande homem!
Mas tudo na vida acontece no momento certo e o nosso encontro deu-se no momento preciso!
O que nós construímos nos últimos anos é maior, é mais forte do que muitos relacionamentos de uma vida inteira.
Tornamo-nos AMIGOS
IMORTAIS!
Tornamo-nos IRMÃOS
ALÉM DA VIDA!
Tornamo-nos VITAIS UM
PARA O OUTRO!
E hoje sei, com todas as forças do meu coração, que o “menino cisne, o menino árvore, o menino chão, o menino quieto, afeto, tristonho, amoroso... O menino observador, estudioso...
O menino preto bonito que é limpo, fala bem, escreve coisas bonitas, é diferente (e se achava ninguém)... O menino-homem artista, poeta, músico, sensível, puro, gentil (que descobriu-se alguém)”... cresceu, floresceu, e TORNOU-SE ALGUÈM maravilhoso, digno, essencial.
Tornou-se um homem sábio e um eterno aprendiz.
Tornou-se um amigo sem o qual não se pode viver.
Tornou-se um irmão pelo qual vale a pena viver.
Mostrou ao mundo que não está aqui a passeio, mas sim para fazer a diferença nas vidas que toca.
O diamante bruto foi lapidado e transformou-se em jóia de rara beleza e valor inestimável!
E que, graças a Deus, ainda conserva o coração de menino sonhador e repleto de amor...
O menino-árvore criou fundas raízes no chão fértil da sensibilidade.
O menino-cisne, curiosamente, criou asas de águia que lhe permitem voar alto.
O menino preto querido por todos, tornou-se um belo homem negro AMADO por todos.
O menino-passarinho sem canto e sem bando, transformou-se em pássaro-magia, com um canto mais lindo que o da cotovia e do rouxinol, totalmente inserido no bando-humanidade!
Obrigada, meu irmão, por ter-me permitido fazer esta viagem para dentro de você a amá-lo ainda mais!
Obrigada por ser parte tão importante da minha vida!
AMO VOCÊ!!!!
E sinto um imenso orgulho de ser, para sempre, a sua
Irmã de Pele Clara,
Lígia
28/01/2010
DIZER AMOR
Dizer amor é um exercício permanente, salutar que me dá leveza interna, suavidade externa. Quem o faz, aprende a cada repetição, torna-lo mais consistente, robusto, definido.
Dizer amor só pode quem o quer saber senti-lo como algo vivo, mágico, possível, sem confundi-lo como sendo algo inatingível.
Ao contrário daqueles que criticam estigmatizando-nos com xingamentos, deboches intolerantes, quem exercita dizer amor eleva-se para um patamar intocado. Quem ali se instala sabe das suas credenciais. Visto de permanência.
Dizer amor é saber senti-lo pulsar forte dentro de si sem receio, restrições ou vergonhas.
Tenho declarado o meu amor por todo canto e canto inocente sinfonia encantada e por amor.
Qual alimento me poderá nutrir com maior sustança?
Qual sangue vital correria por outras veias de quem não o quer experimentar?
Se não me quiserem ouvir dizer meu amor, sejam então, distantes da minha voz o suficiente.
Sérgio de Carvalho e Camargo
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
TROFEU RAQUEL FRANÇA.
TROFEU RAQUEL FRANÇA.
Concebido em Julho de 2008, foi submetido à apreciação da Presidente da VAA, Márcia LUZ e a sua, hoje, vice presidente, Edilene Silva, para ser o objeto da homenagem póstuma a uma mulher que fez do seu amor, sua marca inconfundível da sua passagem pela vida terrena. Com a aprovação da propositura, ele foi desdobrado em doze cópias idênticas para ser otorgado a doze pessoas no dia do 5º Aniversário da VAA, o qual se deu em 24 de Outubro de 2009. Impóssível, descrever com palavras, o que lá se pode viver.
Simbolismo: “A marca de sua ignorância é a profundidade da sua crença na injustiça e na tragédia. O que a lagarta chama de fim de mundo, o mestre chama de borboleta. ...”
1 – Crisálida = promessa de vida, esperança.
2 – Borboleta = liberdade, renascimento.
3 – Perola negra = perfeição forjada na perseverança.
4 – Roda do Buda = ciclo infindável do nascimento vida e morte. Material utilizado: Crisálida: sucata de garrafa pet. Borboleta: sucata de motor de geladeira. Perola Negra: colar raro de mais de cem anos. Pertenceu à minha avó materna, Emília Aparecida de Carvalho, a mulher que mais me amou nessa vida e que por sua vez, ganhou de sua patroa, uma aristocrata paulistana. Roda do Buda: sucata de motor de furadeira. Autor: Sérgio de Carvalho e Camargo.
Assim como a Flor de Lotus nasce do lodo imaculada e majestosa, o Troféu Raquel França nasceu da sucata para se tornar um símbolo eterno de Amor por uma Amiga tão Amada.
Sérgio de Carvalho e Camargo.
"Como nasce do lodo do fundo dos mares, O velho vestígio da embarcação, Há de vir das ruínas dos nossos pesares A primeira luz do nosso coração. Como nasce o jasmim do que sujou a terra E a primeira estrela da ausência do sol, Hei de ver o verão germinar primavera... Como a fúria da chuva lavou o telhado E o cansaço nos fez a vigília enfrentar, As ruínas são restos, mas não do que acaba... E sim do que morre pra recomeçar..." (Oswaldo Montenegro)
por Ligia Spengler.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Alguns comentários das minhas leitoras
"Ah! Faltou dizer que seu livro é tão gostoso de ler, tão bem escrito que se torna uma leitura fácil, uma narrativa que flui como a água que corre para o rio sem nada que possa impedir. É como a água porque não dá para parar de ler. E ao chegar ao final, assim como a água não finda, a leitura deveria continuar, deixa uma vontade de quero mais. Os olhos correm, se alegram, as vezes choram e a mente se transporta para todos os momentos. Sinto a presença da casa, do Pai imponente, importante, orgulhoso pela vida que construiu. Fecho os olhos e vejo os bailinhos, os jovens. A alegria contagia. Em outro momento sinto as inseguranças e angústias de um Jovem que faz de tudo para ser o que os outros querem que ele seja, mas ele no fundo e no auge de sua mocidade, sabe bem o que quer ser na verdade.
Mais uma vez agradeço pela alegria que esse livro trouxe ao meu coração, ja necessitado de uma obra assim íntegra. Perfeita em todos os sentidos.
Sua leitora encantada"
SÉRGIO!
Acabei de ler os comentários sobre o seu livro e quero dizer que concordo com td "em gênero, número e grau..."
Não tenho facilidade para escrever o que sinto mas Ligia e Marcia disseram td por mim...
Precisei interromper a leitura por alguns dias pois estava muito atarefada e no sábado (30-01-2010) à noite recomecei a ler, partindo da metade do livro e só fui dormir quando terminei e o dia tinha amanhecido, no domingo...
Não preciso dizer que adorei todo o conteúdo e ainda vou lê-lo outras vezes...
Quando for para a festa de aniversário da ONG VAA, em outubro, vou levá-lo para que vc coloque seu autógrafo.
PARABÉNS, MAIS UMA VEZ!
Um grande abraço.
"...Eis uma Obra completa que nos detalhes, desde a capa, em cada sílaba, tudo está intimamente interligado.
Coisas de quem sabe o que faz!
Concluí minha fascinante leitura, tendo ao final, uma comovente surpresa ao ver na quarta capa, o mesmo homem de tantos tombos, exposto às armadilhas do destino, completamente de pé, soberano, altivo, vitorioso.
Que lição!"
ah! Estou simplesmente encantada com
a minha leitura que já está na págia 183,
além de maravilhosa história do meu autor
amigo e irmão uma verdadeira aula de
História!!! Sem falar da emoção de ser
Paulista e rever um SP de lutas e glórias
através de tua escrita!
Impossível não te amar ainda mais, e como
disse nossa Lígia, minha IGUX te amar a cada
página, a cada parágrafo... simplesmente te
amar mais e mais!!!
Márcia LUZ.
Meu amado irmão de pele negra!!!!!
Comecei a ler seu livro e a conhecer você ainda mais...
Estou encantada, apaixonada, vibrando a cada página!
Agora sei de onde vem essa sua teimosia: puxou do papai, heim!! rsrsrs
E preciso dizer-lhe que prefiro ser irmã do Sérgio do que do Simão Bolívar!!!!
Te amo, cada dia mais...
Te amo, mais a cada página...
Beijos
Sua irmã de pele clara
Meu Amado Amigo Imortal!
Como é difícil parar de ler!!!
Desde que você me entregou em mãos o seu Caçula,
não consigo parar de ler...
Muitas são as passagens que escuto sua voz narrando
cada passagem, reflexo de uma irmandade, de uma
amizade que o Universo abeçoou!!!
Amo-te!!!
Beijos
Márcia Luz
Ontem, domingo, terminei de ler o seu caçulinha.
E agora?
O que faço com este sentimento de "quero mais"?
Nem preciso dizer então, o quanto apreciei a leitura nem mencionar tudo que senti. Agora conheço um pouco mais você, sua vida, sua determinação, sua sensibilidade, sua fé, sua sabedoria e sua coragem.
No final houve uma frase que me tocou profundamente, e foi num momento que eu precisava destas palavras, realmente não existem coincidências.
Só me resta mais uma vez cumprimentá-lo, agora com maior propriedade, pois conheço e acolhi carinhosamente seu caçula no meu coração.
Márcia Vitoriosa
"Durmo e acordo com o livro ao lado. Leio de todas as formas, do final para o começo do fim para o meio e assim vou me deliciando com cada passagem, sofro em pensar por tudo que voce passou, mas de uma coisa eu tenho certeza: Muitas emoções voce viveu e isso te fez homem com H maiúsculo. Que Deus te proteja e lhe de muita sorte."
"Querido, amado amigo "Ninguém" Choro, não consegui me conter ao tentar ler para minhas netas um capítulo do livro. Como mexe comigo, como somos parecidos querido amigo, como é bom saber que ainda existe pessoas assim como você, que como eu gostam da troca das palavras, de brincar com as letras, ai que delícia, estou eu agora enlouquecendo com Delta do Amazonas. Meu Deus é demais. É muita emoção para um ser humano só. Você
Motivo das lágrimas? "Dia dos namorados!
Mais lágrimas? Cisne Negro
Querido amigo! você escreve como ninguém! Consegue passar para o papel toda a sua emoção, você é magnífico, você é todos em um só. Parabéns e obrigada por me fazer ainda crer em livros, em poesias em seres humanos".
Forrrrrrte abraço da amiga.
"Mais claro que está! Estava eu com as netas em casa, quando o carteiro chegou, uma delas pegou o livro pra mim e logo viram minha emoção. Disse a elas que depois de mim seria com elas que esse livro terminaria, porque voce é um grande amigo meu, um grande ser humano e elas ficaram contentes, em perguntavam se eu conhecia o escritor, eu dizia: sim, é um grande amigo meu. Depois eu e o avo levamos elas para a loja da minha filha e no caminho li alguns capítulos pra elas, mas as lágrimas não me deixavam, eu me emocionava demais. Elas lindas, atentas com olhinhos espertos me ouviram contar os capítulos explicar. Eu chorava, as palavras ficam chorosas de alegria de emoção e elas percebiam e entendiam.
Caro amigo, eu sempre tento passar pra elas o valor de um livro. Aniversário, natal, eu viro e viro, mas não adianta, o presente é sempre um livro.
Sérgio, estou com ele nas mãos, ja está ficando amassado, mas é assim que gosto do livro. lido, relido, usado."
Sérgio, acabo de ler seu livro. Li bem devagar, aproveitando cada pedacinho para conhecer melhor sua vida, seus sofrimentos (mais do que suas alegrias), sua insistência em optar pelo SEU JEITO DE SER E PELO SEU QUERER. Devo confessar que me emocionei muitas vezes e que passei a ter uma visão diferente de você, muito melhor. Sua vida não foi nada fácil, mas foi sua escolha e penso que teve coragem para viver SUAS escolhas e força tb para transpor os obstáculos que porventura nasceram delas. Como você parece (ou parecia) com a Claudia. Até parece que ela é sua filha. Chorei ao perceber tanta semelhança, até nas tristezas assumidas em prol de ser o que se é de verdade. Lamentei não termos tido um filho(a). Mas penso que Cacá e Lu precisam de você, de seus ensinamentos, querido. No final do livro, fiquei feliz com o entendimento entre sua irmã, sua mãe e você. E eu, que sonhava tanto ter parido mais filhos... Parabéns pela coragem de ser tão transparente sem desabonar ninguém. Seu pai era um bravo, um forte e há trechos do livro que ficaram marcados em minha memória. E os poemas que escreveu, belíssimos. Li para meu pai e ele os achou muito bonitos. Ele tinha o dom da palavra e do comando. Quase não existem mais homens como o seu e o meu: de caráter, atitude, displinados quando preciso, mas dispostos a uma certa "subversão" quando diante de injustiças éticas, morais. Verdadeiros humanistas. Cheios de coragem na mente e no corpo. "Pau pra toda obra", como se dizia. Respeitadores e respeitados.Onde estão homens assim hoje em dia? Onde estão, pergunto-me. Preciso terminar minha vida com um homem assim, senão prefiro morrer só. Um grande beijo. Amei seu livro. Como eu previa, um grande sucesso.
sábado, 23 de janeiro de 2010
D N A.
Muito se tem falado da necessidade do Ser Humano aprimorar a sua consciência de que ele e o meio ambiente são unos, “filhos do mesmo céu” filhos das estrelas.
A ciência acaba de revelar que o DNA contido no organismo vivo, sendo retirado desse corpo através da urina, fezes, sangue, semem, cabelo, unha órgãos, saliva, suor, etc. permanece em comunicação direta e constante com a usina geradora que é o corpo no qual ele foi concebido.
Medições foram feitas para se poder saber a que distância essa comunicação consegue se manter e para nossa surpresa, a última medição chegou aos oitenta quilômetros. Não é admirável saber disso? Um pedaço de nós que é apartada do nosso corpo, permanece se comunicando conosco num raio de 80 Km.
Fantástico!
Diante de tal prova cientifica, o que mais falta para o Ser Humano, dito inteligente, racional, civilizado, chegar à conclusão de que ele, as árvores, o ar, as pedras, as águas, o fogo o Planeta Terra, o Universo enfim são UNOS?
Eis, mais uma comprovação da Lei do Kharma, pois se espalhamos pra todos os cantos, fragmentos de nós que permanecem como sendo nós mesmos, quer no corpo da mulher amada através das inter relações afetivas, quer quando expelimos os nossos dejetos e assim por diante, tudo vira uma mesma massa, o mesmo caldo da vida maior.
Ser irmão das pedras, dos mares, das florestas e dos bichos, não é uma imagem poética, e sim, um fato incontestável!
Sérgio de Carvalho e Camargo
A ULTIMA MEDIDA DE ARROZ.
Marido:
- Amo tanto a fulana (sua mulher), tanto, que eu até a perdôo por não saber cozinhar, não ser tão gostosa na cama e não saber dançar. Ah! Como eu gostaria que ela cozinhasse como a mamãe!
Esposa:
- Amo tanto o fulano (seu marido) tanto, que não meço esforços para fazê-lo a cada dia mais feliz! Ah! Como é bom amar e me sentir tão amada como eu me sinto!
Tempos depois.
Marido:
- Ainda amo minha mulher! Não tanto quanto amei no passado, até porque, cicrana (sua amante) tem preenchido, satisfatoriamente todas as lacunas deixadas pela fulana. (sua mulher)
Esposa:
- É, os tempos estão difíceis! Meu amor por fulano (seu marido) ainda é imenso, tão grande que eu até sinto pena dele por ter que trabalhar tanto, chegar em casa exausto ou nem me procurar mais na intimidade como fazia antes. Trabalha, trabalha, trabalha e mesmo assim, o que ele ganha mal dá para cobrir as despesas da casa.
- Já sei! Vou ajudá-lo! – Estou certa de que se eu passar a costurar pra fora, poderei
ganhar um bom dinheiro que vai ser suficiente para que eu cubra, pelo menos, os meus gastos.
E assim ela fez!
Certo dia, em meio a correria da sua dupla jornada de trabalho, fulana descuidou-se e deixou o arroz queimar.
- Droga! Disse ela. – O que é que vou fazer, agora? – Essa é a ultima medida de arroz que temos e fulano não pode ficar sem jantar!
Ela dá tratos à bola e decide:
- Vou salvar esse arroz que está por cima. Quem sabe não dá para servir o jantar sem que ele perceba?
À noite, quando fulano chegou, logo notou um ar de desapontamento no semblante da sua mulher.
Imediatamente ele pena:
- Caramba! Será que ela descobriu a minha ligação com a cicrana?
Esposa:
- Ai! Que Deus me ajude e faça com que ele nada perceba.
Então quando ambos estavam à mesa do jantar ele diz:
- Meu bem, o que aconteceu? A mamãe esteve aqui e você não me falou nada?
Esposa:
- Sua mãe?
- Não ela não esteve aqui!
Marido:
Marido:
- Querida, o jantar está esplendido, muito gostoso mesmo. Tanto que eu até pensei que a minha mãe tinha vindo para preparar o jantar para nós.
Esposa:
- Você está falando sério?
Marido
- Claro que eu estou! Sabe, em todos esses anos de casados, jamais comi um arroz tão saboroso. Igualzinho ao que a mamãe sempre faz!
Moral da história:
Nem sempre aquilo que oferecemos de melhor para o outro é algo que ele aprecie, verdadeiramente. E mais, algumas vezes, somos apunhalados pelas costas, justamente, por alguém para o qual nos dedicamos com tanto afinco.
É,a VIDA tem dessas coisas!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
VIOLÃO NO CANTO.
VIOLÃO NO CANTO
Psssiiiuuuu!
- Sérgio? Será que já não basta de tanto me deixar em silêncio nesse canto? - Toma-me em tuas mãos e, canta. - Isso mesmo, canta, espanta todos os teus males, canta?
"A VIOLA O VIOLEIRO E A CANÇÃO SE TOCAM!"
"Foi assim, como ver o mar, a primeira vez que meus olhos se viram no seu olhar..."
"Sê uma noite eu estivesse ao clarão do luar, cantando e aos compassos do meu violão te acordar...Cantar, quase sempre me faz recordar, sem querer. Um beijo, um sorriso ou uma outra ventura qualquer. Cantando ao compasso do meu violão é que mando, depressa, ir-se embora, saudade que mora no meu coração."
"The Long And Wainding Road, thare is, to..."
"Have I Told You Lately That I Love You..."(emoção, engasgo, choro).
- Não, não para. Nunca interrompa um canto, por influência dum pranto. Bom cantor tem que aprender a engolir o pranto e chorar só por dentro sem que ninguém perceba. Lembre-se de que alguém sempre te ouve ao longe e poderá despencar do encanto, se interrompido se fizer o seu canto.
"Nunca mais você ouviu falar de mim. Mas, eu continuei a ter você. Em toda essa saudades que ficou. Tanto tempo já passou, só eu não te esqueci. Quantas vezes eu pensei, voltar e, dizer que meu amor nada mudou. Mas, o meu silêncio foi maior e na distância morro todo dia sem você saber."
"Só eu sei, as esquinas onde passei. Só eu sei,. Só eu sei. Sabe lá, o que é morrer de sede em frente ao mar? Sabe lá? Sabe lá?...
Novo pranto.
Sede, vê se cede ao menos um pouco. Seco de sede, morro, portanto! Mas, sei que não se pode sorver água do mar para matar a sede. No máximo banhar-me, pescar meu sustento, o que tenho feito. Só que nunca, jamais se poderá beber dessas águas tão volumosas, verdes, azuis, turvas ou límpidas, ainda assim, águas de mar.
Morro de sede na praia sem fim. Mar adiante de mim. Oceano rico, fertil, caudaloso!
- Parta em busca das águas potáveis, apressa-te! Vá ao encontro d'algum rio, lago ou fonte. Que seja um só pote.
- Não posso! Tais mananciáis estão todos poluídos, impróprios para o consumo humano!
- Compra, mata a tua sede e, torne ao canto!
- Comprar água de beber, violão?
- Sim! Sei de muitos que o fazem. Chega a ser uma prática comum e muito antiga.
- Lamento! - Não sei fazer isso! - Toda a água que bebi até hoje, eram provenientes dos mananciais limpidos tais como rios, cachoeiras, lagos e nascentes naturais. Nunca de balcões de comércio, nunca.
- Então beba da tua própria lágrima e canta. Quero acompanhar-te nesse novo canto.
"Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda. Que palavra por palavra, eis aqui uma pessoa se entregando...Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda. É apenas o meu jeito de viver o que é amar."
"Planeta água, TERRA"
"Solidão de manhã. Poeira tomando assento, rajada de vento. Sons de assombração. Ilusão. Sangrando toda a palavra sâ."
Pac!
Rompe-se do violão uma de suas cordas.
A viola, o violeiro e a canção se apartam.
Todos partem.
O violão torna ao canto solitário.
A canção emudecida, fica.
E eu, só faço ouvir um novo som...
SILÊNCIO
VIOLÃO NO CANTO é recheado de confissões, alegorias e desabafos tão intensos que cheguei a ter receio de publicá-lo.
Palavra de Honra!
No entanto, como conheço a minha VAA e sei de todos os seus ditames ou regras, deixei de lado o meu receio e PIMBA, mandei brasa!
Ah! mas vocês não podem ver o amigo de vocês tão descomposto não é?
Numa sequência infidável, como SEREIAS que brotam das águas oceânicas para espalhar os seus encantamentos, em fila indiana, uma a uma, emprestou o seu próprio corpo para vestir-me, novamente.
Nenhuma de vocês pode imaginar o quanto me senti acolhido, protegido, amparado e revestido num manto de afeto que só mesmo alguém que SABE O AMOR na intesidade que percebo vir de vocês, pode viver, sentir, tocar.
Já chorei muitas vezes diante da tela do computador.
Chorava e engolia o choro pra cantar,
De repente uma nova postagem, novo pranto e uma vez mais dizia a mim mesmo:
- Não é hora de chorar, cante.
E assim fora feito infindaveis vezes.
Agora, ao sentir o sabor do amanhecer do dia novo, não é minha LIGIA? Reuno condições para, sem adiamento algum, render a cada uma de vocês a minha retribuição ao débitos da minha imensa GRATIDÃO.
Trago em meu corpo o confortavel amainar das minhas dores provocado pelos tantos curativos que me foram feitos.
CALOR HUMANO, AMIZADE FRANCA E SINCERA, AMOR..,me conforta agora.
QUANTAS?
Quantas mulheres terei que viver?
Quantas vontades terei que sofrer?
Quantas canções terei que perder?
Quantas lições terei que sorver?
Quantos amores terei que beber,
até que um golpe de felicidade resolva fazer morada em meu ínterior,
numa permanância mais demorada?
QUANTAS...
Delta do Amazonas
"Quantos caminhos terei que percorrer
Quantas escolhas terei que fazer
Quantas lágrimas terei que esconder
Quantos afetos terei que enaltecer
E quantas vidas terei que em mim tecer
até que o amor, aquele amor, venha morar dentro de mim...
talvez por um dia, talvez pra sempre..."
Thais, Olhos de Céu.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
ATO DE AMOR COMPARTILHADO
Durante o tempo que durou, era notória a sensação de êxtase pleno. Estaria eu, adormecido? Vivia mais um dos meus devaneios?
Sei lá!
O que vale evidenciar são as delícias que experimentamos, nós dois!
Estava diante de mim, linda, apaixonada a exalar fragrâncias, que de tão agradáveis, se comparavam a flores raras, exóticas, dessas que inebriam abelhas polinizadoras. Semelhante foi minha atitude, quando excitado, decidi tocá-la com meiga paciência, doce ternura, farta delicadeza, por me parecer que este era o modo correto, ideal do tocar algo tão delicado, encantador e frágil. Noto, por conseguinte que a minha flor mística (minha amada) reage em aceitação plena, em face de minha investida. A cada instante, maior afinação, entendimento, ampla harmonia em vibração melódica, sons duma freqüência altíssima, imperceptível aos ouvidos, mas facilmente audível ao cérebro de dois que se amam e que fazem do desejo, um instrumento a mais...Selo das nossas convicções mais íntimas, compartilhar de prazer da carne, formas, cheiros, movimentos, febre e fome. Confraternização de espíritos entusiasmados, simpáticos, irmanados em amor trazidos à presença de ambos e de um para o outro.
Não havia pressa! Não havia egoísmo! Ausência de agressividade, atropelos, equívocos, brutalidade. Trégua ao misantropo, posto que agora, somos dois!
Em meio ao bailado das tantas carícias infindáveis, minha flor produz seu néctar numa quantidade admirável, ato da mais pura generosidade. Quer retribuir à altura todo o bem-estar que vivencia. E, vou eu a sorvê-lo mais e mais, por avidez minha, veneração delirante.
Todo o resto tem que esperar!
Ninguém vai ao cume de uma montanha elevada sem escalar
suas encostas com o devido cuidado, respeito e sensibilidade. Não há louros para aqueles que “ficam o seu mastro” seja no topo ou a meio caminho, descendo de pára-quedas ou semeando a destruição impudica, afobada, selvagem durante a sua escalada. O cume da montanha é conquista sagrado! O corpo de uma mulher não é desprovido da sua essência enquanto ser pensante. Há nele uma pessoa, um indivíduo. Não os podemos saquear! Ser desastrado na sua investida o torna inapto para as outras tentativas. Não à toa essa sabatina tem reprovado tantos homens.
Pois bem! Em meio a tantos bocados, envolto em tantas delícias, juntos, felizes fizemos o nosso advento. Que viagem fantástica!
Pausa para um merecido descanso!
FOI ASSIM!
Sérgio de Carvalho e Camargo
ANTI-HOMEM
Nada que é extremo presta!
Durante séculos a humanidade vem sendo conduzida sob a suposta liderança dos homens. Suposta porque, nenhum homem jamais caminhou sozinho, nem mesmo os que detêm o poder, sejam eles imperadores, reis, ditadores fanáticos, governantes, magistrados etc.
A figura de peso da mulher, nunca deixou de ali estar, marcando presença o tempo todo.
De uns tempos até esta parte, nota-se a passagem de bastão das mãos dos homens, para as mãos das mulheres, de uma maneira paulatina, progressiva e irreversível.
Muito bem!
Tal sucessão, a meu ver, deve se dar com a ordem e a serenidade características dum processo gradual de rearranjo evolutivo natural, sem que para isso, as mulheres venham a vestir a velha farda enjeitada pelos homens, nem empunhar as armas obsoletas depostas por eles.
Que todos os erros e enganos cometidos pelos homens sejam banidos definitivamente, em benefício de uma nova ordem social universal, humanitária, racional, amistosa e lúcida.
Cada vez que a mulher age com rancor, sentimento de vingança ou de "forra", o resultado alcançado, na certa, será desastroso! Sem harmonia, sem aliança, sem crescimento coletivo.
Olhemos para o céu em noite estrelada e notemos que astros de toda a magnitude formam uma comunidade em franco equilíbrio, interação e grandeza. Planetas não repelem Satélites. Cometas e Asteróides, nunca são tratados como vilões de importância menor.
Assim deve ser a convivência entre homens e mulheres: Interação plena, composição equacionada.
MÃOS DADAS!
Sem arrogância presunçosa de uma pseudo superioridade de qualquer uma das partes. Sem agrupamentos discriminatórios e hostis de nenhuma espécie.
Estarei eu, equivocado outra vez?
Sérgio de Carvalho e Camargo
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Céu Interior.
Céu Interior.
“O rústico porque é ignorante, vê que o céu é azul; mas o filósofo porque é sábio e distingue o verdadeiro do aparente, vê que aquilo que parece azul, nem é azul, nem é céu.”
(Padre Antonio Vieira – 1608 a 1697)
Tum-tum, Tum-tum... Não é silêncio é ausência de ar.
Quietude ilusória, aparente, posto que o som, lá está. Só não pode ser percebido.
Tum-tum, Tum-tum...Vap, vup, chuááááá...Disparada do semem (cometa), corrida da vida para vida levar até o seu destino. Assim será! Óvulo fértil (Terra) in ventre sadio, micro Cosmos.
Em posição angular ideal outra nave, (espermatozóide) está pronta para a sua reentrada na atmosfera planetária (concepção). Cálculo perfeito. Pláft!...
Tudo está consumado!
Tum-tum, Tum-tum... Tum-tum, Tum-tum... Tum-tum, Tum-tum...
Um pulso forte, velho conhecido, som familiar não é mais sozinho a pulsar. Outro pulso embora tímido, já começa a tilintar. Pulsa em cadência mais acelerada, retumba, tamborila, agita, manifesta o primeiro sinal da nova vida.
Há movimento!
Composição, fusão, conjugação, Itai Doshin do macro e do micro.
Silêncio de não quietude, movimento, desmembramento, recomeço.
Macro da Grande Mente Criadora. Micro da Mente Fêmea, de Mãe grávida aliadas no preparo cuidadoso dum novo ser.
Conceberam, eu! Ai de mim! Mente atrevida que tudo já pode perceber. Caldo místico da vida, sabedoria inventiva, toque da inteligência que é Divina. Mente que é céu, céu que é usina geradora do criar, do saber, do compreender do amar, sobretudo, o seu semelhante, filhos do mesmo céu.
Céu em mim mesmo, minha mente.
Céu interior.
Céu do Cosmos, inimaginavelmente imenso, vasto, que é de todos.
Céu da minha mente, absolutamente, individual, interno, só meu.
Ai de mim. Ai de mim...
E, entre ambos, céu do Cosmos e o meu, há milhões de outros parecidos, tantos outros.
Céus dos meus irmãos todos. Seres vivos, animados e inanimados, que nas condições de viajantes estelares desfilam livres na vastidão do todo, protegidos, amparados, abençoados por esse magnífico Ser Maior, Universo.
Sérgio de Carvalho e Camargo.
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