quarta-feira, 24 de novembro de 2010
FUSÃO NA MANHÃ
Nada tem a ver com a homofobia, termo tão em voga nos dias de hoje, mas que é tão antigo quanto a existência humana na Terra.
É sim, o maravilhar-me com o mágico fascínio daquele belo corpo nu de mulher, sutilmente escondido por debaixo do vestido solto, incapaz de encobrir tão belo atributo.
Cultuado por um apaixonado amante. Aceso pelas carícias incessantes, corpo e alma em fusão inevitável, mergulham no ritual de canto e dança, absoluto êxtase, completo.
Fêmea que somente no reino das aves, não fora feita bela, magnífica na arte de seduzir.
Qual homem deixaria de reverenciá-la, reconhecê-la como extraordinária missionária, responsável pela geração de um novo ser?
Mulher, minha amada, a mim me enfeitiça, encanta e basta, posto que na sua dedicação de amor, arremate do mal acabado que fui, burila, poli e apronta a minha parcela generosa de felicidade. Só agora, sei ao certo, poder alcançá-la na plenitude.
Por ela e para ela, desejo dedicar os meus dias em gratidão incansável.
Sou atento nesse cuidado, zelo e apresso.
Sê toda a manhã se parecesse, ao menos um pouco, com a que vivemos, ela e eu, hoje, de que modo não dizer em alto brado:
Somos o casal mais feliz do mundo!
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Belíssima prosa poética. Parabéns. De vdd.
ResponderExcluirAmadeu,
ResponderExcluirSeja muito bem-vindo!
Quanto valor tem o comentário de quem leu e gostou daquele texto que criamos. Afinal, quem escreve, espera que alguém leia e, se possível, aprecie aquilo que leu.
Muito grato.