domingo, 25 de janeiro de 2015

BOM PENSAR.



Finalmente chegou o tempo futuro que o meu livro: Terra o Planeta de Depois de Amanhã, predisse. Nele, faço duras críticas a todo esse frenesi de tolo dizer-se ser belo, aquilo que em nada belo, é.  Por exemplo: Onde há beleza em um Rio de Janeiro que sepulta impiedosamente a paisagem natural, sem se importar com as consequências, e que, hoje, já são cobradas com pesados juros e correção monetária de quem o praticou? Floresta de barracos e casebres é bonito, onde? Desmatamento, agressão ao meio ambiente, poluição dos Rios, Córregos, Lagos, e Mar. Má destinação dos resíduos urbanos. Méga concentração populacional etc. e tal. Pior perceber que a pratica, invés de ser coibida severamente, além de não o ser, faz-se pensar que pode ser imitada, assim como, já se verifica em todos os morros, encostas, e Serras, seja em São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo, Bahia, etc. Tudo invadido, grilado, debaixo das barbas disso aí, que nos acostumamos a chamar de governo.
Em contínuos espetáculos do empurrar com a barriga, todos são responsáveis pelos estragos, sejam os governos mais ou menos, desqualificados e incompetentes, seja o povo, habituado ao “ir levando”. Só que agora, as suas imbecis atitudes do empurrar com a barriga, não tem mais para onde levar as suas estupidas condutas.
Não é à toa que falta água. Nem é à toa que poderá faltar energia elétrica. Não será incidente ou acidente faltar outros gêneros de primeira necessidade, como alimento o suficiente para todos, só para citar um exemplo. E, nessa grande sopa de estúpidos modos, não se poderia esperar sabor mais amargo. Ou todo mundo modifica, reforma, repensa os seus atos, ou acelerar-se-á o Decreto do Fim de Tudo.  
O cronômetro já foi acionado e faz tempo!


Delta Do Amazonas.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

SAMBA QUADRIL.

E, lá vem o Carnaval.
Reino do Samba, Marcha Rancho ou Jongo?
Se distintos, na avenida, Samba.
Nos salões, Marcha Rancho.
Nos Blocos carnavalescos, todos os três.
Mas, onde houver samba, tem que ser nos quadris.
Quem derrubou o samba para os pés?
Foi o Rio de branquear tudo.
Na sua origem o samba nunca foi no pé.
Nunca pode.
Os pés da negra pisavam descalços
Chão de terra batida, nos terreiros.
Dos quintais e Senzalas.
Chão da terra fofa, nas lavouras.
Rito de evocação à deusa da fertilidade.
Terra e Ventre.
Semeadura das sementes sãs.
Dança quadril, pois, então.
Leva adiante a sua missão:
Seduzir, provocar, excitar, encantar...
Quais pés dançariam em tais circunstâncias?
E pra que?
Samba no pé é coisa profana.
Coisa de gente que engana.
Não sabe sambar, tão pouco conhece a história ancestral.
Quem derrubou o samba para os pés?
Foi o Rio de branquear tudo!
Samba não é só batuque, às vezes, mas parecendo, fanfarra.
Nem sapateado, próprio de quem tem corpo duro.
Nem voltinha, nem marra...
Samba é ritual!
Respeita!
Dança quadril, samba.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

BOM PENSAR

Há mais de duas décadas eu soube através do meu Mestre da Vida, que a música é um organismo vivo, responsável pela construção do Universo. A ciência começa a provar o quanto essa afirmação está correta. Abaixem o volume e assistam a esse vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=1yaqUI4b974

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

ANO NOVO.



Um velho amigo, meu compadre, apresentou-me a um novo desafio. Entrar, com ele, numa nave, para juntos, conhecermos o mundo que ele habita.
Era a agonia de 2014. Seus derradeiros instantes.
A nave com seus dois tripulantes, aportou. Tudo escuro. Arriscamos saber se alguém, lá, estava. Fizemos o certo! Num minuto a dona daquele lar nos recebeu com farto sorriso no rosto. Um reencontro atrasado em mais de quarenta anos. Eu revia uma amiga tão querida, esposa de outro amigo dos velhos tempos. Numa cozinha linda, limpa, sentados à mesa, bebemos uma prosa saborosa de grandes recordações, tanto que nos atrasamos para o futuro. Tudo ainda estava por acontecer.
Então, nos despedimos e embarcados de volta ao interior da nave, lá fomos nós, rumo ao destino feliz que nos aguardava. Ao atracarmos no porto, complicadas manobras que somente um comandante experiente é capaz de promover, fizeram nossa Nau atracada. No desembarque, já em país cuja fronteira eu jamais havia transposto, uma recepção calorosa, um abraço de amor, de saudade, do resgate de todas as lembranças boas que soubemos realizar, minha cunhada Madre Nina e eu. Desabei em lágrimas no ombro dela. Ela, como sempre o faz mãe dadivosa, amparou meus motivos, reergueu como estacas o meu dorso, meu moral. Fez-me de volta à serenidade, agora, tendo a minha emoção sob controle. Só então, eu percebi que estava em meio a um mar de gente. Todos com um sorriso estampado em seus rostos a me dizer: Bem-Vindo!
“Afaste-se dos maus amigos e procure os bons.” Dita um ensinamento budista.
Linda mesa de rica ceia.
Papo engatilhado com tantos sabores que quase a ceia em si, fora esquecida. Donzelas de linda conduta, beleza e acolhida rara, para um sessentão como eu, a mim me fizeram envaidecido, feliz e sorridente. Elas colaram em mim feito imã que, num indescritível sabor de vida pulsante, instigaram o meu rejuvenescer. Lindo momento! Hora do jantar. Saborosos pratos, tudo preparado com hábeis mãos de carinho e amor. Alimento que, não só, nutre, mas, também, abençoa e protege. Então, de bênçãos todo o ambiente se enche quando todos, sob a liderança, espiritualidade e intenção do meu compadre, promovemos uma cantata de orações, louvor e Graças. Em lágrimas cantei tão lindos versos...
Pulsava em todos nós uma energia renovada. Deu Meia-Noite, e os abraços de felicitação se multiplicaram. Era 2015 nos seus primeiros instantes. Chegou com a força determinada de ser diferente. Entre amigos, misturado ao caldo de amor autêntico e verdadeiro, perceptível no olhar, na voz, e na atitude daquelas tantas pessoas, fui eu incluso, presenteado, cocado, servido, cultuado e elevado à condição de bem quisto, patamar muito bom de experimentar: respeito, admiração e bem-querer tão fartamente percebidos naquele Lar aconchegante onde reina, como soberano, o amor ao Altíssimo.

Delta do Amazonas.