sexta-feira, 31 de maio de 2013

TEATRO MÁGICO.


terça-feira, 28 de maio de 2013

AONDE É QUE EU ASSINO?



Alexandre Paz Garcia.

"Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos
anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem
confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é
contada. Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o
"descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas
grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante
séculos. Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse
assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles
tempos e, o que é pior, pelos que não viveram.
Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.
Ocorre que é preciso
contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.
Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional.
Basta lembrar de Jango e Janio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.
Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário". Tão belo e
perfeito que milhares de retirantes aventuram-se todos os anos em balsas em
meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor.
A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba.
Respeito, da mesma
forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver
nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito,
honestamente.
Mas não respeito a forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa.
Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem. É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de
necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.
Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história. Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração.
A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal.
E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além.

A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes
pressionando por uma anistia mitigada.
Esse respeito, entretanto. Só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha. E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem.
Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer
forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil.

Então, neste 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder.

Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece.

Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu sequestrou e justiçou, do outro lado. Mas tenha certeza que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo".

quinta-feira, 16 de maio de 2013

DANE-SE! Eu não sou corintiano!





A cegueira provocada pela histeria adversária, a nós, apresenta esse espetáculo degradante da intolerância, ódio a superar a razão. 
Qualquer um que entende de futebol sentiria vergonha de debochar do Corinthians. 
Ontem, o que se viu, foi mais uma amostra do quanto pode os interesses ocultos das apostas, suborno e roubalheira deslavada. E tudo, em nome da imposição de se respeitar a determinação de um trio de arbitragem que, descaradamente, comete quatro erros capitais, notadamente, em prejuízo de uma equipe: Dois gols legítimos anulados e dois pênaltis claríssimos, não assinalados. O futebol só existe respeitando-se as regras do jogo. Falta dentro da área é pênalti. Gol em condições normais deve ser validado. Simples assim!


E porque o Corinthians foi eliminado? Ele fez os três gols de que precisava para se classificar! Faria cinco ao todo, caso as penalidades tivessem sido marcadas.


Entretanto, ficou claro, aos olhos do mundo, que ontem era dia de tirar o alvinegro da competição. Se tivéssemos marcado dez gols, dez gols seriam anulados!

Os interesses ocultos são tão daninhos e macabros que, astutamente planejado, fizeram de tudo para colocar um juiz rejeitado para participar da Copa do Mundo de 2014, portanto uma “fera ferida” nas suas vaidades e interessada em aparecer. Conseguiu!

A tal lista dos convocados para a Copa das Confederações divulgada às vésperas do jogo do Corinthians e Boca Jr., é a meu sentir, outra manobra de terrorismo psicológico a pretender atingir, duramente, o emocional da equipe paulista, pois, ao deixar de lado nomes como: Ralf e Alexandre Pato, para citar só dois exemplos, inegável são os estragos que se operou na cabeça de todo o time.

Outra coisa:

Esse corte cirúrgico do modo de pensar das torcidas rivais, expõe numa escala menor o que pensa a sociedade brasileira, como um todo. O jogo não era do Brasil contra a Argentina? Sim, era, mas no nosso país, patriotismo é coisa de quinta categoria. Boa parte do Brasil, ontem era portenho, anti corintiano. É um exemplo claro, de que as Leis contra o racismo, a homofobia, a rivalidade religiosa, etc. são inúteis e ineficazes, já que ninguém respeita nem lei, nem princípios, nem coisa nenhuma. Cada um, olhando para o seu próprio umbigo, visa defender os seus interesses pessoais, individuais, revanchistas de ódio gratuito e que se dane o resto.
Vejam para maior compreensão daquilo que eu digo o que está acontecendo no Congresso Nacional. Os partidos políticos não estão nem aí com a Nação Brasileira. Passam horas em blá, blá, blá. Sínico desperdício de tempo, dinheiro e paciência, eterno empurrar com a barriga a aprovação de Medidas Provisórias apresentadas pelo governo. E tudo em nome dos seus interesses mais mesquinhos.
Unidade em torno de um interesse comum. Amistosidade, elegância, respeito, bom senso, solidariedade, pra que?