"Ao invés de uma pessoa dar mil passos, preferível é
que mil pessoas deem um passo".
Daisaku Ikeda.
O Projeto: Pedala Zezinho, faz com que todas as pessoas
caminhem juntas, misturadas, chamando a atenção dos meninos, atraindo-os para o
caminho do bem.
Vi todos juntos. Nobres e plebeus. Ricos e pobres. Cultos e
desletrados. Estavam, sim, de mãos dadas, ensinando, aprendendo numa relação de
Mestre e Discípulo que no futuro, certamente, ninguém mais conseguirá
identificar quem é um e quem é outro.
"Todo o artista deve ir aonde o povo está".
O humanismo deve ser exercido priorizando os humanos e dai
propaga-lo para o todo.
Foi o que fez o Lord Edu Garbim, http://www.edugarbim.com/, que à vista de todos é um
aristocrata, mas que, no entanto, ali compareceu, de bom grado, para dar a sua contribuição,
desfilar a sua aprimorada técnica, demonstrar as suas habilidades, destreza,
sucesso no abraçar uma profissão difícil, mas, amplamente prazerosa, pois, a
desempenha com amor por ela, e, isso lhe basta.
Outros nobres seres devem ser citados aqui, tais como:
Murilo Casagrande Modolo, Samir Mendes de Melo, Cadú Ronca, Wagner Careca e
tantos outros. Líderes guerreiros. Valores humanos que muita gente imagina
erroneamente, que não existam. Só que eles são uma realidade inconteste! Mangas
arregaçadas, estandarte em punho, marcha no rumo certo: Amparar, proteger,
encaminhar, ensinar. Olhar de enxergar onde e o que promover de modo solidário
e consistente o resgate de crianças que, sem esse tipo de assistência, se
tornam presas fáceis para serem aliciadas para o mundo do crime.
Não são somente as bicicletas reerguidas, reformadas, ali.
É, também, cada um daqueles pequenos atores do show da vida, que muitas vezes,
dada a falta de oportunidade, opção e principalmente da mão estendida, são
forçados a desistirem, antes mesmo de descobrirem que possível seria, virar a
mesa. Eles saíram dali com o dorso ereto.
Gosto de repetir que sou outro, depois desse sábado
31/01/2015.
Aos onze anos, também eu e demais colegas de escola,
recebemos um olhar desse tipo na nossa direção. Ganhamos o nosso primeiro
passeio de avião das nossas vidas e eu, nunca mais, pude me esquecer do meu
encantamento, desde o adentrar no Aeroporto de Congonhas lá na longínqua década
de sessenta. Estar cara-a-cara com um Dart Herald gigantesco, adentra-lo,
sentir a indescritível sensação do taxiamento da aeronave, o seu alinhamento na
pista de decolagem, a aceleração dos motores, sua decolagem, o voo em si o
pouso e a volta pra casa, para o dizer a todo mundo o que alcançara eu.
Promover certos atos de inclusão aos meninos dessa faixa
etária é algo grandioso, que, nunca mais, se poderá esquecer, gerando um
sentimento de gratidão balsâmico, eterno.
Dou o meu testemunho!
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