quarta-feira, 17 de março de 2010

SEGREDOS DA DANÇA.




Como eu já declarei em outras ocasiões, muitas vezes as pessoas me vêem como se fosse um “ET”, justamente por causa de alguns modos meus.
Por ser acanhado, tímido eu não consigo dançar qualquer música, nem tirar qualquer dama. Imagino que não seja um “arroz de festa”.
Admiro muitos dos meus parentes que dançam todo tipo de música. Basta tocar e eles já saem dançando.
Fico bobo de ver os torcedores no estádio de futebol que pulam e gritam o tempo inteiro.
Me espanto com os foliões que nas ruas ou nos bailes de Carnaval, brincam, pulam, dançam sem parar.
Eu não faço nada disso! Não sou assim!
Para mim dançar é um momento mágico de prazer, onde uma bela canção, uma dama com a qual nos afinamos mesmo sendo só uma amiga, tem que estar conjugados, harmônicos.
Há quem diga que a dança é um tipo de relação sexual.
Interessante. Uma cunhada minha, apreciadora da boa dança, acostumada a freqüentar bailes desde a sua mocidade, tinha nessa época o seu par predileto, justamente porque ele era um rapaz bem vestido, cheiroso e ótimo dançarino.
O seu namorado, no entanto, meu irmão mais velho, sempre foi um péssimo par na dança, mas, foi com ele que ela se casou, fizeram Bodas de Ouro. Não é incrível?
Outra coisa: Os russos afirmam que o bom par na dança é aquele que sabe dançar tanto para frente, quanto para trás. Dançar bem, segundo eles, não é só sacudir o corpo, muitas vezes, até fora do ritmo da musica. É necessário envolver-se, sentir leveza e satisfação.
Tudo que estiver na contramão dessas regras não poderá ser considerada boa dança.
Quando casado eu tinha muita dificuldade de dançar com a minha mulher, e olha que ela dançava muito bem com outros pares ou sozinha, mas comigo, sempre tentava adivinhar o próximo passo e isso para um cavalheiro é o caos. Nós precisamos ter nos braços uma dama solta que aceita passivamente, ir pra onde nós a conduzimos. Sem adivinhações, corpo duro ou pisada no pé.
Não é tão difícil assim!

Bem, mas essa é só a minha opinião.

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