quarta-feira, 10 de junho de 2015

BOM PENSAR.

Ratos não morrem queimados. 
Por quê? 
Eles possuem um instinto que os faz evacuarem o local que irá pegar fogo, horas antes do incêndio começar.
Pois é!
Ratos são capazes de se precaverem, conhecendo, percebendo e antevendo as causas de uma tragédia que se avizinha. No entanto, nós humanos, praticamos o combate ao efeito (incêndio) ao invés de nos prevenirmos das causas como, tão bem o fazem os roedores.
O menor delinquente, é efeito e não causa! 
Reduzir a idade penal é se confessar ser menos do que os ratos.
Quais são as causas da delinquência juvenil?
- Racismo.
- Sucateamento das escolas.
- Depreciação do professorado.
- Desigualdade social.
- Desemprego.
- Negligência no combate ao tráfico de drogas.
- Ineficiência do Estado no combate ao contrabando de armas.
- Livre comércio de produtos piratas.
- Truculência de uma polícia despreparada.
- Arrogância dos governantes, etc., etc., etc...
Reduza a idade penal de dezoito para dezesseis anos e os bandidos passarão a arregimentar jovens menores de dezesseis anos.
Simples assim!
Anos atrás, eu soube de uma menina de nove anos que gerenciava uma boca de tráfico e, na época, já ganhava R$ 10.000,00 por semana.
Eis a causa a ser combatida!
Que tal mirarmos no exemplo da Coreia do Sul, por exemplo, que, em duas décadas mudou radicalmente o destino do seu país, quando decidiu investir pesado na educação das suas crianças e jovens? O resultado está aí para todo mundo ver! O salto de qualidade se fez notar em todos os setores da sociedade coreana.
Mas, no Brasil, investir em educação é quase uma heresia. Somente os filhos das classes mais abastadas tem direito a esse privilégio. Professores e alunos das classes mais humildes não merecem atenção, amparo, tão pouco respeito por parte dos governos que preferem agir com inteligência, instinto, visão menor do que a dos ratos.
Pode?

HÉTERO.

Fui gerado,
Soldado a uma irmã gêmea.
Um Ser Feminino, xifópago.
Meu Norte!
Pra eu reverenciar, cultuar, cortejar...
Jamais imitá-la em arremedos mal feitos.
Sempre na plateia.
Enquanto guardião das suas performances,
Eu me faço, a maravilhar-me.
Fã dos seus modos delicados.
Das suas intuições e graças múltiplas.
Andar requebrado, pele macia de seda.
Charme, elegância, perfume e magia fêmea.
Tantos atributos de puro encantamento e beleza.

Nunca me digladio com ela.
Ao contrário, sempre a fiz,
Bem-vinda!

Quando separados,
Oportunidade dada, a cada um,
Para que galgássemos liberdade individual.
Não sofri, sorri...
Entusiasmado.
Posto que, dali por diante,
Todo um universo novo
Versaria sobre a grandiosidade
Do diferente, ser!
Então, não há nada a dizer
Sobre um mundo que eu não conheço.
Amo a siamês que vivi em mim.
Especialmente porque é, meu avesso!

VULTO.

Volta à memória, noutra vez
Lá está, silhueta tua.
É sutil a lembrança da tez.
Saudade nua.
Que por tão grande ser
Cada palmo de mim, invade.
Flutua leve, como pluma no ar.
E que, pra tão longe, voa.
Se faz em constante viajar.
Apartamento da cisão
Cicatriz que arde, sangra.
Devolve a dor de roldão.
Meu par feminino, siamês.
Se vai embora.
Sem ser mais nu quando partiu.
Agora, se faz em armadura intransponível.
Blindada, imune ao meu toque.
Talvez, até orações evoque.
Na intenção de, bem longe de mim, permanecer.
Só um vulto se pode perceber.
Resquício de um amor encharcado de bem querer.
Que foi robusto, alegre, próspero.
Mas que, doravante, pena amargurado.
Agoniza a felicidade esquartejada.
Arrebentada em pequenos destroços.
Onde, parte desses cacos arremessados,
Sou eu!