quarta-feira, 15 de julho de 2015

MESA DE PING PONGUE.

O Brasil, é a mesa.
Os adversários, governo e "oposição".
A bolinha, o povo brasileiro.
As raquetes, oratória feroz, muitas vezes farsante, manipuladora, mentirosa.
Os torcedores, as corporações, empresas, bolsa de valores e países interessados no quanto pior, melhor.
As raquetadas não cessam.
Apanha a bolinha (povo) a cada novo golpe, mais violento se faz.
Disparada como bala de fuzil, pra lá e pra cá, sem trégua ou misericórdia.
Não fura, não desiste, acredita...
Vai e vem.
Diriam alguns:
- Pra que sentir pena de quem nasceu para apanhar?
- Não é essa a sua sina?
Outros, de maneira oposta, pretendem por um fim ao jogo da brutalidade inconsequente, fazendo da mesa, aparador de banquete farto onde todos poderão servirem-se dos bocados suficientes para o seu sustento: saciar da fome, beber da fonte da dignidade humana. Desejar reunirem-se no seu entorno como família, como irmãos, cidadãos com oportunidades e direitos, absolutamente, iguais.
Continuar jogando, pra que?
Para que alguém sempre saia perdendo e, ao ser derrotado, se cale, aceite a derrota com altivez e reconheça no seu adversário o seu mérito por ter sido capaz de vencê-lo.
Joga-se o tempo todo.
Trata-se de um vício!
As consequências, não povoam as consciências de nenhum deles.
O que importa é jogar.
Golpear com força, com efeito, com astucia, a bolinha.
É divertido!
O povo (bolinha)?
Ora o povo...

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