segunda-feira, 23 de novembro de 2015

DIVAGANDO.

O tempo precisa de tempo para passar.
Do contrário, deixaria de marcar em nós, tanta saudade.
Arrastada na sua calda de Cometa.
Nossa dor, desengano, banimento, quase morte.
Caldo que não é perpétuo.
Feito de gelo, gases e ilusão de ótica.
Desaparece, quando da sua aproximação do calor solar.
Calor, energia, luz de afeto.
Nem deve, mesmo, permanecer pra sempre.
Cometer erros nas nossas escolhas.
Faz parte da Natureza Humana!
E ter o atributo em mãos para repara-los.
Não é castigo.
É benção divina!
Caldo, calda, ilusão, fantasia.
Sem asia, má digestão.
Um dia, acaba.
E, em seu lugar, o novo se anuncia.
Recomeço.
Quantos mais?
Tantos o quanto forem necessários.
Até que, ao final dos seus inúmeros alvoreceres.
Chegue o tempo da mansidão...
Felicidade.

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