Cantar para atrair seu par, fêmea, para acasalar.
Ninho, família, preservação da espécie.
Natureza!
Mas, o mundo está do avesso!
Natural ficou desnaturado.
Normal se fez anormal, distorcido, do avesso.
Sabiá da cidade grande, canta a madrugada inteira. Dia inteiro.
Mas o seu cantar não alcança, ouvido da fêmea.
E de tanto cantar, quase em vão, até moção contra o seu canto, já se faz!
E quem, invadiu o espaço de quem?
Banir os pássaros, silencia-los para dormir em paz?
Cantam os Sabiás para atraírem o seu par.
Onde vão as suas fêmeas?
Às compras nos Shoppings de passarinho?
Ás praias? Para a Paris de terras distantes?
Estarão travestidas, também, as fêmeas de Sabiá?
Talvez, convertidas...
Quiça, desinteressadas em cumprir as leis naturais.
Teriam minguado em número?
Mortas por estilingues, envenenadas pelos agrotóxicos, dizimadas propositadamente?
Desesperados, catam os machos de Sabiás!
Cantam o dia inteiro, a madrugada inteira.
Cantam o rito de atrair, para acasalar.
Onde vão as suas fêmeas?
Por quê não ouvem, não se enamoram mais?
Nem ligam para o canto desesperado dos machos,
Sabiás?
Ninho, família, preservação da espécie.
Natureza!
Mas, o mundo está do avesso!
Natural ficou desnaturado.
Normal se fez anormal, distorcido, do avesso.
Sabiá da cidade grande, canta a madrugada inteira. Dia inteiro.
Mas o seu cantar não alcança, ouvido da fêmea.
E de tanto cantar, quase em vão, até moção contra o seu canto, já se faz!
E quem, invadiu o espaço de quem?
Banir os pássaros, silencia-los para dormir em paz?
Cantam os Sabiás para atraírem o seu par.
Onde vão as suas fêmeas?
Às compras nos Shoppings de passarinho?
Ás praias? Para a Paris de terras distantes?
Estarão travestidas, também, as fêmeas de Sabiá?
Talvez, convertidas...
Quiça, desinteressadas em cumprir as leis naturais.
Teriam minguado em número?
Mortas por estilingues, envenenadas pelos agrotóxicos, dizimadas propositadamente?
Desesperados, catam os machos de Sabiás!
Cantam o dia inteiro, a madrugada inteira.
Cantam o rito de atrair, para acasalar.
Onde vão as suas fêmeas?
Por quê não ouvem, não se enamoram mais?
Nem ligam para o canto desesperado dos machos,
Sabiás?