terça-feira, 28 de fevereiro de 2012




“Hei, mulher, me comovi com sua história...” Por qual motivo, se perdem na vulgaridade, o encanto, charme e magia da mulher? Pra que fazer dessa beleza que nos apresenta o vídeo, no caso específico, das argentinas, mas que, com o mesmo tom de magnetismo, são igualmente belas as russas, romenas, portuguesas, japonesas, brasileiras, etc. estúpido borrar da tela mais espetacular da criação divina, o corpo de mulher.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012




Meiga Professora Risomar, a quem com quinze anos, aprendi a olhar com extrema ternura e admiração,
Todo habitante de uma cidade cortada por um rio ou estrada de ferro, assim como Osasco, é um romântico saudosista.
Saudade do rio que alcançamos vivo, mar de vida. Agora, serpenteia como esgoto, lama mal cheirosa.
Trem que traz o nosso amor posto em nosso colo para depois arrancá-lo do nosso coração num tic-tac de ir-se embora.
Assim, é!
 Posso sentir o aperto do seu coração porque é igual no meu.
Vivemos belezas nessa Osasco que não pode viver menina em flor para sempre. Tinha que crescer e na condição de adulta, fazer tatuada somente nas nossas lembranças o que fomos, ela e todos nós.
O tempo precisa passar!
Que pena!
Só existe vida se houver movimento!
È a Lei!
Vi, como você viu, dentre outras coisas, o triunfo do bem contra o mal em muitos setores da sociedade.
Movimento!
Operário elevado à condição de Presidente da Republica. Ascensão, Glória e morte do insubstituível Airton Senna da Silva. Roberto Carlos completando setenta anos de idade.
Movimento!
Cadê o Glamour? A igreja desmoronou! Cadê o Estoril? Outra igreja tomou! O trem novo fez trinta anos.
Transformação!
Por amor, desejávamos que nada disso virasse saudade. Mas, o tempo precisa passar e fazer das nossas lembranças, rico repositório do que, agora, só existe, lá.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

"PAI E MÃE, OURO DE MINA"







Osasco, 26 de Setembro de 1966.

Yolanda, meu bem, você me perdoa?

Fica escrito o meu arrependimento por tê-la magoado.
Eu sou teimoso e burro! Só enxergo que a minha impertinência vai cavando um verdadeiro abismo entre nós dois, depois de cada briga.
Em todos os nossos quase vinte anos de vida conjugal, este foi o maior período que passamos sem briga séria como a que foi a de anteontem.
Há tempos, eu prometi que iria evitar briga de qualquer maneira. Fui infeliz e descuidado e, a briga saiu feia e escandalosa.
Você sofreu, sofreram as crianças e eu sofri! Estamos todos sofrendo!
Você me perdoa?
Perdoar é esquecer. Do contrário estaremos armazenando ressentimentos.
Feche o livro velho e abra-me um novo crédito de confiança e amizade. Certo?

Theóphilo