terça-feira, 4 de junho de 2013

CIRCULO DE GIZ NO CHÃO.




“Na linguagem Chinesa, a palavra dúvida é expressa por duas palavras: “dúvida da raposa”. A raposa, que parece ser muito esperta, é de fato muito estúpida porque ela existe num perpétuo estado de dúvida. Por exemplo, quando uma raposa atravessa um rio congelado, ela cautelosamente coloca um pé no chão, e então pára para ouvir. Ela espera para ouvir se o gelo quebrará com o peso do seu corpo antes de dar o próximo passo. Duvidando muito a cada passo do caminho, ela meticulosamente faz a sua travessia”.
(Extraído de O Cristal Perfeito – Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo)

Dizem que a memória de uma galinha é tão insignificante que, se, nós a colocarmos dentro de um circulo, riscado com giz no chão, ela não é capaz de sair dali de dentro.
No entanto, o ser humano, considerado o único animal dotado de inteligência e discernimento, muitas vezes, agi com a mesma estupidez da raposa ou com a falta de memória da galinha.
Então, ele se vê preso num circulo de giz riscado no chão, na forma de preconceitos, congestionamento de transito, bandeiras de ideais, velhos e carcomidos pelo tempo, egoísmo, prédio de apartamento, grade com cadeado, câmera de vigilância, ideal de aposentadoria, dogmas religiosos, medo de ousar, tênis de marca, ipad, celular, carro do ano, cervejinha, etc.
De que valerá as asas da inteligência, se, voo livre, algum, jamais for alçado? 

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