sexta-feira, 30 de julho de 2010

LI, GOSTEI E DOU DE GRAÇA.

A obesidade mental - Andrew Oitke

Por João César das Neves - 26 de Fev 2010



O prof. Andrew Oitke publicou o seu polêmico livro «Mental Obesity», que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.

Nessa obra, o catedrático de Antropologia em Harvard introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.

«Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios que esses.»

Segundo o autor, «a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteínas, mais intoxicada de lugares-comuns que de hidratos de carbono. As pessoas viciaram-se em estereótipos, juízos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada. Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema. Os telejornais e telenovelas são os hamburgeres do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.»

O problema central está na família e na escola.

«Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate. Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas. Com uma «alimentação intelectual» tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.»

Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado "Os abutres", afirma:

«O jornalista alimenta-se hoje quase exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou, há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular.»

O texto descreve como os repórteres se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante.

«Só a parte morta e apodrecida da realidade é que chega aos jornais.»

Outros casos referidos criaram uma celeuma que perdura.

«O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para que é que ela serve. Todos acham que Saddam é mau e Mandella é bom, mas nem desconfiam porquê. Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um cateto».

As conclusões do tratado, já clássico, são arrasadoras. «Não admira que, no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a sensaboria, o egoísmo. Não se trata de uma decadência, uma «idade das trevas» ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade. O homem moderno está adiposo no raciocínio, gostos e sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental.»
--
"Eu não me envergonho de corrigir meus erros e mudar as minhas opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender" Alexandre Herculano

terça-feira, 20 de julho de 2010

A ERA DE AQUÁRIO.

Um Livro de Anibal Vaz de Melo, importantíssmo para quem deseja compreender em que época estamos vivendo desde o dia 12/02/2009.
Seu conteúdo é tão rico e esclarecedor que uma multidão o está descobrindo, tanto que, se pode econcontrá-lo em sebos, com seu preço variando desde ínfimos R$ 8,00 até a astronômica quantia de R$ 690,00 dada sua fundamental importância.

Eu recomendo!

domingo, 18 de julho de 2010

OS DEZ ESTADOS DA VIDA.

Os Dez Estados (Jikkai) indicam os dez estados que uma única entidade de vida manifesta com o passar do tempo. O fator principal na condição essencial dos Dez Estados é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida.

1. Estado de Inferno (Jigoku): Na escritura “O Objeto de Devoção para a Observar a Mente Estabelecido no Quinto Período de Quinhentos Anos Após o Falecimento do Buda”, Nitiren Daishonin diz: “A raiva é o estado de Inferno.”(The Major Writings of Nichiren Daishonin [MW], vol. 1, pág. 52.) Essa é uma condição em que a pessoa, dominada pelo impulso da raiva, é levada a destruir e criar a ruína para si e para os outros. Resumindo, esse estado é representado pelo sofrimento e desespero extremos.

2. Estado de Fome (Gaki): Consta na mesma escritura: “A ganância é o estado de Fome.” Essa condição é dominada por desejos egoístas e ilimitados de riqueza, fama e prazer, os quais nunca são realmente satisfeitos.

3. Estado de Animalidade (Tikusho): Essa escritura diz ainda: “A insensatez é o estado de Animalidade.” Nesse estado, segue-se a força dos desejos e dos instintos, sem ter sabedoria para controlar a si próprio.

4. Estado de Ira (Shura): “A maldade é o estado de Ira.” Estando consciente de seu próprio “eu” mas sendo egoísta, a pessoa não consegue compreender as coisas como são exatamente e menospreza e viola a dignidade dos outros.

5. Estado de Tranqüilidade (Nin): Na escritura “O Objeto de Devoção para a Observar a Mente Estabelecido no Quinto Período de Quinhentos Anos Após o Falecimento do Buda” consta: “A serenidade é o estado de Tranqüilidade.” Esse é o estado em que se consegue controlar temporariamente os próprios desejos e impulsos fazendo uso da razão, levando uma vida pacífica em harmonia com o meio ambiente e com as outras pessoas.

6. Estado de Alegria (Ten): “A felicidade é o mundo da Alegria.” É uma condição de contentamento e alegria sentidos quando a pessoa se liberta do sofrimento ou satisfaz algum desejo.

7. Estado de Erudição (Shomon): Os seis estados, do Inferno à Alegria, são manifestados por meio de impulsos ou desejos, mas são totalmente controlados pelas restrições impostas pelo ambiente e são também extremamente vulneráveis às circunstâncias instáveis. Por outro lado, o estado de Erudição é uma condição experimentada quando se empenha para conquistar um estado de contentamento e de estabilidade duradouro por meio da auto-reforma e do desenvolvimento. De forma concreta, Shomon é o estado no qual a pessoa dedica-se a criar uma vida melhor pelo aprendizado das idéias, conhecimento e experiências dos predecessores e contemporâneos.

8. Estado de Absorção (Engaku): Esta condição é semelhante ao estado de Erudição, uma vez que ambos indicam o empenho para a auto-reforma4. No entanto, o que distingue o estado de Aborção do estado de Erudição é que em vez de tentar aprender das realizações dos predecessores, tenta-se aprender o caminho para a auto-reforma por meio da observação direta dos fenômenos.

9. Estado de Bodhisattva (Bosatsu): Estado de compaixão em que um indivíduo devota-se à felicidade dos outros mesmo que tenha de fazer sacrifícios. As pessoas dos estados de Erudição e Absorção tendem a carecer de compaixão, chegando a extremos na busca de sua própria perfeição. Em contraste, um bodhisattva descobre que o caminho para a auto-perfeição encontra-se unicamente no ato de compaixão — de salvar as outras pessoas do sofrimento.

10. Estado de Buda (Butsu): Essa condição é alcançada quando se obtém a sabedoria para compreender a realidade máxima da própria vida, a infinita compaixão para direcionar constantemente as atividades para objetivos benevolentes, o eu eterno perfeito e a total pureza da vida que nada pode corromper. O estado de Buda é o estado ideal que pode ser atingido por meio da prática budista. Já que nenhum estado de vida é estático, não se pode considerar o estado de Buda como um objetivo final; ao contrário, essa é uma condição experimentada nas profundezas do próprio ser ao se empenhar continuamente com benevolência na vida diária. Em outras palavras, o estado de Buda aparece na vida diária como as ações de um bodhisattva — boas ações ou atos benevolentes

"ESTÃO VERDES, NÃO PRESTAM...

“Estão verdes, não prestam. Só cães os poderá tragar.”

Máxima de quem sente inveja.
Quem mata, esquarteja, desossa e lança aos cães é um invejoso, não ciumento.
Queria ele, ser tão bonito e sedutor quanto é o outro.
Dinheiro, fama, badalação, não bastam se não possui o que mais queria: Beleza externa e interna. Encantamento, magnetismo, poder de sedução.
Sua vítima, no entanto, não pode ser isentada de culpa pelo o que lhe foi imposto como punição. Homens, não desafiam outros homens porque sabem que tal acinte não gera boa coisa.
Então, porque o fazem certas mulheres?
Igualdade pressupõe-se agir igual.
A Lei Maria da Penha não é um escudo invencível, ao contrario, pode ser faca de dois gumes.
O bom senso cabe em todo lugar. Limites devem ser respeitados o tempo todo.
A estupidez inconsequente é caminho curto para a venda da alma, venda na visão da sabedoria humana, do amor, do respeito e então, se dá o mergulho na escuridão fundamental da vida.
É assim que monstros travestidos de Seres Humanos emporcalham todas as suas existências, pra todo o sempre.

sábado, 17 de julho de 2010

A FORÇA DO CANTO.




Nazim, acusado de querer sublevar a Marinha turca, foi condenado a todas as penas do inferno. O julgamento se deu num navio de guerra. Contaram-me como fizeram andar até a exaustão pela ponte do navio metendo-o depois no lugar das latrinas, onde os excrementos se acumulavam até meio metro acima do chão. Esse meu irmão poeta sentiu-se desfalecer. A pestilência o fazia cambalear. Pensou então: “Os verdugos estão me observando de algum ponto, querem me ver cair, querem minha desgraça.” Com altivez suas forças ressurgiram. COMEÇOU A CANTAR, primeiro em voz baixa, depois em voz mais alta, com toda a sua força no final. CANTOU todas as canções , todos os versos de amor de que se lembrava, seus próprios poemas, as romanças dos camponeses, os hinos de luta de seu povo. CANTOU tudo que sabia. Assim triunfou sobre a imundície e sobre o martírio. Quando me contava essas coisas eu lhe disse:

- Meu irmão, você CANTOU por todos nós. Já não precisamos ter duvida nem pensar no que faremos. Já sabemos todos quando devemos começar a CANTAR.

(Extraído de Confesso que vivi – Pablo Neruda)

ATO DE AMOR COMPARTILHADO



Durante o tempo que durou, era notória a sensação de êxtase pleno.
Estaria eu, adormecido?
Vivia mais um dos meus devaneios?

Sei lá!
O que vale evidenciar são as delícias que experimentamos, nós dois!
Estava diante de mim linda, apaixonada a exalar fragrâncias, que de tão agradáveis, se comparavam a flores raras, exóticas, dessas que inebriam as abelhas polinizadoras.
Semelhante foi minha atitude, quando excitado, decidi tocá-la com meiga paciência, doce ternura, farta delicadeza, por me parecer que este era o modo correto, ideal do tocar algo tão delicado, encantador e frágil.
Noto, por conseguinte, que a minha flor mística (minha amada) reage em aceitação plena, em face de minha investida.
A cada instante, maior afinação. Entendimento, ampla harmonia em vibração melódica. Sons duma freqüência altíssima, imperceptível aos ouvidos, mas, facilmente audível ao cérebro de dois que se amam e que fazem do desejo, um instrumento a mais...
Selo das nossas convicções mais íntimas. Compartilhar de prazer da carne, formas, cheiros, movimentos, febre e fome.
Confraternização de espíritos entusiasmados, simpáticos, irmanados em amor trazidos à presença de ambos e de um para o outro.
Não havia pressa!
Não havia egoísmo!
Ausência de agressividade, atropelos, equívocos, brutalidade.
Trégua ao misantropo, posto que agora, somos dois!
Em meio ao bailado das tantas carícias infindáveis, minha flor produz seu néctar numa quantidade admirável, ato da mais pura generosidade.
Quer retribuir à altura todo o bem-estar que vivencia.
E, vou eu a sorvê-lo mais e mais, por avidez minha, veneração delirante.
Todo o resto tem que esperar!
Ninguém vai ao cume de uma montanha elevada sem escalar suas encostas com o devido cuidado, respeito e sensibilidade.
Não há louros para aqueles que “ficam o seu mastro” seja no topo ou a meio caminho, descendo de pára-quedas ou semeando a destruição impudica, afobada, selvagem durante a sua escalada. O cume da montanha é conquista sagrado!
O corpo de uma mulher não é desprovido da sua essência enquanto ser pensante.
Há nele uma pessoa, um indivíduo.
Não os podemos saquear! Ser desastrado na sua investida o torna inapto para as outras tentativas.
Não à toa essa sabatina tem reprovado tantos homens.
Pois bem! Em meio a tantos bocados, envolto em tantas delícias, juntos, felizes fizemos o nosso advento.
Que viagem fantástica!
Pausa para um merecido descanso!


FOI ASSIM!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

VONTADE DE IR.



Faz silêncio em meu interior.
Mudez que aguça a minha audição, como quem deseja compensar a perda, momentânea de um dos meus sentidos.
Quieto, percebo o calor duma lágrima a escorrer pelo meu rosto.
Sereno, alcanço a amplitude do instante em que o meu corpo desconsidera o seu peso de massa corpórea e então, flutua.
Deixo estar e vou nesse mergulho no oceano das emoções melhores de sentir.
Sem amarras, preconceitos, âncoras...
Velas ao vento, lá vou eu, lá vou eu.
Sopro da boa música, na proa da minha nau que desliza sobre as ondas de sons celestiais de contágio instantaneo.
Sou tripulante feliz, leve, encantado.
Lá vou eu, lá vou eu.
Faz frio na minha Osasco, muito frio.
Não obstante, me vi despido das minhas vestes, descalço e pronto para uma jornada estelar.
Não senti medo.
Simplesmente, acreditei que podia e então, fui.
O cometa que a mim conduz por entre as estrelas, galáxias distantes não era um cavalo baio mas, noto que poderia ter sido um alazão, "cujo o nome é raio de luar", porque não?
Minha vontade é minha asa. É ela quem me leva longe.
Minha mente o meu transporte.
Vou e volto em segurança
Hoje, preciso desbravar o desconhecido, derrubar fronteiras, ir, ir...sem me cansar de seguir até onde quiser me levar a minha coragem.
Sê o meu cometa, que sempre me traz de volta, errar o caminho, portanto, nunca mais me fazer devolvido prometo que direi de vocês a quem eu encontrar lá por onde eu for.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

CASAL OU DUPLA?



Casal, segundo o dicionário, é a união de macho e fêmea ou marido e mulher.
Por qual motivo, então, a dupla homossexual está sendo chamada de casal?
Será que até nesse conceito teremos que mexer para não ferir melindres?
Será que a imposição agressiva, exagerada de um casamento homossexual, (masculino ou feminino) onde a dupla comparece à cerimônia, sendo um vestido de homem outro de noiva constitui um bom exemplo para a juventude?
Onde se pretende chegar com essas pedradas, verdadeiras tiras de fígado cru, socadas goela abaixo da gente?
Penso que pra tudo deve haver um limite!

terça-feira, 13 de julho de 2010

SEM COMENTÁRIO!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

FICHA LIMPA



É incrível como a classe política zomba da população como se fossemos todos, um bando de idiotas acefálicos.
O “Ficha limpa” não passa de um sonho utópico, já que eu não me lembro de ter visto no pós revolução militar de 1964, um único nome dígno de ser chamado de ficha limpa, por que eu entendo como alguém merecedor dessa honrosa patente quem não suborna, não rouba, não mata, não corrompe, não trafica, não comete eeextorção, não faz parte de gang, grupo ou turma de espertalhões metidos a donos do terreiro.
Então eu pergunto:
Qual desses que aí estão tem ficha limpa?

Dizem os sábios que“as pessoas adquirem o aspécto do ensino que abraçam.”

A julgar pelo que nos diz a citação, podemos entender o porquê do encontrarmos nas fisionomias dos nossos senadores, deputados, vereadores, ministros, etc, uma gama muito diversa das múltiplas caras que têm.
Uns mais se parecem com porcos castrados, outros com gangster, outros com cafajestes e por aí vai.
Está tudo descrito nas suas faces, como uma impressão digital.

Indole má!

Sinceramente, posso até entender a intenção do Projeto Ficha Limpa, só que não quero nem vou me iludir, pois ele só prestaria para alguma coisa, caso tivesse o poder de expurgar, extinguir, banir toda essa corja que lá se instalou há décadas e que não tem quem os faça largar a teta nem quando morrem, pois, seus bens, herdados por seus filhos, netos, bisnetos, jamais será tocado, recuperado, resgatado pelos mortais comuns, ou seja nós, pobres contribuintes tão roubados, enganados, traídos e explorados sem nenhuma misericórdia desde sempre.