sábado, 18 de abril de 2015

VAZIO DE NÓS.

Todas as praias de verão limpo e lindo, não foram plenas.
Nem ela, nem eu estávamos lá.
Todos os bailes das grandes valsas, minueto, boleros e foxtrote.
Nenhum brilhou como deveria...
Nem ela, nem eu dançávamos nos salões dos seus encontros.
Todos os pique niques das toalhas em xadrez estendidas no chão.
Das cestas fartas de bolos, salgados e lanches em caprichada confecção.
Guaraná, Tubaína, refrescou, adoçou, alimentou e fez feliz o quanto podia...
Nunca fomos juntos a nenhum deles.
Todos os Carnavais, feriados prolongados, perderam-se no desperdício.
Até mesmo nos tempo da não escassez de dinheiro, nem assim, nunca pode!

Qual Paris pode ser tão mágica, romântica e sedutora,
Quando, só um de nós, por suas fronteiras adentra?

Quão cruel, viver em Extrema em solidão dorida.
Quem pode suportar tantas paisagens, inspirações, encantamentos
Estando sem o nosso par?
Éramos dois namorados loucos um pelo outro.
Mas, jamais fomos livres para viver, beber, desfrutar de tantos goles.
Quinhões de regalo.
Ter ao alcance das mãos, o pote, repositório de contentamento.
Merecido espaço a ser preenchido por quem de direito:
Dois que tanto se amam.
Mas...
De tanto viver de migalhas, nosso amor robusto, se desnutriu.
Minguou, em pele e osso, caiu doente, e, quase morto, é!

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