“O ruim das declarações de amor exacerbadas é que quando o amor acaba, a gente não tem o que fazer com aquele monte de palavras”.
João Barboza.
Eu penso que cada palavra exacerbada, deve ser evocada para honrar, ornamentar e enaltecer o amor presente de um modo aberto, rasgado e sem receio algum.
Quando, no entanto, ele vier a se tornar passado, as mesmas palavras dedicadas a ele e somente a ele, se tornarão um acervo.
Ode àquele amor que passou.
Grande ventura viveremos, se dignos formos da chegada de um amor novo, resplandecente tanto quanto e, para esse, sermos desafiados a bordarmos outras palavras exacerbadas, diferentes daquelas. Quase parecidas, semelhantes, mas, diferentes.
Amar, amar.
De tanto amor, sempre amar.
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