quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

EIXO, IMPRESSÕES DE MIM MESMO.




Quem foi que eu deixei nas memórias de quem tanto me amou?
Não sou eu!
Aquele é um arremedo de mim!
Eu não sou passado. Sou o agora!
Quem está lá, pouco de mim possui.
Não sou eu. Sei que não sou!

Eu sou presente!
Outro, tão diferente daquele que lá, repousa, dista de mim, apartado...

Antes, não era você comigo. Quem eu imaginei que tinha, era mera promessa, certeza do ir embora.
Um sonho fugaz.
Passou!

Antes, me desfazia em lágrimas do desencanto.
Hoje, trago meu peito em júbilo constatado.
Presente.

Quem está lá, nas lembranças de quem tanto me amou?
Não sou eu! Porque sei que sou aqui, agora e não lá.

Quem tanto me amou, um dia, amou uma fantasia mutante por querer ser realidade, essência do eu de agora, tão diferente!

Daquele, quão pouco restou.
Poeira, quase, nada e nada é inconsistente, não palpável, assim como é meu sonho maior, liberdade.

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