quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

PEDALA ZEZINHO.


"Ao invés de uma pessoa dar mil passos, preferível é que mil pessoas deem um passo".

Daisaku Ikeda.

O Projeto: Pedala Zezinho, faz com que todas as pessoas caminhem juntas, misturadas, chamando a atenção dos meninos, atraindo-os para o caminho do bem.
Vi todos juntos. Nobres e plebeus. Ricos e pobres. Cultos e desletrados. Estavam, sim, de mãos dadas, ensinando, aprendendo numa relação de Mestre e Discípulo que no futuro, certamente, ninguém mais conseguirá identificar quem é um e quem é outro.
"Todo o artista deve ir aonde o povo está".
O humanismo deve ser exercido priorizando os humanos e dai propaga-lo para o todo.
Foi o que fez o Lord Edu Garbim, http://www.edugarbim.com/, que à vista de todos é um aristocrata, mas que, no entanto, ali compareceu, de bom grado, para dar a sua contribuição, desfilar a sua aprimorada técnica, demonstrar as suas habilidades, destreza, sucesso no abraçar uma profissão difícil, mas, amplamente prazerosa, pois, a desempenha com amor por ela, e, isso lhe basta.
Outros nobres seres devem ser citados aqui, tais como: Murilo Casagrande Modolo, Samir Mendes de Melo, Cadú Ronca, Wagner Careca e tantos outros. Líderes guerreiros. Valores humanos que muita gente imagina erroneamente, que não existam. Só que eles são uma realidade inconteste! Mangas arregaçadas, estandarte em punho, marcha no rumo certo: Amparar, proteger, encaminhar, ensinar. Olhar de enxergar onde e o que promover de modo solidário e consistente o resgate de crianças que, sem esse tipo de assistência, se tornam presas fáceis para serem aliciadas para o mundo do crime.
Não são somente as bicicletas reerguidas, reformadas, ali. É, também, cada um daqueles pequenos atores do show da vida, que muitas vezes, dada a falta de oportunidade, opção e principalmente da mão estendida, são forçados a desistirem, antes mesmo de descobrirem que possível seria, virar a mesa. Eles saíram dali com o dorso ereto.
Gosto de repetir que sou outro, depois desse sábado 31/01/2015.
Aos onze anos, também eu e demais colegas de escola, recebemos um olhar desse tipo na nossa direção. Ganhamos o nosso primeiro passeio de avião das nossas vidas e eu, nunca mais, pude me esquecer do meu encantamento, desde o adentrar no Aeroporto de Congonhas lá na longínqua década de sessenta. Estar cara-a-cara com um Dart Herald gigantesco, adentra-lo, sentir a indescritível sensação do taxiamento da aeronave, o seu alinhamento na pista de decolagem, a aceleração dos motores, sua decolagem, o voo em si o pouso e a volta pra casa, para o dizer a todo mundo o que alcançara eu.
Promover certos atos de inclusão aos meninos dessa faixa etária é algo grandioso, que, nunca mais, se poderá esquecer, gerando um sentimento de gratidão balsâmico, eterno.


Dou o meu testemunho!