terça-feira, 10 de dezembro de 2013

terça-feira, 19 de novembro de 2013

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

MEMÓRIAS DO VENTRE MATERNO.




Prometeus, personagem principal dessa Obra, desafia você a conhecer sua história. 
Duvido que não o faça comovido(a), solidário(a) e, com ele, depois de deitar os seus olhos sobre esse livro.Quer apostar?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

NASCE O MEU QUARTO FILHO.



As mulheres, mesmo que crianças, ainda, adolescentes, adultas ou idosas, sem perderem a embocadura instintiva da maternidade que lhe é inerente, começam a acolher, por adoção amorosa, a esse recém nascido.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

VOTE EM MIM, VOTE SERAFIM.


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

EMPADA DE VENTO


Quem conheceu a empadinha que a minha mãe fazia, (farto recheio cremoso de camarão e palmito) deve repudiar com veemência uma empada de vento.
No entardecer dessa quinta-feira, toda a Nação Brasileira teve que morder a contragosto, decepção absoluta, uma empada de vento.
O Brasil inteiro ouviu da boca de um ministro da mais alta corte do país, a absurda, categórica afirmação de que: “Não me importo com a voz da multidão. Eu ajo de acordo com a minha consciência.”
Eis, a empada de vento que tivemos que morder, ontem!
E por quê?
Porque um servidor público que dá as costas, tapa os ouvidos e pouco se importa com a voz do povo, não passa de uma empada de vento. Frustra a esperança, sonega serenidade, atropela a ordem, solapa a expectativa de uma Nação inteira que, horrorizada com os rumos escandalosos que a política partidária tomou no país, (confundindo, misturando, partido com Estado) requer como decisão imperiosa, uma resposta saneadora, reparadora eficaz e pronta. Renascimento de um Brasil honrado e justo.
Nenhum juiz, nenhum Senador da República, nenhum Deputado Federal, Ministro de Estado e muito menos a Presidente do Brasil tem o direito de se mostrar como sendo uma enorme empada de vento. A prerrogativa (que é um DEVER e não, direito) desses representantes do povo é a nós demonstrar por A + B que neles, contém um saboroso recheio igual ao que a minha mãe fazia, quando agirem com ética, competência, patriotismo, respeito à coisa pública, seriedade, ponderação, moral ilibada, responsabilidade.
Saboroso recheio da nossa empada!
Eu, aprendi com meu pai, a ter respeito pelas Armas da Nação, por esse motivo, respeito a figura da Presidência da República que, a meu ver, depois de eleito(a) e empossado(a), passa a ser a ser a presidente de todos os brasileiros e nunca mais, presidente de um partido ou de uma bandeira particular, pessoal, individual, ideal ou meta.
Há urgência urgentíssima na correção do rumo destoante, vala profunda na qual despenca o Brasil pelas mãos daninhas dessa turba na contra mão dos legítimos, ansiados sonhos de todos nós, brasileiros.
Quem gosta de chafurdar na lama é caranguejo.
Nem os porcos o fazem mais, como dantes.


sábado, 7 de setembro de 2013

BRAÇO DE FERRO NO S T F.


Nas primeiras fases do julgamento da Ação 470, houveram vencedores e vencidos na tarefa de inocentar ou condenar os réus. Em virtude de uma confusão de critérios, de um lado severo e de outro benevolente demais, decretou-se a origem do impasse evidenciado, agora, na fase final do julgamento.
Joaquim Barbosa, nitidamente abatido e farto das insinuações irônicas venenosas e descabidas por parte de Marco Aurélio e Ricardo Lewndowisk, murcha a olhos vistos. Rosa Weber se recusa a admitir que houve erro no julgamento, já que este, foi largamente debatido sob as ferramentas e critérios a serem adotados e ela, uma ministra séria e criteriosa, não admite levar esse puxão de orelhas, que equivale a aceitar a alegação de que houve negligência e molequeira na apreciação da referida Ação.
Luiz Fux, faz a seu turno, uma advertência oportuna. 
Diz ele: "Nós não podemos permitir que os vencidos nas outras fases, possam estabelecer o "quantum" das penas, nessa fase final".
E, é justamente isso que está acontecendo! Toda a ala à esquerda da presidência do Supremo, teve, na sua maioria, votos vencidos, inclusive com declaração de inocência proferido por alguns a determinados réus. Então, como pode esses mesmos ministros, notadamente contrários a apenação maior dos já condenados, terem voz na fase final para abrandar penas? Aqueles gráficos apresentados são ridículos. Não é preciso gráfico algum para ter a percepção de que, durante o julgamento, falou-se da gravidade dos delitos e, portanto, não caberia atribuir a estes, penas tão brandas. Diz-se, também, inclusive que: "Um juiz não é um carrasco". Muito bem! Então porque é que uma mãe que rouba comida em um supermercado, pra não ser forçada a dar para os seus filhos, sopa de papelão, é atirada numa cela, onde fica mofando e pessoas graúdas que comprovadamente praticaram crimes gravíssimos, com peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva além de formação de quadrilha, são homenageados com apenações tão brandas? Isso me parece um jogo de cartas marcadas que no momento agitado de um Brasil Novo que quer nascer, pode ter força de um Bomba Atômica.  

quarta-feira, 17 de julho de 2013

REFLEXÕES SOBRE O AMOR.






“O ruim das declarações de amor exacerbadas é que quando o amor acaba, a gente não tem o que fazer com aquele monte de palavras”.

João Barboza.

Eu penso que cada palavra exacerbada, deve ser evocada para honrar, ornamentar e enaltecer o amor presente de um modo aberto, rasgado e sem receio algum. 
Quando, no entanto, ele vier a se tornar passado, as mesmas palavras dedicadas a ele e somente a ele, se tornarão um acervo. 
Ode àquele amor que passou. 
Grande ventura viveremos, se dignos formos da chegada de um amor novo, resplandecente tanto quanto e, para esse, sermos desafiados a bordarmos outras palavras exacerbadas, diferentes daquelas. Quase parecidas, semelhantes, mas, diferentes.
Amar, amar. 
De tanto amor, sempre amar.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

AMOR BORDADO NA TELA.




Quem me quis entregue, só dela.
Apresenta-se a mim, disfarçada.
Num corpo de mulher, tão bela.
Encantamento em pessoa, aquarela.
Tons e sons.
Arte inspiração.
Que se revela.

Nem só dança.
Também, canta.
Agiganta volúpia minha.
Provocante, intencional, confiante.
Sabe aquilo que quer.
Busca tenaz, do que pretende.
Entende que pode, e, vai.

Sobe.
A mim, me leva envolto no vai – e - vem.
Que enleva, excita e sacode.
Desce, torna a subir.
Explode.
Duas, tantas vezes, até que eu a sinta.
Agora, não tão faminta.

Pudera!
Quadro majestoso, iniciado no encontro.
Harmonia, amor, desejo lindo.
Somos os dois, indo e vindo.
Obra completa, imagem perfeita.
Agora, fundidos num só.
Quadro concluído.

Regalo amplo, definido.
Saudade extinta.
Paz profusa, intensa, infinita.
Bendita.Onde ela?
Fe-se tela!
E, eu?
A tinta!



domingo, 30 de junho de 2013

738 ANOS ANTES.




No dia 06 de agosto de 1275, portanto há 738 anos, um sábio japonês, Nitiren Daishonin, escreveu:
“Se Itai Doshin prevalece entre as pessoas, todas as suas metas serão alcançadas, enquanto que, com Dotai Ishin, falharão em realizar qualquer coisa”.
Itai Doshin = Pessoas diferentes com um mesmo propósito.
Dotai Ishin = Pessoas diferentes com propósitos diferentes.
Fala-se muito que o governo, os políticos e os jornalistas estão atordoados, sem compreender, muito bem, o que está acontecendo ao ouvirem as vozes das ruas.
Pois bem! Vamos ajudá-los:
 “Mesmo um único indivíduo com propósitos contraditórios consigo mesmo é certo terminar em falha, mas uma centena ou um milhar de pessoas unidas em espírito certamente têm sucesso”. (END vol. I).
Está claro que a sociedade brasileira está agindo em Itai Doshin, pleno, quando vem às ruas com uma extensa pauta de exigências que estão entrevadas por total falta de sensibilidade, visão aguçada da boa gestão e seriedade dos políticos, bem como, do governo. O problema é antigo, mas, sem vontade política nenhuma para resolvê-los, a contento, mergulhamos nesse impasse dramático, histórico e revolucionário nas terras brasileiras. Há um hiato distante, um abismo entre nossos representantes e nós os representados. Enquanto o governo e as classes políticas teimarem em agir em Dotai Ishin, ao promoverem políticas egoístas, equivocadas, desiguais, protecionistas, privilegiando o poder econômico do lobby, vasta gama de favorecimentos para os mesmos, vistas grossas para a corrupção, incentivo à impunidade, etc., nada iria mudar, nunca.
Eis o dano nuclear do esquartejamento do país em partidos espúrios, pseudo tutores da vontade do povo! Jogo dos interesses menores, em detrimento, absoluto, dos anseios da sociedade. Nós não nos sentimos representados por tudo isso que aí está! Muito pelo contrário, todo o povo se sente traído, passado pra trás, esquecido pelos vários governos e pelos políticos, todos, que há décadas, nada fizeram. Nada fazem, e nada farão, a menos que toda a sociedade em Itai Doshin, compareça com seu clamor retumbante que é impossível de ser ignorado, e exija mudanças, já!

A Constituição de 1988, tão exaltada por tantos, é ruim. É mal feita. É desastrada! Fosse ela, uma Carta Magna excelente, dispensaria sem sombras de duvidas, tantas PECs que aos montes, congestionam a fluidez das decisões do Congresso Nacional que só funciona, ao que vimos, na base do tranco e mesmo assim, com o freio de mão puxado. Um desastre vergonhoso, para um país tão promissor, mas que empaca, patina diante dessa total desqualificação dos seus governantes em todos os três níveis da sua atuação.
Imagino não ser, tão difícil assim, compreender esse brado. A persistir essa falta de capacidade para a assimilação da lição dada, é certo que as Instituições Governamentais do Brasil, sem uma única exceção, irão praticar o que os japoneses denominam de harakiri. 

quinta-feira, 20 de junho de 2013

SEBRAE NELES.




Com todo o cinismo do mundo o governo estadual e municipal comparece com ameaças ridículas, quando falam em ajustes no orçamento, corte de investimentos, etc. sinalizando com uma espécie de retaliação condicionada à redução das tarifas dos transportes públicos.
Santo Cristo, como vocês não sabem jogar xadrez! Como vocês teimam em não compreender o que está acontecendo. Talvez, o SEBRAE lhes possa auxiliá-los, já que são péssimos gestores da coisa pública e com visão míope, reféns deste vício do dizer amem aos poderosos, ficando de joelhos, perdidos e patinando. O maior poder pertence ao povo e este está marchando pelas ruas do país.
Senhores políticos profissionais. A coisa mudou. O povo entrou no jogo. São milhões de cabeças inteligentes, experientes, sofridas a mover as peças do tabuleiro. Nós somos enxadristas!
Nós não vamos mais entrar nessa arapuca de ouvi-los, acatá-los e concordarmos com o que dizem. 
O orçamento é mais do que suficiente, sim, já que, o Brasil, está em primeiro lugar no mundo em termos de arrecadação de impostos, diga-se de passagem, os mais elevados do Planeta.
E, para onde está indo tanto dinheiro?
Vocês ainda não perceberam que é preciso cortar na própria carne? Não se atrevam a reduzir os salários das classes menos favorecidas. O bisturi deve extirpar a gordura dos altíssimos vencimentos percebidos pelas Câmaras de Vereadores, pelas Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado. O combate à corrupção eficiente, a roubalheira descarada, etc. Eis a mangueira que drena os cofres públicos, há décadas.
A política partidária, não pode ser entendida como profissão. É uma missão e, como tal, deveria ser honrada, séria, austera e leal. Nobre, limpa, transparente.
Entenderam ou vamos ter que desenhar?
Abram os olhos, prestem muita atenção. Talvez, ainda de tempo de vocês repararem esses danos todos, causados por uma incompetência berrante que é a má administração da máquina do governo. No meio dessa multidão que marcha pelas ruas do país todo, há incontáveis gestores competentes que administram rendimentos infinitamente menores e, no entanto, sobrevivem. Que tal aprender com eles?
Então, tomem tento e não se iludam pensando que podem nos levar, de novo, no bico de tucano, nariz de Pinóquio ou no blá, blá, blá do discurso velho.
O Brasil, povo, está dando um basta nisso.

C  H  E  G  A!


terça-feira, 18 de junho de 2013

EM BRADO RETUMBANTE.


“Discípulo, é aquele que vai, aonde o Mestre não pode estar”.

O Povo é Mestre e Discípulo de si mesmo! Não aceita ser representado por quem não tem, nem de longe, a sua feição, talho, conduta, perfil.
Reagimos, e, os travestis de tutores da coisa pública, arriaram a madeira em nós. Intenção desastrada de calar a nossa boca, na base da força bruta.
Inútil!
São Paulo apanhou, Brasília reagiu.
Marchou para mostrar ao mundo a quem pertence a menina dos olhos dos brasileiros.
Nossa Capital, que é linda, esposa do lindo Brasil, casal que, no entanto, anda tão usurpado por impostores, esses que teimam em não desconectarem a “mangueira” que drena, assalta e a céu aberto, o dinheiro do povo.
Faz tempo! Muito tempo... Talvez, 513 anos, quando o Brasil ainda era solteiro, livre desimpedido.
O Congresso Nacional é a casa do Povo!
O Povo exige de volta o seu Lar Cívico, sua Pátria Amada. Seu quintal de brincar e de sonhar outros sonhos, os quais, esses cães ferozes, armas em riste, bombas ou decreto de travestis, irá coibir.
Vamos entrar!
Tomarmos de volta o poder,  para, só assim, cuidarmos direito, daquilo que pertence a nós e que, o abandono cruel, na ação dos pseudo guardiões, se fez.
C   H   E   G   A!
Eis o brado que retumbou, ressonou em todo o Planeta. Eis o jovem esclarecido, amarfanhado e surrado, exausto de esperar e confiar nas mudanças que há séculos lhes é prometida, sem que nada compareça, nem como esboço, arremedo tímido daquilo que ele, sempre quis:
Entoar o Hino Nacional Brasileiro, um dos mais belos hinos que o mundo conhece, com entusiasmo, envaidecido entoar, de orgulho e altivez:
“...Mas se ergues da justiça a, clava forte.

Veras que um filho teu, não foge à luta.
E nem teme a quem te adora, a própria morte.
Terra adorada.
Entre outras mil, és tu Brasil,
Oh, Pátria amada.
Dos filhos desse solo, és mãe gentil.
Pátria amada, Brasil”.

O mesmo grito, o mesmo brado, o mesmo basta em todas as línguas e dialetos, retumba, tamborila, se faz audível em alto e bom tom. .

C  H  E  G  A!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

RITO DE PASSAGEM.




RITO DE PASSAGEM.

Não é possível acreditar no que dizem alguns: - “R$ 0,20 não é motivo, para tanto vandalismo”.
Santo Cristo! Será que essas pessoas não percebem que o buraco é, bem mais, em baixo?
“A urgência, depende de qual lado você está, da porta do banheiro”.

Eu já tive que vir, a pé, da Av. Paulista até Osasco, onde moro, justamente porque, faltaram dez centavos para eu completar a minha passagem e o Metro não permitiu que eu embarcasse. Mesmo tendo uma sacola cheia de livros meus, com minha foto na quarta capa, explicar para um, para outro e outro os meus motivos, e mesmo assim, a resposta foi a mesma:
 - “Não posso fazer nada”.
O Rito de Passagem que experimentamos e que tem um ícone simbólico R$ 0,20, pode ser interpretado, também, inclusive como sendo Renan, Feliciano, Genuíno, Dirceu, Mensalão do PT, PSDB, etc. Dinheiro na cueca, matança de índio, matança nas ruas, professores humilhados e depreciados nos seus rendimentos, dignidade e respeito, (no Japão, por exemplo, a única categoria que não precisa se curvar diante do imperador são os professores). Escolas sem carteiras. Desvio de verbas da merenda escolar, saúde que mata. Médico que mata. Lobby gay, lobby evangélico, lobby ruralista, lobby das comunicações, dos fabricantes de pneus, agropecuarista, etc.
O Papa Francisco está com uma missão monstro para combater: Lobby gay do Vaticano! Eu tenho amigos católicos, gays, evangélicos, políticos, comunistas, socialistas, café com leite, etc. Eu os respeito a todos, contanto que não queiram subverter as minhas convicções de que o Brasil, não pertence a nenhuma dessas subdivisões sociais, nem ao governo que é laico. A Nação é de todos nós, pertence a todos e é ridículo, sob a minha ótica, esse “forçar a barra” com leitura de bíblia nas sessões do Congresso Nacional, passeata do orgulho do que quer que seja. Marcha para esse ou aquele ícone religioso, ou liberação de alucinógeno. Filhos, netos, bisnetos dos mesmos atarracados nas tetas fartas do estado.
Gastamos velas, o tempo todo, com defunto ruim e não ascendemos, um fósforos se quer, para iluminar o caminho de um enfermo que, há séculos, está na UTI, implorando para que alguém cuide dele, o Brasil.
Teimamos em esquartejar o nosso país em ilhas de interesses pessoais, transformando-o num arquipélago sem Unidade Nacional e que tem cada um, puxando a brasa para a sua sardinha. Fala-se muito em tolerância, não fobia etc. Mas somos heterogêneos nas nossas escolhas. Somos dispares nos nossos conceitos. Somos estrangeiros, estranhos na arte da boa convivência entre irmãos, filhos da mesma Pátria.
Assim, nunca iremos chegar a lugar algum!
Por isso, o Rito de Passagem, cresce em todas as cidades e recantos do país. Juntos e misturados, entre os manifestantes estão pessoas de todas as raças, credos, condição sócio econômica, nível de escolaridade, opção sexual, usuários de drogas, religiosos, profissão etc.

Isso é Unidade Nacional.
Isso pode mudar o Brasil!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

PASSAGEM.

MUITO ESTRANHO!

É muito fácil dizer que: “Não negocio com vândalos e baderneiros”.
Ocorre que boa parte desses “vândalos e baderneiros”, são eleitores que depositaram suas esperanças nas urnas, ao votarem em seus governantes, federal, estadual e municipal, imaginado que, dessa vez, as coisas iam mudar e pra melhor.
Quem é mais vândalo e baderneiro do que esses camaleões que mudam de pele e de cara, depois de eleitos e empossados?
Será que a população exausta, farta de tantos desmandos, injustiça, morosidade, abusos de toda ordem, matança de índio, devastação das florestas, abandono da saúde, humilhação dos mais pobres, depreciação da educação, sucateamento dos transportes públicos, impostos escorchantes, tarifas abusivas daqui e dali, crime do colarinho branco, cueca cofrinho, escândalos de toda sorte, falta de segurança, merece ser chamada de baderneiros?
Senhores políticos, a população está farta. Não aguenta mais! Somos milhões de insatisfeitos e vocês não vão ter tanta cadeia para conter, intimidar ou aprisionar tanta gente.
Tomem tento.
Beiramos testemunhar um levante popular de proporções, nunca vistas, no Brasil.
Não duvidem disso. Não subestimem a indignação do povo.
O pote está cheio e pra transbordar, basta uma gota. Gota que pode vir a gotejar com a sua indiferença, prepotência ou mesmice.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

NINGUÉM AGUENTA MAIS.

sábado, 8 de junho de 2013

A MORTE NÃO EXISTE.



A ciência e os estudiosos, afirmam que um indivíduo, mesmo depois de dado como morto sobrevive.
O seu corpo físico leva cinco anos, em média para se decompor e desaparecer, restando apenas, os ossos, dentes e cabelo, caso seja sepultado e não cremado, é claro. Nesse ínterim é possível, através de técnicas avançadas de reanimação, promover até movimentos, nesse corpo.
Não é fantástico?
O mesmo estudo comprovou que em nosso cérebro, existe uma região, muito parecida com a bateria do celular, relógio, computador, etc. que armazena energia autonoma e essa permanece intacta durante anos pós-morte, de todas as pessoas, sem exceção. Tal descoberta permitirá, no futuro, a ressurreição dos nossos mortos.
O budismo discorre sobre essa possibilidade, quando afirma:

“A oitava consciência é chamada de alaya, em sâncrito, e corresponder ao que a psicologia moderna denomina deinconsciente. Na consciência alaya, que significa repositório em sânscrito, acumulam-se todas as experiências vividas na forma de ações, pensamentos e palavras, do passado ao presente, ou seja, o carma. Dessa forma, mesmo que uma pessoa não se lembre do que fez em um passado próximo ou distante tudo fica registrado nessa consciência e, de acordo com a lei da causalidade, não pode escapar da manifestação dos efeitos de todas as causas acumuladas. 

Por fim, a nona consciência, denominada
 amala em sânscrito, significa imaculada. Ela encontra-se na parte mais profunda da vida humana, livre das impurezas que o indivíduo possa trazer como resultado de suas ações passadas e acumuladas na oitava consciência. Nitiren Daishonin elucida essa nona consciência como sendo o próprio estado de Buda, que se estende eternamente do infinito passado ao infinito futuro na vida de todas as pessoas”.
Texto compilado de matérias de estudo do Bloco Mandala, da BSGI, Barra, RJ.


O conhecido ciclo infindável de nascimento, vida e morte dos ensinamentos budistas, propõe que, até aqui, através do renascimento, uma pessoa já falecida, troca de corpo e retorna a esse mundo reciclado no corpo físico, porém, intacta no corpo astral, espiritual, alma eterna armazenada nas consciências “alaya” e “amala”.

Entretanto, com os conhecidos avanços da ciência, no futuro, será possível preservar e manter, até mesmo o corpo físico de um indivíduo morto, devolvendo-o à vida.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

LEGADO DE 84 ANOS DE HISTÓRIA.


Em 1929, quando o meu pai construiu essa casa, Osasco era um bairro de São Paulo.
Na época, só havia ela, a casa do meu pai, e mais uma, bem defronte, no bairro inteiro.
Todo o esforço para que a iluminação elétrica chegasse até a sua porta, foi financiado por ele, também, pois, foi o meu pai quem pagou, do seu bolso, todos os postes e a fiação necessária, numa distância de mais duzentos metros, desde o ponto onde havia chegado a instalação da Light (Distribuidora de Energia Elétrica daquela época) para que fosse trazida até a sua casa.
Com o crescimento da sua família, meu velho pai, pioneiro, destemido e perseverante, sonhou edificar neste local, o seu Império. Casou-se duas vezes e ali, criou onze, dos seus doze filhos.
Na condição de pioneiro e pelo fato de ser negro, teve que amargar insultos, ameaças e até um abaixo assinado proposto por gente que caiu de paraquedas, anos depois, no bairro já próspero, tentando expulsá-lo dali, pois, no entendimento dessa gente, anã de mentalidade, o bairro não comportava uma família de negros e esses, segundo o documento, deveriam procurar outro local para fixar morada.
O tempo passou! Os autores desse insulto se foram, todos eles partiram seja via mudança do bairro ou por morte. Mas, o velho Tenente Camargo, permaneceu. Nós, os seus filhos, domamos até bandidos, transformando-os em respeitadores da casa, da família, do nome Camargo e da tradição.
Hoje, eu enfrento outro tipo de insulto. Outros paraquedistas despencados aqui, por vários motivos, civilizados ou não. Tenho vizinhos moradores de prédio de apartamentos que criam cachorro e gatos e esses são soltos à noite para fazer sujeira na minha calçada ou no caso dos gatos deixarem o meu canteiro frontal da casa uma fedentina de urina e fezes. Já ouvi da boca de uma dessas donas de gato o seguinte descalabro.
– Eu não vou abaixar a cabeça pra você. Eu sou branca e você, não. Essa infeliz, acabou mudando daqui para a minha alegria. Tentam imporem-se com regras de desrespeito, deboches e até linchamento moral contra mim, uma vez que, até peixe podre já foi jogado, do meu portão para dentro, além da tentativa de quebrar a vidraça da fachada com uma garrafa cheia de vodka vagabunda, arremessada contra ela. E tudo isso por quê? Não querem aceitar a obediência à lei seja de trânsito, civilidade ou respeito ao espaço do outro. Até processo tive que mover contra alguns que, simplesmente, imaginaram que podiam me dizer o que bem quisessem impunemente.
Pois bem! 
A todos vocês, eu tenho a dizer o seguinte:
Eu sou uma pessoa boa. Mas, se eu tiver que ser ruim, sou melhor ainda!
Vocês estão perdendo tempo de apresentarem-se com essas manobras baixas, marica e cínica!
Ora, se estão!


terça-feira, 4 de junho de 2013

CIRCULO DE GIZ NO CHÃO.




“Na linguagem Chinesa, a palavra dúvida é expressa por duas palavras: “dúvida da raposa”. A raposa, que parece ser muito esperta, é de fato muito estúpida porque ela existe num perpétuo estado de dúvida. Por exemplo, quando uma raposa atravessa um rio congelado, ela cautelosamente coloca um pé no chão, e então pára para ouvir. Ela espera para ouvir se o gelo quebrará com o peso do seu corpo antes de dar o próximo passo. Duvidando muito a cada passo do caminho, ela meticulosamente faz a sua travessia”.
(Extraído de O Cristal Perfeito – Marcos Ubirajara de Carvalho e Camargo)

Dizem que a memória de uma galinha é tão insignificante que, se, nós a colocarmos dentro de um circulo, riscado com giz no chão, ela não é capaz de sair dali de dentro.
No entanto, o ser humano, considerado o único animal dotado de inteligência e discernimento, muitas vezes, agi com a mesma estupidez da raposa ou com a falta de memória da galinha.
Então, ele se vê preso num circulo de giz riscado no chão, na forma de preconceitos, congestionamento de transito, bandeiras de ideais, velhos e carcomidos pelo tempo, egoísmo, prédio de apartamento, grade com cadeado, câmera de vigilância, ideal de aposentadoria, dogmas religiosos, medo de ousar, tênis de marca, ipad, celular, carro do ano, cervejinha, etc.
De que valerá as asas da inteligência, se, voo livre, algum, jamais for alçado? 

domingo, 2 de junho de 2013

BICHO DE GOIABA


Índio não é bicho de goiaba!
Índio é o fruto da goiabeira.
Não se extermina o fruto para preservar o bicho.
O Brasil goiabeira, não pode ser tão insano, desnaturado! 
Bicho de goiaba, hoje, é vespa, amanhã.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

TEATRO MÁGICO.


terça-feira, 28 de maio de 2013

AONDE É QUE EU ASSINO?



Alexandre Paz Garcia.

"Gostaria de dizer algumas coisas sobre o que aconteceu no dia 31/03/1964 e nos
anos que se seguiram. Porque concluo, diante do que ouço de pessoas em quem
confio intelectualmente, que há algo muito errado na forma como a história é
contada. Nada tão absurdo, considerando as balelas que ouvimos sobre o
"descobrimento" do Brasil ou a forma como as pessoas fazem vistas
grossas para as mortes e as torturas perpetradas pela Igreja Católica durante
séculos. Mas, ainda assim, simplesmente não entendo como é possível que esse
assunto seja tão parcial e levianamente abordado pelos que viveram aqueles
tempos e, o que é pior, pelos que não viveram.
Nenhuma pessoa dotada de mediano senso crítico vai negar que houve excessos por parte do Governo Militar. Nesta seara, os fatos falam por si e por mais que se tente vislumbrar certos aspectos sob um prisma eufemístico, tortura e morte são realidades que emergem de maneira inegável.
Ocorre que é preciso
contextualizar as coisas. Porque analisar fatos extirpados do substrato histórico-cultural em meio ao qual eles foram forjados é um equívoco dialético (para os ignorantes) e uma desonestidade intelectual (para os que conhecem os ditames do raciocínio lógico). E o que se faz com relação aos Governos Militares do Brasil é justamente ignorar o contexto histórico e analisar seus atos conforme o contexto que melhor serve ao propósito de denegri-los.
Poucos lembram da Guerra Fria, por exemplo. De como o mundo era polarizado e de quão real era a possibilidade de uma investida comunista em território nacional.
Basta lembrar de Jango e Janio; da visita à China; da condecoração de Guevara, este, um assassino cuja empatia pessoal abafa sua natureza implacável diante dos inimigos.
Nada contra o Comunismo, diga-se de passagem, como filosofia. Mas creio que seja desnecessário tecer maiores comentários sobre o grau de autoritarismo e repressão vivido por aqueles que vivem sob este sistema. Porque algumas pessoas adoram Cuba, idolatram Guevara e celebram Chavez, até. Mas esquecem do rastro de sangue deixado por todos eles; esquecem as mazelas que afligem a todos os que ousam insurgir-se contra esse sistema tão "justo e igualitário". Tão belo e
perfeito que milhares de retirantes aventuram-se todos os anos em balsas em
meio a tempestades e tubarões na tentativa de conseguirem uma vida melhor.
A grande verdade é que o golpe ou revolução de 1964, chame como queira, talvez tenha livrado seus pais, avós, tios e até você mesmo e sua família de viver essa realidade. E digo talvez, porque jamais saberemos se isso, de fato, iria acontecer. Porém, na dúvida, respeito a todos os que não esperaram sentados para ver o Brasil virar uma Cuba.
Respeito, da mesma
forma, quem pegou em armas para lutar contra o Governo Militar. Tendo a ver
nobreza nos que renunciam ao conforto pessoal em nome de um ideal. Respeito,
honestamente.
Mas não respeito a forma como esses "guerreiros" tratam o conflito. E respeito menos ainda quem os trata como heróis e os militares como vilões. É uma simplificação que as pessoas costumam fazer. Fruto da forma dual como somos educados a raciocinar desde pequenos. Ainda assim, equivocada e preconceituosa.
Numa guerra não há heróis. Menos ainda quando ela é travada entre irmãos. E uma coisa que se aprende na caserna é respeitar o inimigo. Respeitar o inimigo não é deixar, por vezes, de puxar o gatilho. Respeitar o inimigo é separar o guerreiro do homem. É tratar com nobreza e fidalguia os que tentam te matar, tão logo a luta esteja acabada. É saber que as ações tomadas em um contexto de guerra não obedecem à ética do dia-a-dia. Elas obedecem a uma lógica excepcional; do estado de
necessidade, da missão acima do indivíduo, do evitar o mal maior.
Os grandes chefes militares não permanecem inimigos a vida inteira. Mesmo os que se enfrentam em sangrentas batalhas. E normalmente se encontram após o conflito, trocando suas espadas como sinal de respeito. São vários os exemplos nesse sentido ao longo da história. Aconteceu na Guerra de Secessão, na Segunda Guerra Mundial, no Vietnã, para pegar exemplos mais conhecidos. A verdade é que existe entre os grandes Generais uma relação de admiração.
A esquerda brasileira, por outro lado, adora tratar os seus guerrilheiros como heróis. Guerreiros que pegaram em armas contra a opressão; que sequestraram, explodiram e mataram em nome do seu ideal.
E aí eu pergunto: os crimes deles são menos importantes que os praticados pelos militares? O sangue dos soldados que tombaram é menos vermelho do que o dos guerrilheiros? Ações equivocadas de um lado desnaturam o caráter nebuloso das ações praticadas pelo outro? Penso que não. E vou além.

A lei de Anistia é um perfeito exemplo da nobreza que me referi anteriormente. Porque o lado vencedor (sim, quem fica 20 anos no poder e sai porque quer, definitivamente é o lado vencedor) concedeu perdão amplo e irrestrito a todos os que participaram da luta armada. De lado a lado. Sem restrições. Como deve ser entre cavalheiros. E por pressão de Figueiredo, ressalto, desde já. Porque havia correntes
pressionando por uma anistia mitigada.
Esse respeito, entretanto. Só existiu de um lado. Porque a esquerda, amargurada pela derrota e pela pequenez moral de seus líderes nada mais fez nos anos que se seguiram, do que pisar na memória de suas Forças Armadas. E assim seguem fazendo. Jogando na lama a honra dos que tombaram por este país nos campos de batalha. E contaminando a maneira de pensar daqueles que cresceram ouvindo as tolices ditas pelos nossos comunistas. Comunistas que amam Cuba e Fidel, mas que moram nas suas coberturas e dirigem seus carrões. Bem diferente dos nossos militares, diga-se de passagem.
Graças a eles, nossa juventude sente repulsa pela autoridade. Acha bonito jogar pedras na Polícia e acha que qualquer ato de disciplina encerra um viés repressivo e antilibertário. É uma total inversão de valores. O que explica, de qualquer
forma, a maneira como tratamos os professores e os idosos no Brasil.

Então, neste 31 de março, celebrarei aqueles que se levantaram contra o mal iminente. Celebrarei os que serviram à Pátria com honra e abnegação. Celebrarei os que honraram suas estrelas e divisas e não deixaram nosso país cair nas mãos da escória moral que, anos depois, o povo brasileiro resolveu por bem colocar no Poder.

Bem feito. Cada povo tem os políticos que merece.

Se você não gosta das Forças Armadas porque elas torturaram e mataram, então, seja, pelo menos, coerente. E passe a nutrir o mesmo dissabor pela corja que explodiu sequestrou e justiçou, do outro lado. Mas tenha certeza que, se um dia for necessário sacrificar a vida para defender nosso território e nossas instituições, você só verá um desses lados ter honradez para fazê-lo".

quinta-feira, 16 de maio de 2013

DANE-SE! Eu não sou corintiano!





A cegueira provocada pela histeria adversária, a nós, apresenta esse espetáculo degradante da intolerância, ódio a superar a razão. 
Qualquer um que entende de futebol sentiria vergonha de debochar do Corinthians. 
Ontem, o que se viu, foi mais uma amostra do quanto pode os interesses ocultos das apostas, suborno e roubalheira deslavada. E tudo, em nome da imposição de se respeitar a determinação de um trio de arbitragem que, descaradamente, comete quatro erros capitais, notadamente, em prejuízo de uma equipe: Dois gols legítimos anulados e dois pênaltis claríssimos, não assinalados. O futebol só existe respeitando-se as regras do jogo. Falta dentro da área é pênalti. Gol em condições normais deve ser validado. Simples assim!


E porque o Corinthians foi eliminado? Ele fez os três gols de que precisava para se classificar! Faria cinco ao todo, caso as penalidades tivessem sido marcadas.


Entretanto, ficou claro, aos olhos do mundo, que ontem era dia de tirar o alvinegro da competição. Se tivéssemos marcado dez gols, dez gols seriam anulados!

Os interesses ocultos são tão daninhos e macabros que, astutamente planejado, fizeram de tudo para colocar um juiz rejeitado para participar da Copa do Mundo de 2014, portanto uma “fera ferida” nas suas vaidades e interessada em aparecer. Conseguiu!

A tal lista dos convocados para a Copa das Confederações divulgada às vésperas do jogo do Corinthians e Boca Jr., é a meu sentir, outra manobra de terrorismo psicológico a pretender atingir, duramente, o emocional da equipe paulista, pois, ao deixar de lado nomes como: Ralf e Alexandre Pato, para citar só dois exemplos, inegável são os estragos que se operou na cabeça de todo o time.

Outra coisa:

Esse corte cirúrgico do modo de pensar das torcidas rivais, expõe numa escala menor o que pensa a sociedade brasileira, como um todo. O jogo não era do Brasil contra a Argentina? Sim, era, mas no nosso país, patriotismo é coisa de quinta categoria. Boa parte do Brasil, ontem era portenho, anti corintiano. É um exemplo claro, de que as Leis contra o racismo, a homofobia, a rivalidade religiosa, etc. são inúteis e ineficazes, já que ninguém respeita nem lei, nem princípios, nem coisa nenhuma. Cada um, olhando para o seu próprio umbigo, visa defender os seus interesses pessoais, individuais, revanchistas de ódio gratuito e que se dane o resto.
Vejam para maior compreensão daquilo que eu digo o que está acontecendo no Congresso Nacional. Os partidos políticos não estão nem aí com a Nação Brasileira. Passam horas em blá, blá, blá. Sínico desperdício de tempo, dinheiro e paciência, eterno empurrar com a barriga a aprovação de Medidas Provisórias apresentadas pelo governo. E tudo em nome dos seus interesses mais mesquinhos.
Unidade em torno de um interesse comum. Amistosidade, elegância, respeito, bom senso, solidariedade, pra que?

terça-feira, 19 de março de 2013

ESPELHO, UMA ILUSÃO.



Eu não estou lá.
Sou aqui!
Tão pouco sou eu, imagem externa!

A matéria é invisível e o que vejo em mim é luz refletida.
Quem eu vejo ali, nada tem a ver comigo!
Foi preciso escrever um livro onde me desnudo narrando vísceras, verdades nas minúcias que vivi para eu ser apresentado a mim mesmo através da óptica dos meus leitores.
Sim, são eles que estão me dizendo quem sou, coisa que sequer imaginava. 
Pouco sabia de mim. Somente sentia, vez ou outra, sinais tênues, talvez de alguém familiar.
Agora, desbravado, descoberto e revelado tanto para mim mesmo quanto para o mundo, experimento uma agradável sensação quase que indescritível misto da sutil surpresa, toque leve duma vaidade inevitável. 
Alegres Boas-vindas.
Ainda que convivendo comigo a vida toda, o meu olhar introspectivo sempre foi limitado, míope, semi-real.
Mas, agora, não!
Através desse olhar de poderoso telescópio, visão aguçada dos meus admiráveis leitores sei de mim tanto melhor. 
Cosmos interno e gosto do que a mim me foi apresentado.

Muito prazer em conhecer-me!







O AMOR REAL





"O amor real não existe quando duas pessoas estão grudadas, somente poderá ser estabelecido entre duas fortes pessoas que estão seguras de sua individualidade. Caso queira um verdadeiro amor, é fundamental desenvolver uma forte auto-identidade em primeiro lugar. O amor verdadeiro não está no ato de fingirmos ser o que na verdade não somos. O amor ideal é somente criado entre duas pessoas sinceras, maduras e independentes."
DAISAKU IKEDA

sábado, 16 de março de 2013

Duas mulheres e um homem

http://youtu.be/cVTkHgC--2Q







Duas mulheres e um homem.
Osasco, Risomar e Hagop.
Exposição? Qual nada!
Desfile de beleza inteligente.
Arte, música, mulher...
Pintando é sensibilidade pura.
Escrevendo é a maestrina,
Já de há muito, tão conhecida e reverenciada.
Mente privilegiada.
Meigo disfarce de uma leoa.
Pintei Risomar, um dia.
Ainda bem!
Hoje, conheci o seu trabalho,
E, só então, reconheci o meu.

Poema dos Novos Ventos ao Meandros







Poema dos Novos Ventos ao Meandros.

Meu caminhão é o meu caminhar.
Sertanejo, principio de tudo.
Horto Florestal, Mairinque.

"Viver é chegar onde tudo começa.
Amar é ir onde nada termina".

Sem desejar ser água estagnada, segui.
Mesmo sentindo que poderia não sair do lugar.
Caminhão meu, foi quem quis.

Traz-me até aqui.
Devolvido ao amor Fênix.
Recomeço.
Longe do sertão, longe das matas de outrora.

Sou, agora.
Amante, amado.
Na Metrópole que me viu nascer.
E que haverá que me conceder.
O chão, o solo, canto do cisne negro.
Berço do repouso eterno.
Onde, por ventura minha
Tornarei a ser com você.

quarta-feira, 13 de março de 2013

DESINFECÇÃO

Quando a maioria da população, decidir que é hora de marchar com um único rosto, um só pensamento na direção da faxina, nada será capaz de detê-la.

sexta-feira, 8 de março de 2013

LUZ MULHER

Parto,
Alvorada.
Reparto,
Pão místico da vida.
Parto, 
Em busca dos sonhos a serem feitos, realidade.
Novo parto, outro filho.
Maior responsabilidade.
Mas, confio!
Parto um bolo de aniversário.
As vezes festejo sozinha.
Parto, corajosa, para as lutas diárias.
Mãe, esposa, empresária, professora.
Mas, sou eu, também!
Devo cuidar de mim!
Os anos passam depressa e,
eu não quero permitir ou ver,
o meu grande amor,
partir.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher:

"Sérgio,
Esse livro é bastante significativo, sabe? além de abraçar em cada história, por todos os
parágrafos, as pessoas e seus movimentos na vida, dor, alegria e morte, - por dentro e por fora,
porque você soube destrinchar com precisão cada um deles - a gente tem noção, através das pinceladas
com as quais você destaca, os períodos históricos do Brasil e do Mundo,
de todo o panorama sócio/político/econômico que ditou cada época...e isso provoca
um arremesso no leitor, à si mesmo!
Você descreve com precisa emoção, pontuando cuidadosamente, os meandros de cada um e sinceramente,
eu sou apaixonada pelo casal Theóphilo e Josephina ... Yolanda, céus! Como teria sido maravilhoso conviver
com essa família tão bem delineada no caráter, nos sonhos e suas concretizações, cujas esperanças e fé,
permaneceram vivas até o último suspiro em cada um deles!
Os que ainda estão entre nós, nesse mundo à cada dia novo, um brinde!Você vivifica o melhor de todos
e isso se torna uma reconquista pessoal ...uma nova chance, uma nova oportunidade, um recomeço por
atalhos desconhecidos, sim, mas certeiros!
Eu sou uma entusiasta confessa de Novos Ventos Soprarão do Rumo Norte! E não sou a única, você
sabe disso.
Também aproveito a oportunidade para ressaltar o privilégio de todos os filhos, netos e bisnetos,
quiçá, tataranetos Carvalho e Camargo pois tanto o seu Pai quanto Você, amaram profundamente
suas mulheres, sendo por elas amados na mesma medida e você ainda as ama, à sua maneira, em suas lembranças
e memórias, cada uma delas e é de uma beleza fantástica, Sérgio! É terno, é DIGNO, esta Entrega, publicamente
verbalizada, escrita, batizada pela emoção dos seus sentimentos ...
Então, mais uma vez, parabéns por esse trabalho e muito, muito grata por ter se lembrado
de mim e assim, enviado através dos Ventos, aquilo que veio do Rumo Norte para você e todos
que compartilharam e ainda compartilham de seu cotidiano pelas trilhas dessa vida.


Que Deus te abençoe!

Um abraço bem apertado, (é através dele que sentimos o bater dos corações amigos)"

Uma mulher opinando sobre o amor, gratidão e fascínio que eu sempre cultivei pela mulher e que esmiúço, nas minhas obras. Pudera: "Toda raça humana deve a sua vida a uma mulher". Não há motivo para que se faça vistas grossas para essa constatação.

Então, um brinde a todas.

Tim, Tim.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

CONFERÊNCIA DO ESTORIL 2011

RII DE JANEIRO


Ri de Janeiro, Rio.

Rii de Janeiro das lições de casa negligenciadas.
Maravilhosa festa de idiotices, sem fim.
Ria, ria mais de Janeiro, Rio.
Faça vistas grossas para todo Janeiro que traz, o novo ano.
Desfila a sua empáfia por sobre a miséria humana da sua gente.
Janeiro sepulta mais gente, até quando?

Enquanto esse estupro do meio ambiente não cessar.
Rio que foi maravilhoso quando da sua descoberta.
Mas, depois, é o que se vê.
Maquiagem espessa tentando disfarçar as imperfeições do seu rosto.
Plástica mal feita no seu corpo estragado e que, outrora, foi tão bonito.
Glúteo, glande, mamas, pélvis, curvas, relevo detonado.

Todo Janeiro é um Rio.
Todo Rio é um espetáculo patético de desmandos cruéis das autoridades,
Da população mascarada que afirma que o Rii é o Paraíso.
Qual nada!
Paraíso não tem lugar para barracos pendurados em seus Montes de Vênus.
Nem admite gordura nas paredes de suas artérias.
Depilação ininterrupta dos seus pelos, suas matas.
Quem mata as árvores, paga, alto preço. Paga com a vida.
Vida que, nem sempre, é de gente culpada.

Vai, então, Rii de Janeiro.
Continua rindo enquanto puder.
Ria enquanto a mão pesada da natureza não ceifar, desta feita, a sua vida.
Até lá, pode continuar rindo, Rii.
Ou toma vergonha nessa sua cara de pau,
Ou mata ou morri.