quarta-feira, 14 de outubro de 2015

INDULTO NEGADO.

Choro um pranto de criança crescida.
Amadurecida na forja incandescente,
Braseiro de tantas paixões.
Perde calor, apaga o coque
E o que resta é quietude.
Silêncio rompido por uma lágrima que corre quente.
Saudade do braseiro de outrora.
Ah, quem me dera, tão linda senhora.
Estar eu, no colo da sua memória.
Lágrimas de menino apaixonado, escoam.
Pranto adulto de madura experiência.
Derrama água e sal, olhos à fora.
Choro de amor!
Dor que sufoca e quase mata.
Saudade de alguém que se foi embora.

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