domingo, 29 de novembro de 2015

TODO HOMEM QUE AMA, QUER UMA MULHER DE CHICO!

Ah!
Quem dera?
Tatuada em mim, fosse
A minha amada.
Para estar em mim.
O tempo todo.
Como parte de eu mesmo.
Ser comigo.
Onde quer que eu vá.
Ir e vir...
"Quero ficar no teu corpo, feito tatuagem.
Que é pra te dar coragem.
Pra seguir viagem, quando a noite vem".
Mas, desamando.
Que se vá embora, pois, então.
Aliás, como sempre vai!
Ser de outro(s).
Regalando-o(s) com os frutos.
Daquele meu cultivo dedicado.
Escultura de entalhe delicado.
Esmero meu, detalhado.
Beira a perfeição!
E, de tão linda.
Minha obra mais completa, criação.
Se vai por ai, como prêmio.
Fazer feliz, outro coração.
O daqui, esmagado, destruído.
Servirá de adubo.
"Te adorando, pelo avesso.
Só pra provar que.
Ainda sua tua".
Quisera, todo homem que ama.
Ter uma mulher de Chico.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

DIVAGANDO.

O tempo precisa de tempo para passar.
Do contrário, deixaria de marcar em nós, tanta saudade.
Arrastada na sua calda de Cometa.
Nossa dor, desengano, banimento, quase morte.
Caldo que não é perpétuo.
Feito de gelo, gases e ilusão de ótica.
Desaparece, quando da sua aproximação do calor solar.
Calor, energia, luz de afeto.
Nem deve, mesmo, permanecer pra sempre.
Cometer erros nas nossas escolhas.
Faz parte da Natureza Humana!
E ter o atributo em mãos para repara-los.
Não é castigo.
É benção divina!
Caldo, calda, ilusão, fantasia.
Sem asia, má digestão.
Um dia, acaba.
E, em seu lugar, o novo se anuncia.
Recomeço.
Quantos mais?
Tantos o quanto forem necessários.
Até que, ao final dos seus inúmeros alvoreceres.
Chegue o tempo da mansidão...
Felicidade.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OS PILARES DE SUSTENTAÇÃO DA VITÓRIA.

Tudo ia perfeitamente bem, até que, vendaval inesperado quis a tudo demolir. Baixa de três soldados valentes, crise, perda das rédias...
Cabisbaixo e murcho o general havia perdido as esperanças.
Foi então que, no aconchego morno do colo da sua mulher, ouviu as seguintes palavras:
- Erga essa cabeça. O Time é bom! Reorganize-o e vá!
Aquilo funcionou como se estivesse acabado de ser engessada a sua espinha dorsal.
Com a credibilidade que essa voz lhe inspirava, tratou de obedecê-la, imediatamente e à risca.
No dia seguinte era outro homem! Alegre, com brilho nos olhos, e esperança no coração, tratou de fazer do mesmo jeito que a sua mulher lhe havia ordenado.
Reuniu os seus comandados, instigou a sua fiel torcida para uni-los em torno de uma convicção: Somos uma família capaz de enfrentar qualquer adversidade!
Eis que, o convencimento foi conquistado e junto com o Mantra: Vai Corinthians, somos Hexacampeões Brasileiros, título que o general Tite, dedicou justa e merecidamente, para a sua maior responsável:
Sua amada mulher.
Qual homem vai aonde, sem a sua mulher, foguete de propulsão a nos impulsionar para o alto?

Qual?

sábado, 7 de novembro de 2015

DESFAZENDO O QUE FOI BEM FEITO.

Foram os Bandeirantes de São Paulo que, numa luta de convicção inabalável, conquistaram cada palmo das fronteiras do Brasil, para o povo brasileiro. Portugueses, vermelhos e negros, juntos, alcançaram tal façanha, um legado precioso que deveria ser entendido como o nascimento da Nação mais miscigenada do Planeta. Harmônica entre as várias raças, credos, costumes, cultura e diversidade.
Um só povo!
Mas,não!
Papagaios imitadores do que não deu certo em outros países, trouxeram para o solo sagrado do Brasil, o vicio segregacionista. A distinção entre pessoas à partir da cor da pele. A disputa insana entre credos, tudo que não funcionou em lugar algum do mundo. E, não satisfeitos, em acréscimo, inventaram o horror da separação das classes, por ideologia ou por poderio financeiro.
Quanta idiotice junta!
Não, o Brasil não precisa dessas epidemias de ódio, nem dessas ondas de empáfia arrogante daqueles que se imaginam melhores que os outros. Nosso país não tem as dimensões que têm por acidente de percurso.
Não!
O Brasil é imenso por ser enorme o seu destino. Ser o berço de todos os povos do mundo. Celeiro do bom convívio amistoso, pacífico, ordeiro, amigo...
Pretender desviá-lo desse caminho, constitui ato de dolo absoluto onde, nenhuma crença se faz credenciada a impor a sua fé para os demais. Respeitar a crença, a diversidade de raça e gênero, o equilíbrio entre o que é distinto por natureza sem ser excludente por qualquer motivo ou mania é tarefa de todos.
Toda mente doentia que pensa e faz o contrário, necessita ser tratada urgentemente, para que, só assim, o vírus letal do seu ódio separatista não contamine mais ninguém.
Será que já não basta de pensar com o dedão do pé?