domingo, 8 de maio de 2016

OLHAR PARA O CAMPO.

No passado, tinha as minhas sementes em seus invólucros, ainda. 
No presente, a colheita já quase é finda.
Então, olhar para onde o futuro termina, me assombra, entristece e acanha.
Eu ainda não sofro das dores da velhice.
Ainda sou nos campos do meu cultivo, a buscar completar a colheita daquilo que plantei, eu. Triste vou quando, nas mãos, trago bagas, espigas, vagens e grãos apodrecidos pelo excesso de umidade, fungos ou brocas.
Meu olhar ao largo das minhas terras de cultivo, não consegue deitar visão sem chorar.
Ah, quanto eu desejei merecer melhor ventura....
Pensei, desejei alcançar altos patamares, outros.
Mas, falhei!

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